Fundação Roberto Marinho premia ações pela cultura de paz

Por: GIFE| Notícias| 04/07/2005

Aconteceu na última quinta-feira (30/6), no Rio de Janeiro, a entrega do Prêmio Roberto Marinho – Cultura de Paz, promovido pela Fundação Roberto Marinho e a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Lançada no final de 2004, a iniciativa busca destacar o trabalho de instituições e pessoas que trabalham pela justiça social e combatem a violência.

Para isso, são avaliados diversos valores, atitudes e modos de comportamento que promovam o respeito aos direitos humanos, à educação e à mobilização para a não violência, a justiça, o envolvimento comunitário e a solidariedade. Para o processo de seleção, foram convidadas 14 instituições com atuação nacional, que indicaram os concorrentes.

Foram escolhidos cinco nomes, submetidos à avaliação de um júri especial formado pelo ministro Nilmário Miranda, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, a ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, o rabino Henry Sobel, o diretor-executivo da ONG Viva Rio, Rubem César Fernandes, e a diretora técnica da Unesco no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto.

A comissão julgadora decidiu contemplar dois finalistas: o frei Henri Burin de Roziers e o Instituto Sou da Paz. O primeiro, frei e advogado francês integrante da Pastoral da Terra, dedica-se à defesa dos sem-terra e à luta contra o trabalho escravo. Em 1995, recebeu a Legião de Honra, uma das mais importantes condecorações da França.

Já o Instituto Sou da Paz, criado em 1999 e sediado em São Paulo, surgiu a partir da campanha Sou da paz pelo desarmamento, iniciativa de jovens universitários preocupados com o crescimento da violência urbana. A organização realiza projetos de promoção da cidadania e de justiça e segurança pública.

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