Participação juvenil e tecnologia é tema de roda de conversa promovida pelo Instituto Unibanco

Por: GIFE| Notícias| 11/05/2015

Como a tecnologia pode fortalecer o jovem como cocriador de soluções para o exercício democrático e para uma gestão escolar orientada para resultados e equidade?”. Essa foi a pergunta que norteou a roda de conversa promovida pelo Instituto Unibanco no dia 29 de abril, em São Paulo.

O encontro contou com a participação de seis alunos de escolas públicas de Goiás e São Paulo, assim como da diretora da Escola Estadual Prof. Joaquim Braga de Paula, Geysa de Oliveira Barros, além de especialistas e representantes de entidades, como Carla Mayumi (Projeto Sonho Brasileiro da Política), Daniel Cara (Campanha Nacional pelo Direito à Educação), José Murilo (Ministério da Cultura), Livia Ascava (Transparência Hacker), Priscila Gonsales (EducaDigital), Ricardo Poppi (Secretaria Geral da Presidência) e Talita Montiel (consultora da MOB Inteligência em Rede).

Paulo Henrique Corniani, gerente da área de Juventude do Instituto Unibanco, explica que a proposta foi promover um momento para trocas de experiências, a fim de gerar um encontro entre a unidade escolar e os representantes do governo e da sociedade civil. “A ideia foi mostrar para estes movimentos e instituições que existe um campo de atuação da participação juvenil que acontece dentro da escola, no ambiente educacional e, ao mesmo tempo, fazer com que os jovens percebessem que também existe um mundo e formas de participação que vão muito além da escola”.

O gerente ressalta que este tema da participação juvenil é base para as iniciativas do Instituto Unibanco e é fomentado na iniciativa Jovem de Futuro, que visa combater a evasão escolar no Ensino Médio e melhorar a aprendizagem dos alunos. “Temos um desafio muito grande no Jovem de Futuro que é fazer com que um projeto que hoje ganhou escala de política pública consiga ainda respeitar a peculiaridade e a diversidade de cada território. E é nessa questão que a participação dos jovens é fundamental para a equidade”, comenta, lembrando que a tecnologia aparece aqui como um meio e não um fim para as iniciativas.

Durante a roda de conversa despontaram vários assuntos e questionamentos-chaves, como a importância de estreitar laços para que este engajamento do jovem aconteça, assim como a relevância da figura do professor na participação juvenil. Outro ponto levantado é a crise da relação de confiança da juventude com o mundo. “Como eu posso estabelecer mecanismos de participação e propor para a escola algumas mudanças ao mesmo tempo em que temos um projeto de lei, por exemplo, que tenta proibir o tablet na escola? Ou seja, o mundo está dialongando com essas tecnologias e a educação não. Como eu equalizo isso? Essa foi uma das provocações que surgiram na roda”, comenta Paulo.

A partir dessa escuta sensível e qualificada, o Instituto Unibanco irá sistematizar os aprendizados a fim de gerar um conhecimento a ser aplicado, inclusive, em suas iniciativas e disseminar por meio da formação de gestores que realiza nas pontas. Além disso, o material servirá como base para a elaboração de um evento a ser realizado no segundo semestre deste ano sobre juventude. Nesse evento, por exemplo, explica o coordenador do Instituto, a ideia será reunir atores jovens para pensar soluções tecnológicas para a educação. “O que queremos é mobilizar os jovens para a participação e instrumentalizá-los também para isso”, destaca.

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