Fundação Odebrecht aposta no desenvolvimento do jovem e sua família para a criação de soluções sustentáveis

Por: GIFE| Notícias| 25/01/2016

Nos últimos 51 anos muitas mudanças ocorreram no país e a Fundação  Odebrecht – uma das mais antigas do Brasil e do mundo – atenta a esse movimento, vem direcionando seus esforços para as novas demandas sociais.

Se lá no início, em 1965, tinha como missão central assegurar fundo de previdência, com aposentadoria garantida, e gerar benefícios para os colaboradores da Construtora Norberto Odebrecht e suas famílias, hoje, a Fundação tem seu foco de atuação voltado às questões de interesse público, principalmente no desenvolvimento do jovem e sua família para a criação de soluções em conjunto com as comunidades locais, com base nas suas potencialidades e necessidades.

“No começo, a Fundação fomentava também prêmios e pesquisas para incentivar discussões que ajudassem o governo a resolver problemas sociais. Alguns anos de trabalho foram suficientes para perceber que não bastava fomentar ideias e apresentar soluções, pois o governo não tinha condições de colocá-las em prática sozinho. Essa constatação levou a Fundação a repensar seu papel, estimulada pelo desafio de desenvolver metodologias e estratégias de intervenção social na comunidade. Foi escolhido como foco a educação do adolescente para a vida, promovendo o protagonismo juvenil, e diversos projetos foram realizados em capitais brasileiras”, relembra Eduardo Odebrecht de Queiroz, presidente executivo da Fundação Odebrecht.

Desde 2003, a Fundação Odebrecht coordena, por exemplo, o Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade (PDCIS), com atuação concentrada no Mosaico de Áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia, região que reúne 11 municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano, onde vivem 285 mil pessoas. O PDCIS tem o desafio de tornar a região próspera, de forma socioeconômica e ambientalmente sustentável, fixando os jovens na zona rural, integrados a suas famílias.

Nessa perspectiva, o programa engloba iniciativas como as Casas Familiares Rurais. Nessas unidades de ensino, a metodologia utilizada é a Pedagogia da Alternância, em que os jovens passam uma semana em período integral na Casa Familiar, com aulas na sala e no campo, e duas semanas na propriedade da família, aplicando os novos conhecimentos, sob o acompanhamento e a orientação de monitores especializados. Cerca de 950 jovens já foram ou estão sendo beneficiados pelas unidades de ensino. Além das Casas Familiares, também está inserido nesse contexto o Colégio Casa Jovem – instituição na qual os alunos recebem uma educação formal adaptada à realidade do meio rural.

Além disso, cerca de 850 agricultores familiares são beneficiados por meio das Cooperativas Estratégicas, nas quais acessam tecnologias que possibilitam ampliar a produtividade e agregar valores econômicos e sociais aos produtos. Eles contam ainda com o apoio na comercialização, por meio de parcerias para a venda dos produtos.

O PDCIS já foi reconhecido pela ONU ao conquistar o Prêmio ao Serviço Público das Nações Unidas 2010 na categoria “Melhorando a participação cidadã nos processos de decisões públicas através de mecanismos inovadores”.

Além do PDCIS, a Fundação Odebrecht coordena outras duas iniciativas: o Programa Editorial – livros da Tecnologia Empresarial Odebrecht (TEO), sendo responsável pela publicação e comercialização dos livros em três idiomas, assim como o Programa Tributo ao Futuro, no qual os colaboradores da Organização Odebrecht e empresas parceiras destinam parte do imposto de renda para os Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA).

Aprendizados

Eduardo Odebrecht de Queiroz destaca que, entre os diversos aprendizados nestas cinco décadas de atuação no país, o principal deles foi a certeza da importância do estímulo e da construção da governança participativa – sociedade civil, iniciativa privada e poder público – no processo de promoção do desenvolvimento social sustentável.

“Para chegar até aqui, foi necessário absorver erros, conviver com poucos resultados imediatos e fortalecer a certeza de que problemas podem ser transformados em oportunidades, desde que enfrentados em suas causas. A abrangência dos programas coordenados pela Fundação, como o PDCIS, e seus avanços levam naturalmente à demanda de novas, múltiplas e mais complexas ações. Estas ultrapassam o domínio e a capacidade da instituição, evidenciando-se a necessidade de se buscar ainda mais parcerias integradas e interativas, envolvendo habilidades e responsabilidades dos setores público e privado, com competências próprias e exclusivas”, ressalta.

Em 2015, mais de 350 comunidades estiveram envolvidas nas ações coordenadas pela Fundação Odebrecht, beneficiando diretamente 30 mil pessoas e, indiretamente, 285 mil.

A respeito dos planos futuros, o presidente da Fundação aposta no fortalecimento das relações com parceiros e investidores sociais (incluindo as empresas que compõem os negócios da Organização Odebrecht), por meio da comunicação qualificada e da aplicação e prestação de contas dos recursos captados para os projetos apoiados.

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