A Coalizão pelos Fundos Filantrópicos em parceria com o IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social) lançou recentemente o Anuário de Desempenho de Fundos Patrimoniais 2021. 

A publicação se dispõe a responder perguntas pouco aprofundadas sobre o tema, como: os rendimentos são efetivamente expressivos? Como os recursos são alocados ou qual o modelo de governança estabelecido?

O material apresenta informações inéditas sobre fluxo de caixa, alocação de investimentos financeiros, rendimentos e governança. Além de gráficos e análises a partir de um questionário realizado com os gestores de 40 fundos patrimoniais ativos no Brasil, com objetivo de contribuir para que eles aprimorem e avaliem o desempenho dos próprios endowments.

Regulamentados através da Lei nº. 13.800 de 2019, os fundos patrimoniais tem como objetivo contribuir para a sustentabilidade de longo prazo de OSCs, funcionando como alternativa de fonte de receita para instituições do terceiro setor e até universidades.

Entre os dados que constam no levantamento está que, nos três anos analisados (2019, 2020 e 2021), o volume de investimentos em projetos socioambientais soma quase R$ 650 milhões. Outro destaque é que as causas que contam com maior número de fundos apoiadores são Educação, Ciência e Tecnologia e Cultura. Até dezembro de 2021, os 40 fundos analisados somavam patrimônio de aproximadamente R$ 13 bilhões

O Anuário conta com o apoio de investidores como a  Fundação José Luiz Egydio Setúbal, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Pragma Gestão de Patrimônio, Santander e Umane.