Jovens apoiam financiamento coletivo de projetos

Por: GIFE| Notícias| 22/03/2014

Tecnologia facilita aproximação de múltiplos apoiadores

São jovens de até 40 anos 75% dos contribuintes dos projetos executados com financiamento coletivo intermediado pelo Catarse – organização que facilita a busca de recursos para projetos criativos no Brasil. A informação foi presentada no painel “Financiamento coletivo, novos caminhos para o investimento social privado no Brasil” por Dino Siwek, da Chorus, instituição que em setembro de 2013 realizou pesquisa para identificar o perfil dos apoiadores do Catarse.

A prática de buscar recursos para projetos com numerosos financiadores é mais conhecida pelo termo inglês crowdfunding, que em todo o mundo identifica iniciativas com algumas características comuns. Entre elas, gerar impactos positivos na sociedade e aproveitar a capilaridade da internet para atrair potenciais contribuintes.

“Temos uma curadoria que analisa os projetos, levando em conta a viabilização, os impactos e a capacidade criativa de inovar” – informou Caio Tendolini, integrante do Catarse. “Um diferencial do financiamento pelo Catarse está em oferecer ao colaborador a troca por prêmios ligados ao projeto de acordo com o valor doado, estimulando o engajamento dos doadores”, acrescentou.

O mercado cresceu 30% nos seis meses anteriores à pesquisa da Chorus, confirmando o potencial do financiamento coletivo. Do ponto de vista regional, segundo Siwek, “a maior concentração de doações ainda está no Sudeste, que representa 63% do segmento no País, por isso queremos alcançar as demais regiões em 2014”. O apoio a projetos culturais independentes tem a preferência de 52% dos colaboradores, enquanto 41% investem em projetos sociais.

É o interesse em apoiar projetos que mudam o mundo uma das motivações para a expansão dessa forma de mobilizar recursos. Em parceria com o Catarse, o Instituto Asas apoia projetos com esse perfil, de maneira também inovadora: complementa os recursos para os projetos que se encaixam nesse perfil e alcançam 80% da meta anunciada, fornecendo os 20% restantes. Além disso, os empreendedores recebem a ajuda de uma equipe, com dicas sobre crowdfunding.

Luís Fernando Guggenberger, da Fundação Telefônica, explicou que a parceria dessa organização com o Instituto Asas é consequência da crença em soluções que têm apoio coletivo: “Acho que temos de dar um passo de fé, para inovar e aprender com o processo. Isso inspira a inovar ainda mais”.

A Fundação Telefônia é associada ao GIFE

Confira o que aconteceu no 8º Congresso GIFE: http://congressogife.org.br/2014/

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