A Natura divulgou, na última quarta-feira (24/8), os projetos selecionados no primeiro edital de convocação de seu programa de patrocínio Natura Musical. No mesmo dia, foram abertas as inscrições para o segundo processo seletivo, que busca identificar iniciativas que representem a qualidade da música brasileira em sintonia com a cultura regional e que tenham potencial internacional.

Para participar deste segundo edital é necessário ser pessoa jurídica (instituições e empresas que desenvolvam atividades artísticas e culturais), com projeto já aprovado na Lei Rouanet. Embora devam ser necessariamente da área de música, os projetos podem ser de diferentes estágios, como produção, exibição, pesquisa, criação, formação de público e documentação.

A avaliação envolve critérios como adequação ao conceito do programa, inclusão cultural, diferenciação, acessibilidade, visibilidade, abrangência, sustentabilidade e viabilidade econômica.

As inscrições são gratuitas e o prazo para envio das propostas vai até 7 de outubro. Clique aqui para saber mais.

Premiados – Os vencedores da primeira edição representam os estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal. Eles serão apoiados no lançamento de seus CDs e na divulgação dos trabalhos em séries de apresentações regionais.

São eles: 9 de “”Frevereiro””, de Antonio Nóbrega; Calendário do Som, da Itiberê Orquestra Família; Sexta de Música (26 apresentações gratuitas de grupos musicais de Fortaleza, que mesclam música tradicional e contemporânea); Ná Ozzetti e André Mehmari – Piano e Voz; Orquestra Camerata Florianópolis; Projeto Quixabeira (composto por uma festa na cidade de Valente – BA e um seminário com grupos de cantadores/lavradores para expor a riqueza e a variedade de ritmos e melodias do Sertão e Recôncavo Baiano); e Tantinho, Memória em Verde e Rosa, de Devani Ferreira.

A pré-seleção foi feita por uma comissão técnica externa à Natura, formada pelo colunista e crítico musical Tárik de Souza, pelo jornalista e crítico musical Carlos Calado e pelo músico e produtor Beto Villares. Após esta etapa, uma equipe formada por executivos da empresa chegou ao resultado final, dentre os mais de 300 projetos inscritos.