No próximo dia 25 de outubro, a Fundação André e Lucia Maggi (FALM) em parceria com o GIFE realizará um jantar filantrópico em Cuiabá (MT). O evento exclusivo reunirá CEOs, empresários e filantropos para um diálogo sobre a importância da filantropia e do investimento social privado no Brasil. Com o tema ‘Jornadas Pessoais na Filantropia’, o jantar visa sensibilizar e mobilizar líderes para o impacto social estratégico.

O Centro-Oeste é o território com o segundo maior número (49%) de organizações respondentes do Censo GIFE 22-23 por região de atuação, atrás apenas do Sudeste, que lidera com 72%.

Ainda de acordo com os números da segunda edição da Pesquisa Doação Brasil, publicada em 2020 pelo IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social), a região é um grande espaço a ser conquistado quando o assunto é doar. Isso porque possui a menor proporção de doadores do país – apenas 27% da população doa, enquanto a média nacional é de 37%. O levantamento mostra ainda que 17% dos centro-oestinos concordam totalmente com a frase “só doa quem tem peso na consciência”, quando a média de concordância nacional é de 12%. 

A publicação do IDIS explica que a origem dessas convicções pode ter relação com o fato de não entenderem claramente o papel das organizações na sociedade, conforme admitido por 37% deles. Falta de entendimento que leva à desconfiança, já que a população do Centro-Oeste é a que menos percebe que “a ação das ONGs leva benefícios a quem realmente precisa”, apenas 37%. Mas com o tempo, o estímulo à cultura de doação tem encontrado brechas. Segundo dados atualizados do Mapa das OSCs, plataforma do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Centro-Oeste foi a região que registrou o maior crescimento de presença de Organizações da Sociedade Civil (OSCs) ativas (11%) no país em 2023. 

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