Um grupo de 50 mulheres líderes de movimentos sociais da América Latina e do Caribe propuseram que os países da região criem um fundo para combater o racismo e a discriminação.

A recomendação foi apresentada na 1ª Conferência Regional das Américas contra o Racismo, realizada em Brasília, na última semana, com apoio das agências da ONU no Brasil e vai fazer um balanço dos avanços e desafios no combate ao preconceito no continente.

A proposta de criação do Fundo de Cooperação Financeira Internacional fez parte de um documento de três páginas elaborado pelas ativistas durante a conferência Diálogo entre as Mulheres das Américas contra o Racismo e todas as formas de Discriminação. Segundo os organizadores, o diálogo produziu uma declaração com base nos trabalhos de mulheres que reconheceram os esforços e mecanismos de vários Estados no combate à discriminação.

A declaração das mulheres enfatiza que a luta contra o racismo e a discriminação é fundamental para o “”aprofundamento da democracia e da igualdade nas Américas””.