A Lojas Renner -segunda maior rede de lojas de departamentos em vestuário do país- formalizou, na semana passada, a criação do Instituto Lojas Renner, com o objetivo de reunir, acompanhar, ampliar e disseminar as iniciativas da empresa no setor de responsabilidade social.

Com o apoio do Instituto IDIS, a rede consultou lideranças, realizou pesquisa junto aos colaboradores e clientes e elegeu como causa a ser defendida: a inserção da mulher no mercado de trabalho, por meio de apoio a projetos de capacitação, geração de emprego e renda nas comunidades onde atua.

O investimento nesse público específico segue uma decisão histórica. Em 1991, a rede passou por um reposicionamento e definiu a mulher como público-alvo. “”Ocorre que para se tornar esta mulher moderna, é preciso poder fazer escolhas, é preciso ter preparo, é preciso estar capacitada””, enfatiza o diretor presidente da Lojas Renner, José Galló.

No primeiro ano, o foco de atuação do Instituto estará voltado para o desenvolvimento de campanhas relacionadas à causa da inserção, capacitação e geração de emprego e renda para a mulher, além da gestão do Projeto Pescar e da estruturação do programa de voluntariado na Companhia.

Histórico
Atualmente a Lojas Renner encontra-se num momento de amadurecimento dos projetos com foco social. Desde 2004 é mantenedora e franqueada da Fundação Projeto Pescar. Mais de 100 alunos, com idades entre 16 e 19 anos e em situação de vulnerabilidade social passaram pelas turmas do curso de Atendimento ao Cliente, ministradas na sede da empresa, em Porto Alegre (RS), e no Centro de Distribuição, em São Bernardo do Campo (SP). A rede ainda comemora o índice de 100% de efetivação dos alunos e seu ingresso no mercado de trabalho.

No segundo semestre de 2007, a empresa iniciou o processo de coleta seletiva no prédio da sede da Companhia, em Porto Alegre (RS). Em três meses, foram recolhidos 7.540kg de papel e 1.920 kg de plástico, o que corresponde à preservação de 151 árvores e à economia de 196 mil litros de água.

Os materiais de expediente interno também passaram a ser impressos em folhas recicladas e a reutilização do papel foi otimizada. Da mesma forma o jornal interno, com 10 mil exemplares, aderiu ao tema ′ecologicamente correto′ e deixou de ser impresso em papel couché para estampar o papel reciclado. “”Dessa forma, o Instituto chega para gerir, de forma mais eficiente e estruturada, as nossas práticas de responsabilidade social. A causa da inserção da mulher no mercado de trabalho será permanente, porém, não excludente. Projetos que envolvam outros enfoques também serão avaliados para possível investimento””, completa Galló.