Plenária de encerramento do Congresso GIFE propõe atividade colaborativa sobre o “Investimento social no Brasil que podemos”

Por: GIFE| 9º Congresso GIFE| 21/03/2016

Para que toda a riqueza dos conhecimentos e aprendizados compartilhados e adquiridos ao longo do Congresso GIFE 2016 ganhe ainda mais força e traga concretude às ações do investimento social privado no Brasil, essa edição do evento trará uma novidade que pretende movimentar os participantes.

O último dia do Congresso, 1 de abril, será dedicado a uma atividade colaborativa entre os participantes do evento a fim de construírem, juntos, um documento de referência que discuta as relações entre público e privado no investimento social no Brasil. A ideia é convocar os presentes – investidores sociais, gestores públicos, representantes de organizações não-governamentais, pesquisadores, formadores de opinião etc – a colocarem seus pontos de vista, proposições e reflexões na mesa e, a partir daí, contribuírem para um documento orientador para o campo.

Toda a reflexão terá início com as primeiras impressões despertadas pela plenária de abertura “O Brasil que temos, o Brasil que queremos”, na qual especialistas de diferentes áreas de atuação irão pautar aspectos importantes a respeito da política, justiça e sociedade sobre a conjuntura atual. O debate ganhará corpo e aprofundamento ao longo do dia 31, com as diversas atividades relacionadas às tensões nas relações público-privadas no investimento social e seus temas pertinentes – como transparência, direitos sociais, desigualdade, diálogo, alinhamento entre ISP e negócio, ambiente político-institucional, coinvestimento e negócios de impacto, políticas públicas –  e, por fim, no dia 1, as principais contribuições das discussões se tornarão um produto coletivo a respeito do setor e do que se espera para o presente.

Para tal, o público terá a oportunidade de participar de uma das três salas simultâneas, que vão analisar aspectos da relação entre ISP e sociedade, ISP e empresas e ISP e governo. Cada sessão será coordenada por um conselheiro do GIFE, com apoio de um facilitador convidado. O debate terá como base um documento de referência elaborado pelo GIFE com elementos problematizando essas relações, que será complementado com as contribuições que forem surgindo ao longo do Congresso, inclusive nessas três atividades.

Serão colocadas em debate questões como: Que tipo de investimento social privado responde aos desafios do Brasil atual? Ele é possível? Quais são as proposições que podemos fazer para ampliar a relevância e legitimidade do setor? Como institutos e fundações devem se posicionar frente às questões urgentes do país? O que é preciso mudar?

Segundo Andre Degenszajn, secretário-geral do GIFE, “as relações público-privadas que atravessam a agenda nacional do país estão relacionadas também a questões centrais para o investimento social. Nesse Congresso, nos colocamos o desafio de explicitar algumas dessas dimensões e buscar caminhos que contribuam para fortalecer o seu caráter público”.

Depois da atividade participativa, as contribuições serão levadas à plenária de encerramento e, já em diálogo, conselheiros do GIFE trarão proposições para o investimento social privado no presente. A expectativa é concluir o documento com as reflexões após o Congresso e buscar mobilização e engajamento para suas proposições.

“Queremos que este produto final sirva para dar densidade às reflexões, não como uma conclusão, mas algo que nos permita abordar as questões levantadas pelo Congresso de uma forma mais consistente e regular. A ideia é que o documento possa, inclusive, ajudar o GIFE a se posicionar frente às agendas levantadas”, comenta Andre Degenszajn.

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