Mutirão busca forma de proteção à criança

Por: GIFE| Notícias| 11/09/2006

Qual a infra-estrutura que maioria dos conselhos tutelares no Estado do Rio Grande do Sul dispõem para o atendimento de seu público? Para identificar dificuldades como esta, foi realizada na cidade de Palhoça, a 2ª Jornada Catarinense pela Infância e Adolescência Protegidas, uma iniciativa da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho em parceria com o Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude do Ministério Público de Santa Catarina e a Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais da Assembléia Legislativa.

Mais de cem professoras, educadoras, psicólogas e assistentes sociais estiveram presentes no auditório do Clube Sete de Setembro, no centro de Palhoça. Na abertura, dois grupos de crianças e adolescentes carentes da região encantaram a platéia com apresentações de canto coral e teatro. Também foi exibido o documentário Flor de Pessegueiro, da repórter Ângela Bastos, do Diário Catarinense.

A proposta da jornada é fruto da campanha da RBS O amor é a melhor herança, cuide das crianças e foi implantada em Santa Catarina em 2004. Com o objetivo de provocar ações da rede de atendimento à educação, de órgãos de segurança pública, da saúde pública e privada, as jornadas são realizadas em municípios estratégicos como Joinville, Lages, Itajaí, Chapecó, Florianópolis, Palhoça e Criciúma. Os problemas e as soluções em cada região são discutidos e compartilhados buscando melhorar o atendimento.

Durante a realização da iniciativa, os participantes puderam diagnosticar as deficiências no atendimento nos conselhos. Muitos funcionam sem acesso à Internet e alguns nem são informatizados – o que dificulta a obtenção de dados sobre ocorrências de maus tratos, violência e abuso sexual contra crianças e adolescentes.

Saiba mais sobre a iniciativa pelo site http://www.fmss.org.br/a>


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