A oficina faz parte do projeto “Comunidade na Tela” e contou com a participação de estudantes e interessados em produção de conteúdos

Foto: Leonardo Matheus

Nesta segunda-feira (13), a Fundação Rede Amazônica ofereceu uma oficina de documentário para o Instituto Rebbú, premiado nacionalmente no Prêmio LED (Luz na Educação), da Rede Globo. A oficina faz parte do projeto Comunidade na Tela, do Instituto. Durante a visita, os alunos do projeto foram apresentados a conceitos e exemplos básicos da produção documental, com o cineasta e Gerente de Conteúdos Especiais da Fundação Rede Amazônica, Anderson Mendes.

“Essa palestra falando sobre produção audiovisual focando em documentário, foi uma oportunidade de contar um pouquinho da minha experiência e trocar conhecimento com esses jovens do projeto para que eles possam ganhar mais conhecimento e quem sabe se tornem futuramente bons produtores audiovisuais”, destacou Anderson Mendes.

O projeto Comunidade na Tela tem como objetivo formar documentaristas populares na cidade de Manaus, focando na formação de comunicadores periféricos, pessoas pretas e indígenas. Os alunos passam por uma trilha de conhecimento de 50 horas de aulas e mentorias em formato híbrido.

“O projeto acontece pela primeira vez presencial aqui no Amazonas, a gente abre essa oportunidade para formar novos produtores de audiovisual e prover essa oportunidade a jovens que não tem acessibilidade e não tem o valor para realizar o curso de forma paga”, destacou Raline Pontes, diretora de comunidades do Instituto Rebbú.

Dani Maresia de 21 anos é estudante de dança da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), ela trabalha como vídeomaker e fotografia, para ela participar da palestra na Fundação Rede Amazônica foi uma oportunidade única.

“Eu acho muito interessante conhecer novas inspirações e saber que muitas das coisas que a gente viveu até hoje surgiram daqui e ter como referência essas pessoas que já trabalham com isso é um grande momento”, destacou a jovem.

O Prêmio LED – Luz na Educação tem o propósito de mapear, reconhecer e amplificar as práticas que estão potencializando o futuro da educação no Brasil. Os critérios de qualificação das iniciativas se baseiam em quatro principais pilares que se aderem à lógica do Prêmio: Inovação, Impacto, Escala e Replicabilidade e Rigor Metodológico. 

Foto: Divulgação Instituto Rebbú

“Para a Fundação Rede Amazônica, é um prazer se aproximar de uma instituição que, apesar de tão recente, já tem destaque nacional agindo localmente com pilares completamente voltados ao desenvolvimento da mulher. O projeto Comunidade na Tela é uma forma de entender que o audiovisual é uma ferramenta potente para retratar, mas também para que comunitários enxerguem a si mesmos como parte da sociedade e agentes de mudança”, destacou Maria Cecília Costa, Coordenadora de Inovação da Fundação Rede Amazônica.

Sobre o Instituto Rebbú:
O Instituto Rebbú tem como missão reduzir as desigualdades sociais e de gênero através dos pilares de educação, empreendedorismo e sustentabilidade. Em 2023, foi premiado com o Prêmio Movimento LED – Luz na Educação na categoria Organizações, com o projeto Não à Pobreza Menstrual, que permite que mulheres tenham renda a partir da confecção de absorventes ecológicos distribuídos em suas comunidades. O projeto já impactou diretamente mais de 1.000 mulheres em seis estados brasileiros.

Sobre a Fundação Rede Amazônica:
A Fundação Rede Amazônica, braço institucional do Grupo Rede Amazônica, atua há 38 anos com os objetivos de capacitar pessoas, articular parcerias, desenvolver projetos e programas, contribuindo com a proteção e desenvolvimento da Amazônia. Desde 2019, encerrou as operações como escola de ensino técnico e, hoje, atua no fomento e articulação de causas socioambientais e culturais.