“Mais do que apenas gerenciar equipamentos públicos culturais, as organizações sociais neste campo têm muito o que contribuir e atuar de forma mais propositiva e proativa para impactar em políticas públicas. Precisamos ter essa compreensão da função social das entidades culturais e colocar à disposição da sociedade todo o conhecimento já acumulado no setor”.

A opinião de Claudia Worms Taddei, vice-presidente do Conselho do Instituto Pensarte, traz as principais motivações da organização e que serão a base para o debate “O caráter público do investimento cultural privado” a ser oferecido durante a programação aberta do Congresso GIFE.

A proposta do encontro será discutir sobre a importância de se pensar o investimento cultural transcendendo a abordagem ferramental e os mecanismos de financiamento à cultura. “Como as organizações sociais compreendem seu papel social e compromisso com a sociedade? Como contribuem com a construção de agendas públicas? Estabelecem relações participativas e transparentes com seus públicos?”, serão algumas das perguntas a serem debatidas.

Segundo Claudia, há muitos temas comuns entre o campo cultural e o ISP, principalmente neste aspecto da relação público-privada, afinal, são instituições privadas, mas que têm finalidade pública. Assim, questões-chave como participação, transparência e governança são fundamentais.

O debate contará com a presença de atores sociais diversos, como o especialista Leonardo Brant; Marcelo Araújo, Secretário de Cultura do Estado de São Paulo; Ricardo Piquet, presidente do IDG (Instituto de Desenvolvimento e Gestão); entre outros convidados.

A atividade será no dia 31 de março, às 19h, e não exige inscrição prévia.