Instituto Sangari promove mega exposição “Água na Oca”

Por: GIFE| Notícias| 22/11/2010

Doce e salgada, abundante e escassa, aliada e adversária, pura e poluída, líquida e impenetrável. Água! Cobrindo cerca de 70% da área da Terra na forma de oceanos, mares, rios, lagos e geleiras, ela é fundamental para a existência do ser humano e de todos os organismos vivos. A mega exposição Água na Oca trata da relação entre a água e o planeta, enfatizando o que essa substância representa para o Brasil e o seu povo, detentores do maior manancial do Globo.

Aliando ciência, arte e tecnologia, serão apresentadas instalações interativas, obras de arte, peças de acervo museológico, aquários reais e virtuais, fotografias e instalações audiovisuais, que ocuparão os 8000m² do pavilhão da Oca. Durante os cinco meses em que permanecerá em São Paulo, Água na Oca realizará também palestras, workshops e um extenso programa educacional, voltado para toda a rede de ensino.
Idealizada e realizada pelo Instituto Sangari em parceria com o Museu de História Natural de Nova York, Água na Oca é apresentada pela IBM e pela Petrobras. O projeto é mais uma iniciativa do Movimento Cyan da Ambev e conta com o patrocínio do Bradesco. Copatrocínio de Volkswagen e Tejofran.
Água na Oca tem origem na exposição Water: H2O = Life, apresentada em 2007, no célebre prédio no Central Park West, com curadoria de Eleanor J. Sterling, diretora do Center for Biodiversity Conservation.
O que será visto nos 8000 m² da Oca, diz o curador brasileiro Marcello Dantas, “é uma mostra integralmente concebida no Brasil e para o Brasil. Em termos de espaço, diversidade e alcance é quase 10 vezes maior do que a americana. Fazer uma exposição sobre a água é como montar uma exposição sobre a vida, um assunto igualmente grandioso e infindável. Eleger a abordagem diante da amplitude do tema é a essência desse projeto”,
afirma Dantas, que recebeu o suporte de uma curadoria científica, liderada por Gustavo Accacio e Mário Domingos.
Os estados e o ciclo da água, bem como os problemas relacionados à qualidade e à disponibilidade desse recurso na sociedade e nos ecossistemas, serão abordados na mostra. Ações para seu uso sustentável serão sugeridas pela exposição, que pretende chamar a atenção para o modo como o público utiliza os recursos hídricos.
A mostra é dividida por temas, de acordo com cada andar do pavilhão da Oca: no térreo, o visitante encontra o Mundo d’Água, que trata das relações entre a água, a vida e o planeta, suas propriedades, problemas e potenciais. Neste espaço é possível conhecer as diferentes relações entre a água e os seres vivos, desde aqueles que vivem no mar, quanto os que sobrevivem em condições extremas de escassez deste recurso.
Este andar também tem como atração uma faixa de aquários com mais de 60 espécies de peixes que vivem em sete ecossistemas diferentes. Será possível conhecer espécies que habitam o Rio Negro, cursos d’água da floresta de Sumatra e a bacia do Congo. Os peixes, além de compor a beleza dos rios e mares, são responsáveis pelo sustento de 520 milhões de pessoas no mundo por meio da atividade pesqueira.
A exposição vai ainda abordar as ameaças da pesca predatória. O visitante poderá conhecer melhor algumas iniciativas de conter esta situação, como a adoção de períodos de defeso (proibição da pesca durante o período do ano em que há reprodução e desenvolvimento dos animais).
As janelas redondas da Oca terão imagens em computação gráfica das espécies da zona abissal, localizada no fundo do oceano, levando o público a conhecer uma das áreas de difícil acesso em nosso planeta.
A zona abissal é também a grande atração do segundo andar do prédio, chamado de A
Última Fronteira. Embora hoje seja possível chegar a cerca de dez quilômetros de profundidade, o fundo do mar ainda não foi alcançado.Neste espaço, um vídeo levará o espectador a diferentes lugares, desde os conhecidos recifes de coral até as partes mais obscuras do oceano.
O primeiro andar mostra cenas que conhecemos muito bem: a fúria das enchentes. Um problema grave, principalmente no verão, que devasta cidades, casas, leva vidas e se repete todos os anos. Os visitantes serão conduzidos por uma instalação que simula uma casa durante uma tempestade e a ameaça da enchente.
No espaço interativo da IBM, denominado ‘Por trás de cada gota’, serão apresentados diversos projetos relacionados à água que utilizam a inteligência e a tecnologia da empresa. Ali o público terá a possibilidade de observar de perto como funciona a inteligência no processo de controle de qualidade da água, por exemplo, para que a mesma chegue limpa às torneiras das residências. A estação demonstrará também algumas possibilidades de uso da tecnologia na resolução de problemas relacionados à água pelo mundo.
Em outro ambiente o Movimento Cyan, com o objetivo de mobilizar e conscientizar a sociedade quanto ao uso racional da água, descreve exemplos simples de economia deste recurso por meio de painéis. Intitulado Infiltração, esse andar apresenta a relação entre a água e a cidadania, a política e a consciência ambiental e individual sobre
nosso papel e as nossas vulnerabilidades.
O subsolo da OCA é o andar dedicado às obras de arte que envolvem água, seja como
elemento de inspiração ou como material escultórico. Denominado Desaguar, este piso apresenta cinco obras que foram comissionadas a artistas brasileiros: à dupla Leandro Lima e Gisela Motta, a Sonia Guggisberg, a Laura Vinci, a Márcia Xavier, e ao trio Rejane Cantoni, Raquel Kogan e Leonardo Crescenti. Dois artistas foram convidados pelo curador Marcello Dantas: Claudia Jaguaribe, que explora o potencial artístico de fotografias, e o londrino William Pye, que participará com cinco de suas esculturas chamadas “Water Sculptures”.
Uma importante parceria foi firmada com o Instituto Goethe e possibilitou a exibição de vídeos de artistas internacionais cuja obra, tem a água como protagonista. São eles: Thomas Demand, a dupla Floris Schönfeld e Michael Sewandono, Christine de la Garenne, Gianfranco Foschino, Laura Glusman e Agnes Meyer-Brandis.
Programa Educativo
Como em todas as exposições organizadas pelo Instituto Sangari, será desenvolvido um Programa Educativo diferenciado, composto por formação de mediadores, visitas monitoradas voltadas aos alunos das redes públicas e privadas de ensino, desenvolvimento de material educativo de apoio para estudantes e professores, laboratórios de aprendizagem e cursos de formação para educadores.
Serviço
De 26 de novembro de 2010 a 8 de maio de 2011
Pavilhão Lucas Nogueira Garcez (Oca)
Av. Pedro Álvares Cabral, S/Nº – Portão 3, Parque do Ibirapuera, Vila Mariana, São Paulo
Horários
Terças, quintas e sextas-feiras: das 9h às 18h (bilheteria até as 17h)
Quintas-feiras: das 9h às 21h (bilheteria até as 20h)
Sábados, domingos e feriados: das 10h às 20h (bilheteria até as 19h)
Não abre às segundas-feiras e excepcionalmente nos dias 24, 25 e 31 de dezembro de 2010 e em 1º de janeiro de 2011.
Ingressos
Inteira: R$ 20,00
Estudantes e professores com comprovantes: R$ 10,00 (meia-entrada)
Menores de 7 e maiores de 60 anos com documento não pagam.
No último domingo de cada mês, a entrada é gratuita para todos os visitantes.
Agendamento para Escolas
Diverte Cultural: 11 3883-9090
[email protected]
Escolas particulares agendadas: R$ 15 por aluno*

* Inclui visita guiada por monitores especializados, horário reservado para visita e atividade no Laboratório de Aprendizagem, material do aluno para cada um dos participantes e três horas de curso de formação com material de apoio para os professores.Escolas públicas agendadas são isentas de pagamento.

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