Itaú Cultural promove reflexão sobre a transformação das cidades a partir da cultura

Por: GIFE| Notícias| 24/07/2017

“Planejar é preciso para que um sonho possa virar cidade. E a arte é capaz de contar essa história”. Foi com essa frase que Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural, abriu o seminário “Avenida Paulista: Novos Projetos, Novos Rumos”, realizado no dia 17 de julho na própria sede do instituto – com transmissão ao vivo pela internet e em salas de cinemas de capitais como Brasília, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador. Em pauta, o processo de transformação das cidades – neste caso, de São Paulo – cruzado pela presença de equipamentos de arte e cultura.

O Instituto Itaú Cultural é um dos associados comprometidos com a agenda da cultura e da transformação dos espaços públicos na rede GIFE – uma pauta emergente que se conecta a várias outras áreas do Investimento Social Privado. Com este evento, a organização pretende contribuir com a reflexão sobre o arco de mudança de um dos maiores ícones da capital paulista, a Avenida Paulista, com a chegada de novos espaços culturais.

A maior novidade na agenda recente foi a inauguração da Japan House, um espaço criado pelo governo do Japão, dedicado a difundir os elementos da cultura japonesa na maior cidade da América Latina. São Paulo é a primeira localidade no hemisfério sul a receber o equipamento – as outras sedes são Londres, na Inglaterra, e Los Angeles, nos Estados Unidos.

No segundo semestre mais duas novidades movimentam a agenda da cultura na região: a abertura do novo SESC Paulista e do Instituto Moreira Salles (IMS). Todos estes novos pontos – junto com o próprio Itaú Cultural, o MASP, o Conjunto Nacional, a Casa das Rosas, entre outros – vêm compor o principal corredor cultural de São Paulo na atualidade.

“Para mim, a Avenida Paulista é a avenida da diversidade. Muito se fala sobre inovação, muito se fala sobre o novo, mas o belo não é o novo. O belo é a diversidade. É disso que precisamos nos embrenhar, nos iluminar, em tempos tão difíceis de radicalização – não só no nosso país, mas em boa parte do mundo. O maior e mais importante antídoto para essa radicalização é a diversidade. E a nossa Avenida Paulista tem um conjunto de instituições, organizações, pessoas e universos de encontros que representam com muita ênfase o campo da diversidade”, avaliou o diretor do Instituto Itaú Cultural.

Olhando para o próprio processo de transformação da avenida, o evento – que é ligado à Arq.Futuro, plataforma de discussão sobre o futuro das cidades – adotou o tema da diversidade como eixo central de reflexão, perpassado e fortalecido pela presença dos espaços de cultura da região.

Saron lembrou ainda os outros equipamentos presentes na avenida, para além do campo da cultura. “Temos escolas, públicas e privadas, temos o campo da saúde representando, o Instituto Cervantes, o encontro do público com o privado. A paulista aberta aos pedestres aos domingos. São muitos convívios, alguns até conflitantes, e isso é bom porque é no conflito e na fricção que a gente avança. Acima de tudo, é uma avenida que comporta e abraça, de maneira muito afetuosa, toda essa diversidade, sob a ótica do afeto da empatia.”

 

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