Pesquisa mostra visão de jornalistas sobre o investimento social

Por: GIFE| Notícias| 12/10/2003

Na última quarta-feira (8/10), foram apresentados, em coletiva on-line, os resultados da pesquisa Investimento Social Privado na Visão dos Jornalistas. Realizada pelo portal Comunique-se e a Enfoque Pesquisa de Marketing, com apoio do GIFE e do Idis (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social), o levantamento teve como objetivo verificar a opinião de jornalistas sobre questões relativas ao investimento social das empresas.

Foram 295 entrevistados, sendo 50% profissionais de jornais impressos, 22% de emissoras de televisão e 13% de internet. Os outros 15% englobavam rádio, agências de notícias e revistas. A maioria deles (55%) trabalha na região Sudeste do Brasil, 34% no Sul e no Nordeste, e 11% nas regiões Centro-Oeste e Norte.

As questões envolveram a opinião dos jornalistas sobre as ações sociais de organizações privadas, como os veículos de comunicação têm tratado o tema e qual o método de priorização das notícias sobre o assunto. A seguir, os principais resultados:

  • Na opinião de 96% dos jornalistas, a educação deve ser a área prioritária nas ações de investimento social. 92% deles acreditam que a criança deve ser o principal alvo desse investimento;
  • 82% percebem movimento ativo de fundações e institutos ligados a empresas na realização de ações sociais, e 67% vêem essa atuação em empresas de grande porte;
  • O Instituto Ayrton Senna e as fundações Roberto Marinho, Abrinq, Bradesco e O Boticário estiveram entre as organizações sociais mais lembradas como referência em investimento social privado;
  • A maioria dos entrevistados (21%) apontou o Instituto Ayrton Senna como primeira referência em ações sociais. Entre os motivos para a escolha, eles indicam reconhecimento público, quantidade de projetos e sua abrangência, pioneirismo, consistência, eficiência e diversificação dos programas e seu efeito multiplicador;
  • De uma lista de empresas indicadas pelo Comunique-se e a Enfoque, entre as mais reconhecidas como realizadoras de ações sociais estavam McDonald′s, Banco Bradesco, Natura, Banco Itaú e Votorantim;
  • 35% dos jornalistas afirmaram conhecer casos de investimento social privado que não são divulgados na mídia, sendo que 32% deles conheciam projetos de empresas de grande porte e 19% de fundações e institutos ligados a empresas;
  • 90% consideram pequeno o espaço dedicado pelos veículos de comunicação à temática do investimento social privado, e 86% afirmaram que dão ou dariam mais prioridade a notícias de empresas ou pessoas que investem nesta área;
  • Entre os jornalistas que aceitariam favorecer este assunto, 25% disseram que o fariam para estimular a realização de novos projetos, 16% para levar essas iniciativas ao conhecimento de toda a população e 15% para mostrar bons exemplos;
  • Dos 14% dos jornalistas que afirmaram que não priorizariam notícias sobre investimento social privado, cerca de 50% acreditam que isso reforçaria a imagem das empresas e que a notícia deve ser definida pelo interesse coletivo;
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