Publicação, que conta com a parceria da Fundação FEAC, propõe caminhos para abordar gênero no ambiente escolar de forma acolhedora, reflexiva e politicamente engajada

A Ação Educativa acaba de lançar a 2ª edição do guia “Por que discutir gênero nas escolas?”, publicação que propõe caminhos para abordar a temática de gênero no ambiente escolar de forma acolhedora, reflexiva e comprometida com a justiça social e com a equidade. O material é um produto do projeto Equidade de Gênero, de realização da Ação Educativa em parceria com a Fundação FEAC, no município de Campinas. A iniciativa foi pensada como uma ferramenta para educadores, jovens, coletivos e demais interessados em fortalecer a discussão sobre gênero em espaços educativos.

O guia, produzido inicialmente em 2016 e atualizado agora em 2025 para esta segunda edição, é composto por 34 páginas coloridas e de fácil leitura, que trazem informações sobre os conceitos que envolvem a temática, as violências que podem atingir os gêneros e as identidades, a evolução da sigla LGBT e da bandeira do movimento, autocuidado e atenção aos relacionamentos abusivos. 

“A discussão de gênero na escola não é um tema menor ou secundário. Ela atravessa a vida de estudantes, influencia as relações no ambiente escolar e contribui para a construção de sociedades mais justas. Este guia chega para ser uma ferramenta segura, acessível e potente para educadores, jovens e coletivos que acreditam na escola como espaço de transformação social”, afirma Denise de Oliveira, que atua nos projetos de juventude e de educação da Ação Educativa.

Além de abordar conceitos fundamentais e apresentar referências, a nova edição também traz sugestões de atividades e propostas pedagógicas que podem ser adaptadas a diferentes contextos escolares e comunitários. Para Denise, “este guia reafirma o compromisso coletivo de pensar a escola como um espaço de proteção, de direitos e de respeito à diversidade. Queremos que ele circule, que se multiplique nas salas de aula, nas reuniões de grêmio, nos coletivos e nas redes de proteção. Porque falar de gênero nas escolas é falar de direitos humanos, de dignidade e de futuro”, conclui.

Para Jair Resende, superintendente socioeducativo da Fundação FEAC, discutir a equidade de gênero é essencial para construir uma sociedade mais justa, onde todas as pessoas tenham as mesmas oportunidades de se desenvolver e contribuir para a transformação social. “As crianças e jovens são atores essenciais para que haja um diálogo aberto apoiado por informações corretas que ajudam a formar cidadãos mais empáticos e conscientes dos potenciais e do respeito que todas as pessoas precisam receber”.

O guia pode ser acessado diretamente no link bit.ly/guia-genero-escola ou nos sites da Ação Educativa (acaoeducativa.org.br/) e da Fundação FEAC (https://feac.org.br/)

SOBRE A AÇÃO EDUCATIVA

Fundada em 1994, a Ação Educativa é uma associação civil sem fins lucrativos que atua nos campos da educação, da cultura, da juventude, da tecnologia e do meio ambiente na perspectiva dos direitos humanos.  

Para tanto, realiza atividades de formação e apoio a grupos de educadoras/es, jovens e agentes culturais. Integra campanhas e outras ações coletivas que visam à garantia desses direitos. Desenvolve pesquisas e metodologias participativas com foco na construção de políticas públicas sintonizadas com as necessidades e interesses da população. 

É sua missão a defesa de direitos educativos, culturais e das juventudes, tendo em vista a promoção da democracia, da justiça social e da sustentabilidade socioambiental no Brasil.

Conheça mais em: https://acaoeducativa.org.br/.