GIFE apresenta uma nova identidade visual

Por: GIFE| Notícias| 14/12/2011

GIFE apresenta uma nova identidade visual

Como resultado do processo de reposicionamento de marca conduzido há mais de um ano, o GIFE lança oficialmente, para todos os seus públicos, uma nova identidade visual. O novo logo é mais moderno, fluído e contemporâneo, enquanto a assinatura “”Pelo Impacto do Investimento social”” explica de forma simples e direta a nossa missão.

Assim, todos os serviços disponibilizados pelo GIFE à sociedade também irão acompanhar inovações e mudanças, como o portal e o informativo semanal redeGIFE, que receberam nova cara e formato.

A mudança tem como pano de fundo as transformações nacionais e internacionais que impactaram direta ou indiretamente o setor do investimento social.

Seja o destaque do Brasil no mundo, os escândalos envolvendo ONGs e governo, o enriquecimento do país (19 novos milionários ao dia), seja a importância crescente dada a questões sociais e ambientais por empresas e pela sociedade, tudo isso traz profundas reflexões ao trabalho do GIFE, sobre o nosso papel frente à sociedade e à causa.

A nova identidade visual é, assim, um reflexo de muitas mudanças, que estabelecem Novas Fronteiras para o Investimento Social, e que serão mais exploradas por nós no ano de 2012.

Clique aqui e assista ao vídeo de 2 minutos, produzido em parceria com a REPENSE Comunicação, sobre a mudança da nossa marca.

Link para o clique aqui: http://dados.repensedigital.com/GIFE/video


Visão para o Futuro

A nova identidade visual também se inspira no ideal do GIFE para o setor. A Visão para o Investimento Social em 2020 busca um campo relevante e legítimo, abrangendo diversos temas, regiões e públicos, formado por um conjunto sustentável e diversificado de investidores.

“Ele foi elaborado de forma participativa, não apenas com associados à Rede GIFE, mas também com organizações sociais convidadas a participar dos quatro encontros que fundamentaram todo o material”, explica o secretário-geral do GIFE, Fernando Rossetti.

A visão para o setor foi elaborada a partir de três grandes eixos temáticos:

– Relevância e Legitimidade

– Abrangência (temática e geográfica)

– Diversidade de investidores

O primeiro está relacionado à atuação dos investidores sociais que, segundo Rossetti, deve ser reconhecida como relevante pelo público envolvido e pela sociedade em geral. “A legitimidade social só se constrói se o setor tiver relevância”, argumentou.

Para isso, as organizações devem aprimorar seus indicadores de gestão e transparência, que servirão de base para a elaboração de estratégias de interlocução com a sociedade.

Já o segundo eixo, o da Abrangência, tem como base o fato de que o investimento social de origem privada está concentrado tanto regionalmente como tematicamente. “Por um lado, o investimento está centralizado no Sudeste e no Sul do Brasil. De outro, há temáticas mais consensuais – como educação, saúde, cultura e juventude – que deixam alguns assuntos e públicos descobertos”, acredita.

Para assegurar essa abrangência é necessário ampliar a prática de doação e diversificar as estratégias de investimento. No entanto, Rossetti lembra que há um complicador nessa questão: a predominância do investimento corporativo, em comparação ao familiar ou comunitário.

“O investimento corporativo, mesmo o mais sofisticado e voltado ao bem comum, tem um limite: a própria marca. É muito raro uma empresa se envolver em causas ou ações sociais que podem gerar conflitos e polêmicas. Assim, é uma tendência destinar recursos a fins consensuais como educação e cultura, cujo potencial de risco é muito menor a temas como reforma agrária e defesa dos direitos humanos”, argumenta.

Assim, o terceiro eixo temático, dedica-se a alterar esse contexto e estimular a diversidade do setor da filantropia no Brasil. Pesa para os próximos 10 anos, fomentar um ambiente mais propício para a criação de fundações independentes, sejam elas comunitárias, individuais ou familiares.

Como ações prioritárias, o documento defende, por exemplo, incidir no marco regulatório no terceiro setor. “A legislação brasileira não incentiva a criação dessas formas de filantropia. Pelo contrário, além de toda a burocracia, taxam sua criação”, lembrou Rossetti.

Na equação do secretário-geral, e de todas as organizações que colaboraram com o GIFE na construção da Visão, quanto maior a diversidade de fundações, maior será a diversidade de temas a serem beneficiados. “Em países em que a filantropia é madura, são os indivíduos, famílias e as organizações independentes que financiam temas de pouco consenso”, concluiu.

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