O Instituto GTech iniciou, em abril, uma série de atividades que dão continuidade à sua articulação por uma política de arte-cidadania para o país. Serão promovidos, gratuitamente, encontros, cafés culturais, palestras, workshops, exposições, oficinas de arte e cursos, que contemplarão estudiosos, especialistas e interessados nos temas.

O Projeto Código Aberto teve início no dia 16 de abril e oferecerá mensalmente oficinas artísticas temáticas gratuitas para a população do centro de São Paulo. A primeira foi sobre mosaico, na qual cerca de 30 pessoas aprenderam a origem e as técnicas desta prática, além de produzirem obras em madeira e azulejo, com material fornecido pelo instituto.

No próximo dia 21 de maio acontece a de fotografia e, em 11 de junho, a de animação em flash. O projeto continuará no segundo semestre, com oficinas sobre outras manifestações artísticas, como música eletrônica, poesia, produção de website, ferramentas livres de manifestações online (e-mails, blogs, e-groups, fotologs, fóruns), fanzine, contação de histórias e artes performáticas.

As obras produzidas nesses encontros – realizados sempre sob supervisão de um orientador – devem se consolidar numa exposição anual na própria sede do Instituto GTech.

Encontros – A série Encontros de Arte-Cidadania 2005 teve início no dia 6 de abril, com um debate sobre “”Arte e Acessibilidade””. Foram abordados o acesso da população às manifestações artísticas e os aspectos econômicos, sociais e culturais que interferem na interação e proximidade das pessoas com a arte. A discussão continuou dois dias depois, com o Café com Leitura. O grupo fixo de estudos, formado por 15 pesquisadores, professores e estudantes de arte e cultura, deve se reunir quinzenalmente, até o final do ano, para analisar e discutir textos e vídeos sobre arte e linguagem, arte-educação, cultura e política cultural.

Na última quarta-feira (4/5), a série tratou de “”Arte e Mídia””, abordando as demandas das diversas camadas da população por manifestações artísticas, constatando se a mídia de massa contempla todas essas necessidades. O próximo encontro será no dia 1º de junho, sobre “”Arte e Cultura Popular””, no qual serão investigadas a importância, as manifestações, as fronteiras e as especificidades da arte popular.

Os Encontros de Arte-Cidadania e o Café com Leitura são iniciativas do Centro de Estudos em Arte-Cidadania (CEAC) do Instituto Gtech. Em outubro do ano passado, os Encontros foram realizados na loja Fnac e reuniram representantes de organizações como Instituto Ayrton Senna, Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, Museu de Arte Contemporânea, Meninos do Morumbi e Casa do Zezinho. Mediados pela jornalista Mona Dorf, eles apresentaram experiências que utilizam os princípios de arte-cidadania nas comunidades, visando o desenvolvimento humano. Artigos dos doze expositores participantes do evento farão parte do livro Arte-Cidadania: Reflexões sobre Participação Cultural e Desenvolvimento Social.

Curso – Na última segunda-feira (2/5), teve início o curso Arte Pra Quê? – Um Olhar sobre a Arte Hoje e Sempre. Coordenado pela historiadora, artista plástica e arte-educadora Maria Helena Carvalhaes, um grupo de cerca de 30 estudantes, professores, pesquisadores e interessados do público em geral abordará e se aprofundará no conceito de arte e suas manifestações, segundo diferentes movimentos, entre eles Renascimento e Arte Contemporânea.

As inscrições para participação nos eventos, que acontecem na sede do Instituto (Alameda Nothmann, 1029 – Campos Elíseos), podem ser feitas pelo telefone (11) 3825-6600 ou pelo e-mail [email protected]. Outras informações estão disponíveis no site www.institutogtech.org.br.