Um universo de possibilidades começou a ser erguido em 1956 em Osasco (SP), determinado pela crença de que somente a educação de qualidade prepara efetivamente para o futuro. Um sonho tornado realidade pelas mãos do empreendedor Amador Aguiar, 13 anos após fundar o Banco Bradesco e, posteriormente, por Lázaro de Mello Brandão. Em 1962, entrou em atividade a primeira escola que deu os parâmetros à ampla rede que atualmente integra a Fundação Bradesco .

O Banco já apostava na educação como fator essencial no combate às desigualdades, muito antes desse tema entrar na pauta das grandes discussões econômicas no mundo globalizado. O trabalho posto em prática virou case de referência sobre experiências voltadas ao terceiro setor e é estudado na respeitada Harvard Business Schoo l, nos Estados Unidos.

Os números contabilizados nesses 50 anos são surpreendentes. E não se trata de mera força de expressão, tão usual em festejos que cercam efemérides do gênero. Ao todo foram 621.247 alunos que freqüentaram os bancos escolares da Fundação Bradesco. Muitos deles hoje em posição de destaque no mercado de trabalho corporativo. Em todos os prédios construídos país afora, sempre com a clara missão de atender aos menos favorecidos, há infra-estrutura de qualidade para atender a uma demanda carente.

Para se ter uma idéia da complexidade abraçada pelo programa basta lembrar que, somente em 2005, foram R$ 167 milhões investidos que possibilitaram, entre outras coisas, fornecer aos alunos carentes 14 milhões de merendas, 194 mil uniformes escolares, 600 mil lápis, mais de 260 mil cadernos e realizar 155 mil atendimentos odontológicos. Tudo para oferecer condições de estudo aos atuais 108 mil alunos matriculados. Tudo amparado pela ação didática de 2.600 profissionais, entre funcionários e professores, que participam de constantes programas de formação e desenvolvimento profissional.

O programa educacional implantado pela Fundação Bradesco é um dos mais antigos na área de responsabilidade social em contínua e crescente atividade no Brasil. No processo de sua consolidação, percebeu-se a necessidade de se ofertar alternativas de integração às populações residentes no entorno, ampliando-se o potencial de distribuição de conhecimentos e oportunidades de trabalho.

Graças a essas iniciativas, a Fundação Bradesco coleciona histórias que reforçam o acerto da filosofia compatível com o atendimento aos menos favorecidos. Parcerias com empresas sensíveis às questões sociais ganharam escopo em casos como o da implantação de uma série de Centros de Inclusão Digital (CIDs), atualmente mais de 40 unidades pelo País, ou em planos de alfabetização solidária, ou ainda em ações dedicadas ao voluntariado.

A Fundação Bradesco chega aos 50 anos robusta, firme e ciente de que tem do que se orgulhar. Mais ainda, segue disposta a perseguir seu sonho. O sonho da construção de um futuro melhor e mais justo conforme o desenhado por Amador Aguiar.