O caminho para transformação social pode começar nas boas práticas e responsabilidade social das empresas
Por: GIFE| Notícias| 13/02/2023Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Há muitos anos o mercado compreendeu a necessidade de investir no social. O investimento social privado (ISP) mobilizou, em 2020, R$ 5,3 bilhões, segundo o Censo GIFE de 2020. Para Anna Carolina Meireles, gestora de Responsabilidade Social Corporativa do Instituto Tim, o investimento social é uma pauta muito relevante no Brasil, e a preocupação com as boas práticas são fundamentais para as empresas se desenvolverem.
Ela acredita que é preciso que o mercado compreenda que o S de ESG, não é só voltado para os colaboradores, mas também para a sociedade em geral. A sigla inglês Environmental, Social and Governance, traz na sua base a questão Ambiental, Social e de Governança.
“É pauta crucial para empresas que queiram a sua longevidade, afinal de contas não adianta investir em um país que não tem o mínimo de equilíbrio social e ambiental, então acho que podemos nos fortalecer ainda mais a partir de agora”, aponta a gestora.
Operando no Brasil desde 1998, Anna Carolina lembra que a Tim sempre teve um olhar voltado para o social. Mas, acredita que a criação do Instituto foi importante para a estrutura dos investimentos.
“Desde 2013 a Tim criou o Instituto Tim, que é como se fosse um instrumento de investimento social privado da Tim. O instrumento para a Tim investir em programas de educação, programas sociais e programas de música, como a Bateria do Instituto Tim.”
A Bateria do Instituto TIM, citada por ela, conta com 50 integrantes, muitos com deficiências diversas, incluindo auditivas, visuais e mentais, que recebem aulas gratuitas de percussão, expressão corporal e canto. O projeto tem o intuito de promover a acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência por meio do ensino de música que foi criado em 2010, como parte de outro projeto, o TIM Música nas Escolas, voltado para educação musical de surdos.
Já o Academic Working Capital (AWC) é um programa gratuito de educação empreendedora que oferece apoio a universitários. Em 5 anos já são mais de 66 startups criadas, 47 universidades de todo o Brasil participando, 401 universitários formados e 161 projetos apresentados.
Anna Carolina chama atenção, no entanto, para o fato de que a criação do Instituto não pode anular a responsabilidade social dos outros setores da empresa. De acordo com ela, a Tim têm tido esse viés, essa preocupação social nas diversas áreas.
“Cada vez mais áreas como a de comunicação tem pensado nos seus próprios projetos nas áreas sociais, ambientais e isso foi acontecendo um pouco pelo amadurecimento da própria empresa e das pessoas”, finaliza a gestora.