As inscrições para a 7^a edição do Prêmio Educar para a Igualdade Racial e de Gênero estão abertas e podem ser realizadas até o dia 31 de março. Promovida pelo CEERT (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades), a premiação busca mapear e destacar boas práticas pedagógicas e experiências bem-sucedidas de gestão escolar voltadas para a promoção da equidade, da igualdade e da qualidade étnico-racial na educação.

A primeira edição do prêmio aconteceu em 2002 e, em seis edições, as inciativas inscritas podiam ser realizadas em uma categoria chamada Processo Universal, focada em todas as etapas e modalidades da Educação Básica. Esse ano, além do Processo Universal, as novidades são a inclusão do Processo Afirmativo, destinado à Educação Escolar Quilombola e a Abordagem Especial de Gênero.

Com isso, a ideia é identificar e disseminar ações pedagógicas e de gestão escolar que proporcionem educação de qualidade para a população quilombola de todo país e, também, valorizem e reconheçam a importância social, cultural e política da mulher, principalmente, africana, afro-brasileira e indígena.

“Nós fizemos uma análise de todas as seis edições do Prêmio e dentre os destaques que tivemos nesse estudo há o desafio de conhecer mais experiências das áreas rurais, em particular quilombolas”, explica Cida Bento, coordenadora do CEERT. Ela observa também que é muito grande a presença feminina no prêmio e informa que a maior parte das práticas educacionais avaliadas são desenvolvidas por mulheres, principalmente negras (50,5%). “É importante que essa presença feminina também se traduza na tematização da questão de gênero dentro das práticas educativas”, conclui a coordenadora.

Os prêmios serão concedidos entre as etapas de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, nas categorias professor e escola. A categoria professor contará com premiação específica para práticas que interseccionem gênero, raça e etnia. As escolas selecionadas receberão um prêmio no valor de R$ 10 mil e os professores, R$ 5 mil. Além do incentivo financeiro, também serão oferecidos cursos de formação e notebooks, além de um acompanhamento de até doze meses para duas escolas contempladas em cada etapa.

A iniciativa conta com a correalização da Vale e da Fundação Vale, com parceria da Ford Foundation, do Instituto Unibanco, UNESCO e SESC Belenzinho. Para obter mais informações e fazer inscrições acesse o site do Prêmio.

A Fundação Vale e o Instituto Unibanco são associados GIFE