Fundação Orsa mantém investimento no Vale do Jari

Por: GIFE| Notícias| 14/01/2008

Pouco mais de um ano após o início das atividades do Projeto Curauá, no Vale do Jari, os primeiros resultados já começam a aparecer. O compromisso do Grupo Orsa com a sustentabilidade da Amazônia se fortaleceu ainda mais quando os 15 pequenos agricultores que fazem parte do projeto iniciaram em agosto do ano passado a colheita das folhas do curauá para o desfibramento. Juntos, os agricultores deverão produzir aproximadamente 11 toneladas de fibra da planta nesta primeira colheita.

A recompensa pelo esforço já se iniciou. Os agricultores do Km 30, onde a atividade de colheita e desfibramento começou, receberam os primeiros pagamentos: o equivalente a R$ 400 por mês. Cada um deles plantou meio hectare de curauá em julho de 2006, uma média de 12.500 plantas, que totaliza 187.500 mil mudas em 7,5 hectares.

E o projeto não pára de crescer. Mês passado, a Fundação Orsa, com apoio da Prefeitura de Almeirim e da Pematec-Triangel, comprou outras 200 mil mudas e envolveu mais 16 agricultores no plantio de 8,5 hectares, além da manutenção e ampliação da área plantada no ano anterior. A expectativa é de que, após o segundo ano de plantio, estes 16 agricultores dupliquem a área plantada e passem a colher 16 hectares de curauá, gerando 64 toneladas de fibra por ano. O montante seria equivalente a R$ 256 mil ou uma renda bruta anual de R$ 16.000 para cada agricultor.

Para que este projeto se tornasse realidade foi estabelecida uma parceria entre a iniciativa privada e o poder público. A fundação, além de comprar as mudas, é responsável pelo assessoramento técnico do projeto. A Prefeitura de Almeirim apoiou o transporte das mudas enquanto a Pematec-Triangel, localizada em Santarém e filial de uma tradicional fornecedora da indústria automobilística sediada em São Bernardo do Campo (SP), compra toda fibra produzida pelos agricultores.

O curauá é uma planta de origem amazônica, de fácil cultivo, que produz uma fibra resistente, leve e biodegradável que vem sendo utilizada pelas principais indústrias automobilísticas do país em autopeças como tetos, tampas de porta-malas, laterais de portas e isoladores acústicos.

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