Governo quer converter dívida externa em programas educativos

Por: GIFE| Notícias| 08/05/2006

A exemplo do que fizeram países da América Latina, o governo brasileiro quer converter parte da dívida externa em projetos para a melhoria da educação. O primeiro passo ocorreu na última semana, quando o presidente Lula assinou um acordo de cooperação internacional.

O documento aprova a Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI) como assessora do Brasil na conversão da dívida de US$ 3 bilhões. O valor faz parte da dívida contraída com o Clube de Paris – instituição informal constituída por 19 países desenvolvidos – em investimentos na área educacional, especialmente projetos para o Ensino Fundamental.

Para incentivar os demais credores, a Espanha abriu negociações para que US$ 15 milhões em dívidas brasileiras sejam usados na construção de escolas e formação de professores de espanhol para a rede pública. Até agora, o governo espanhol perdoou US$ 360 milhões em troca de investimentos em educação em alguns países da América Latina.

De acordo com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), para alcançar em 2015 as metas de educação será preciso que os governos da região invistam nada menos que US$ 149 bilhões.

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