Flavia Nunes*

Enquanto estudos do Banco Mundial revelam que 50% da população brasileira desempregada é composta por jovens de 16 a 24 anos, o Instituto Rogerio Steinberg investe na educação de adolescentes e jovens para que, cada vez mais, não façam parte dessa estatística. Os números revelam a grandiosidade do trabalho, no qual mais de 20 mil alunos de escolas públicas e instituições filantrópicas já foram beneficiados, e muitos destes já estão em cursos profissionalizantes, superior e/ou inseridos no mercado de trabalho.

O diferencial do IRS encontra-se em um dos seus programas – “”Desenvolvendo Talentos””, cujo compromisso vai além de ações de proteção social. Seu objetivo é desenvolver talentos específicos de crianças, adolescentes e jovens, entre 8 e 18 anos, de modo a ter oportunidade de ascensão, tornando-os cidadãos plenos capazes de uma participação efetiva no desenvolvimento do país. Este programa teve início em 2002 com 63 alunos hoje, mais de 300 alunos são beneficiados em atividades de artes integradas, exercícios de estratégias mentais e empreendedorismo, número que, a cada ano, vem aumentando.

Acompanhamento do desempenho escolar, aulas de reforço, bolsa integral de inglês (Cultura Inglesa, CCAA e IBEU), curso preparatório para concursos de escolas conceituadas, orientação profissional com caráter informativo e busca por oportunidades no mercado de trabalho são algumas das ações que aumentam as chances dos seus beneficiários de competir com jovens de classe média e alta.

Resultados de 2007 mostram que dos 46 alunos que prestaram concurso, 25 foram aprovados inclusive com boas colocações (1º e 2º lugar no Colégio Pedro II), em instituições de excelência como: Colégio Pedro II, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio – FIOCRUZ, CEFET, Colégio QI, Instituto de Tecnologia ORT, UERJ, Pontifícia Universidade Católica – PUC e Colégio Divina Providência. Nos anos anteriores, notam-se resultados igualmente virtuosos: em 2005, dos 16 alunos, 8 foram aprovados e em 2006 dos 31 alunos, 21 foram aprovados.

No campo do desenvolvimento de estratégias de profissionalização, de um total de 15 participantes, 10 tiveram sua primeira experiência no mercado de trabalho. Dentre estes, 7 foram efetivados em empresas de multimídia, telemarketing, comércio em shopping, manutenção de computadores (Departamento de Informática da PUC-Rio) e no Programa Aluno Aprendiz (Unibanco).

*Flavia Nunes é Coordenadora de Comunicação do Instituto Rogerio Steinberg.