Instituto Claro promove debate virtual via web

Por: GIFE| Notícias| 24/08/2009

Para ampliar o espaço de discussão e disseminação de um novo olhar para a educação, relacionado às novas tecnologias e a novas formas de aprender, o Instituto Claro abre o debate virtual sobre o tema “”Inclusão Digital, Redes Sociais e Inclusão Social””. Por meio do Portal do instituto, os interessados poderão contribuir com seus comentários, opiniões e reflexões.

O debate começou presencialmente durante o 2º Fórum do Instituto Claro, que aconteceu no dia 7 de agosto. O evento contou com a participação de Roseli de Deus, da POLI-USP, e de Sérgio Amadeu, da Faculdade Cásper Líbero, com moderação de Mílada Gonçalves, do CENPEC (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária). A partir de hoje, o vídeo na íntegra do 2º Fórum, que também contou com cobertura ao vivo pelo Twitter, pode ser acessado no Portal.

Dentre os pontos abordados pelos debatedores, destacou-se a questão das redes sociais. “”Não precisamos pedir autorização para ninguém para criar algo na rede. A Internet possui arquitetura aberta, é uma obra colaborativa e inacabada””, afirmou Amadeu, ao ressaltar a interação entre os usuários e a diversidade digital que a Internet proporciona. “”Se formos pesquisar quais sites são os mais acessados, vamos encontrar o Facebook, Orkut, Wikipedia, YouTube, que são exemplos colaborativos, que permitem a participação direta do internauta””, complementa.

Já Roseli acredita que é necessário induzir professores e alunos a fazerem um esforço colaborativo na rede para diagnosticar problemas e necessidades. “”Coisas que sonhamos podem estar na web e nem sabemos, e isso vale para alunos, professores. Essa oportunidade de descobrir soluções para problemas é que não podemos deixar escapar.”” A professora ainda menciona o uso das novas tecnologias no aprendizado: “”O uso do celular ainda é visto como algo ruim na sala de aula. Por que não usar essa ferramenta para fazer algo interessante? Como aproveitar a tecnologia que temos?””.

Os debatedores também foram enfáticos ao afirmar que não faz sentido pensar em desenvolvimento humano dissociado da inclusão digital. Para eles, embora a tecnologia não comande a sociedade, quem não puder se fazer atuante na rede vai ter as suas condições culturais e econômicas bastante dificultadas.

Participe das discussões em:www.institutoclaro.org.br.

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