Porto Maravilha: Museu do Amanhã começa a ser construído

Por: GIFE| Notícias| 11/11/2011

A Prefeitura do Rio, por meio da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), e a Fundação Roberto Marinho deram início no dia 1º de novembro às obras de construção do prédio do Museu do Amanhã, no Píer Mauá. Com projeto de arquitetura concebido pelo renomado Santiago Calatrava, o museu é uma das âncoras do Projeto Porto Maravilha de revitalização da Região Portuária.

O espaço será dedicado às Ciências, mas terá um formato diferente dos museus de História Natural ou de Ciências e Tecnologia já conhecidos. O Museu do Amanhã será um ambiente de experiências, que vai permitir ao visitante fazer escolhas pessoais, vislumbrar possibilidades de futuro, perceber como será a sua vida e a do planeta nos próximos 50 anos.

O prédio terá 15 mil metros quadrados e sua arquitetura vai dialogar com a temática da sustentabilidade. O projeto prevê a utilização de recursos naturais do local, como, por exemplo, a água da Baía de Guanabara, que vai contribuir para diminuir a temperatura do interior do museu e será usada no espelho d´água no entorno do prédio. Outra ação é a captação de energia solar: o Museu do Amanhã vai buscar a certificação LEED (Liderança em Energia e Projeto Ambiental), concedida pelo Green Building Council (USGBC).

O museu será erguido no Píer Mauá em meio a uma grande área verde, com paisagismo projetado por Calatrava e desenvolvido pelo escritório carioca Burle Marx e Cia. Serão cerca de 30 mil metros quadrados que incluem, além do prédio, área de lazer e ciclovia em uma das paisagens mais bonitas e históricas da cidade, com o Morro da Conceição e o Mosteiro de São Bento ao fundo. Desde dezembro do ano passado, a prefeitura vem executando obras de reforço estrutural do píer e fundações do museu e do espelho d’água.

A curadoria do Museu do Amanhã é do físico e doutor em cosmologia Luiz Alberto Oliveira, que contou na fase de concepção curatorial com a parceria do jornalista e professor de Cultura Brasileira Leonel Kaz. Com direção artística de Andrés Clerici e concepção museográfica do designer americano Ralph Appelbaum, o espaço vai explorar variedades do amanhã nos campos da matéria, da vida e do pensamento, além de debater questões como as mudanças climáticas, o crescimento e longevidade populacionais, a integração global, o aumento da diversidade de artefatos e diminuição da diversidade da natureza. Será um museu para que o homem possa trilhar o caminho do imaginário e realizar, de forma mais consciente e ética, suas escolhas para o futuro.

A construção do Museu do Amanhã foi incluída no pacote de obras da prefeitura que estão sendo realizadas pelo Consórcio Porto Novo através da maior PPP (Parceria Público-Privada) do País. Assim como as demais intervenções do Porto Maravilha já em andamento, o prédio orçado em R$ 215 milhões também vai ser custeado pela venda dos CEPACs (Certificados de Potencial Adicional de Construção), ou seja, sem recursos do tesouro municipal. Além disso, o Museu do Amanhã vai contar ainda com o patrocínio do Banco Santander, que vai investir R$ 65 milhões no projeto, a serem usados, entre outros fins, para a implantação da museografia e no programa de sustentabilidade durante dez anos. A inauguração do museu está prevista para o primeiro semestre de 2014.

Santander
O patrocínio do Museu do Amanhã faz parte do plano de crescimento do banco no Estado, o Rio 2 mil e Sempre. Trata-se de um dos maiores e mais longos patrocínios já realizados pelo Santander no Brasil: o banco será mantenedor do museu até, pelo menos, 2023. O projeto apresenta valores em comum com o Santander, como sustentabilidade e inovação e está alinhado com o compromisso da instituição de construir uma sociedade cada vez melhor.

O Banco tem um plano de crescimento no Rio de Janeiro e pretende dobrar os negócios em cinco anos. Planeja abrir mais 100 pontos de atendimento e gerar 2.000 empregos nos próximos cinco anos. Atualmente, o banco tem 787 agências e PABs, 6.000 funcionários, 1,4 milhão de clientes PF e 74 mil clientes empresas no Estado. A instituição já dá apoio a projetos locais de patrimônio cultural como a restauração dos Arcos da Lapa e de melhoria de qualidade de vida, como o Rio Praia Maravilhosa e as Academias na Praça.

Além disso, contribui com a educação por meio de convênio com 19 universidades e o recém-lançado programa Rio Comunida des 2016, para capacitação de jovens em cinco comunidades do Rio de Janeiro, em parceria com o AfroReggae e com nove instituições de ensino superior brasileiras e internacionais.

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