GIFE qualifica gestores de Fundações e Institutos Empresariais
Por: GIFE| Notícias| 11/11/2011O GIFE e o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) promovem nos dias 24 e 25 de novembro, em São Paulo, o Curso de Governança para Fundações e Institutos Empresariais (FIEs), criado para qualificar gestores de responsabilidade social, investimento social ou sustentabilidade de grandes empresas, além de consultores interessados no tema, conselheiros, executivos e administradores de FIEs.
“”A abordagem da qualificação está centrada em quatro perspectivas centrais (conceitual, jurídico, organizacional e estratégico) e levará a discussões a partir de casos a serem apresentados, tal como com a troca de experiências entre os participantes”, afirma o o secretário-geral do GIFE, Fernando Rossetti.
Segundo ele, os executivos e conselheiros de FIEs que participarem do curso terão condições de aprender com os demais e de identificar os pontos prioritários de melhoria na governança de suas organizações. “E para os executivos de empresas que pretendem criar sua fundação ou seu instituto, o curso é ainda mais interessante: poderão aprender antes de fazer, evitando assim que suas empresas desperdicem recursos ou levem anos para aprender com seus próprios erros.””
Além de discutir a importância da governança e seus benefícios e os princípios que devem nortear os órgãos responsáveis por ela, a programação do curso também irá problematizar a relação entre os institutos e fundações e suas mantenedoras e analisar boas práticas de gestão e prestação de contas.
Com carga horária de 16 horas, o curso será realizado na sede do IBGC (Av. das Nações Unidas, 12.551, 25º andar – conjunto 2508), em São Paulo. Investimento: R$ 1.640,00 (associados IBGC e GIFE) e R$ 2.050,00, não-associados. Veja condições de pagamento.
Conteúdo
Introdução a Governança Corporativa
– O que é GOVERNANÇA. Histórico,conceito, princípios e aplicações.
– Benefícios da boa governança: Por quê? Para quem?
Desafios da Governança de FIE’s
– Aplicação dos princípios de Governança Corporativa para organizações sem fins lucrativos.
– Dilemas e Questões.
– Benefícios da boa governança em FIE’s.
– Riscos da má governança para FI Es ou para a Empresa mantenedora.
– O Guia das Melhores Práticas de Governança para FIEs.
Missão e Titularidade / Legislação
– Regulação e autorregulação.
– Principais partes interessadas: controladores, mantenedores.
– Instituidor da Fundação.
– Assembléia de Associados.
– Boas práticas na elaboração de estatuto.
– O que é obrigatório por lei e o que é autorregulação?
– Responsabilidade dos administradores.
– Certificados, Títulos, Isenções e Imunidades.
Conduta e Conflito de Interesses
– Interesse público X interesse da mantenedora.
– Código de conduta.
– Políticas sobre contribuições, doações e uso dos incentivos fiscais.
– Transações com partes relacionadas.
– Práticas permitidas do ponto de vista legal e condenáveis do ponto de vista ético/social?
Os Dilemas da Governança na Prática
– Governança de uma fundação empresarial com mantenedor estrangeiro.
– Potenciais conflitos de int eresse.
Conselho
– Conselho: Missão, atribuições, composição e papel do conselheiro.
– Segregação das funções de presidente do conselho e executivo principal.
– Relacionamento com os demais órgãos.
– Condução das reuniões.
Órgãos de Controle
– Conselho Fiscal: dever de diligência e composição, agenda e relacionamento com demais órgãos de controle.
– Auditoria: Independência da mantenedora.
– As diversas auditorias e seu poder de aumentar a credibilidade.
Prestação de Contas
– Legitimidade e Transparência.
– Prestação de contas financeira, programática e operacional.
– O que publicar e para quem.
– Bons exemplos de Prestação de Contas de FIEs.
Gestão e Estratégia
– O papel do Conselho, CEO e dos executivos na construção e controle de um Sistema de Gestão eficiente.
– As etapas para a construção de um Sistema Gestão.
– O Sistema de Ges tão como instrumento de controle da organização pelo Conselho.
– O conceito de Estratégia aplicado às FIEs.
– A Comunicação entre Conselho e Gestão.
– Como o Conselho pode acompanhar os projetos estratégicos da organização como forma de assegurar a implementação da Estratégia.
– Relação entre a estratégia da FIE e da empresa mantenedora.
Estudos de Caso
Consultores
Sérgio Mindlin
Presidente do Conselho Deliberativo (2009-2012), fundador e membro do Conselho do Instituto Ethos desde 1998. Diretor Presidente da Fundação Telefônica no Brasil (1999-2011), responsável por sua implantação, definição estratégica e estruturação programática, concentrou-se na promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Sócio Diretor da Ação Responsável, consultoria dedicada a investimento social privado e responsabilidade social empresarial. Fundador e membro do Conselho Deliberativo do Instituto Akatu. Membro do Conselho Curador da Fundação Roberto Marinho, da Fundação Orsa e do Conselho Estratégico do CEATS – Centro de Empreendedorismo Social e Administração do Terceiro Setor. Doutor em Administração pela FEA-USP (2009) – tese: “Governança de Fundações Empresariais – Um estudo exploratório”, engenheiro de produção (Poli – USP, 1969), mestre em Comportamento Organizacional (Universidade de Cornell – EUA, 1974). Foi fundador e Coordenador do PNBE – Pensamento Nacional das Bases Empresariais e presidente do Conselho e Diretor Presidente da Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança. Foi Diretor Presidente (1993-1996), membro do Conselho de Administração e Diretor da Metal Leve S.A, uma multinacional brasileira fabricante de autopeças de precisão, durante 22 anos. Casado, 3 filhos, 2 enteadas, 6 netos.
Eduardo Szazi
Eduardo Szazi é sócio fundador de Szazi Bechara Advogados, atuante nas áreas de Terceiro Setor, Meio Ambiente e Negócios Sustentáveis. É consultor jurídico do GIFE – Grupo de Institutos, Fundações e Empresas, professor de Direito do Terceiro Setor da Fundação Getúlio Vargas (EAESP/SP e ISAE/PR) e Fundação Instituto de Administração (FEA/USP), e membro da International Society for Third Sector Research, de Londres, Inglaterra e do Advisory Board do International Center for Non-profit Law, de Washington DC, EUA. É bacharel em Direito pela Universidade São Paulo e pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Autor entre outras obras, do livro “”Terceiro Setor: Regulação no Brasil”” (Editora Fundação Peirópolis).
Eleno Paes Gonçalves Junior
Eleno Gonçalves Jr. é formado em administração de empresas pela EAESP/FGV (1999) e especializou-se em Gestão de Iniciativas Sociais pela UFRJ (2002). Possui doze anos de atuação como administrador em organizações de diferentes perfis, como o Grupo Pão de Açúcar, o Museu de Arte Moderna de São Paulo, a Cidade Escola Aprendiz (COMGÁS) e outras, atuando tanto em áreas administrativas e financeiras, quanto nas áreas de gestão de pessoas, planejamento, projetos e da qualidade. De 2007 a 2011 foi gerente institucional do GIFE. Coordenou a 1a edição do “”Guia das Melhores Práticas de Governança para Fundações e Institutos Empresariais”” (IBGC e GIFE, 2009) e participou do Board da elaboração do “”Investment Management Code of Conduct for Endowments, Foundations, and Charitable Organizations”” (CFA Institute, 2010). Atualmente é superintendente adjunto de operações do IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.
Armando Matiolli Filho
Diretor da mapsandmetrics empresa de consultoria especializada em Estratégia Empresarial, Governança Corporativa e Balanced Scorecard. Executivo por mais de 25 anos, quando ocupou cargos como Presidente ou Diretor Geral em empresas como: Klabin, Saint Gobain e Cerâmica Gyotoku. Engenheiro Industrial pela FEI e Pós Graduado em Administração de Empresas pela FGV-SP, onde lecionou Estratégia Empresarial. Atualmente leciona Estratégia Empresarial e Balanced Scorecard nos cursos de MBA e Pós-MBA da FIA. Como consultor tem prestado serviços de consultoria e treinamento para empresas dos mais diversos setores tais como: Telecom, Bancos, Metalurgia, Auto Peças, Saúde, Educação, Farmacêutica, Institutos e Fundações, Hospitais, Alimentação, Tecnologia da Informação, Agro Indústria, Centros de Tecnologia, Engenharia e Construção Civil, Máquinas e Equipamentos, Energia, etc.