Projeto Mulheres e Meninas do Instituto Sabin chega a mais de mil participantes

Por: GIFE| Notícias| 10/02/2014

Mais de mil mulheres vão se envolver em uma série de atividades de cidadania e empreendedorismo durante este ano como parte das ações promovidas pelo projeto “”Mulheres e Meninas”, do Instituto Sabin. A iniciativa, criada em 2012, é realizada em parceria com o Clube Soroptimista Internacional de Brasília.

As mulheres participantes do projeto são mães, tias e avós das crianças atendidas pelas 14 entidades sociais do Distrito Federal parceiras do Instituto em outra iniciativa: o projeto “Criança e Saúde”, no qual são oferecidos exames laboratoriais gratuitos, além de um programa de orientação quanto à saúde e higiene para a redução de índices de verminoses.

“Identificamos no Criança e Saúde a importância de ter um olhar mais atento também a estas famílias, pois muitas organizações não tinham ações estruturadas com tal foco. Como, normalmente, são as mulheres que estão mais envolvidas no dia-a-dia das crianças, definimos, a partir de um diagnóstico junto às demandas das entidades, que ações poderíamos desenvolver com elas”, comenta Fabio Deboni, gerente executivo do Instituto Sabin.

Desta forma, o projeto trabalha com atividades em quatro eixos: Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo, Educação, Cidadania e Direitos Humanos e Saúde e Bem estar. Cada entidade, que atende uma média de 70 mulheres, define junto às participantes quais oficinas são interessantes de serem desenvolvidas naquele ano.

No eixo de desenvolvimento profissional, por exemplo, são oferecidas oficinas de corte e costura, decoração de festa infantil, produção de doces e salgados, manicure, entre outras. Já no eixo de cidadania, as entidades realizam palestras a respeito de violência doméstica e valorização da família e, no tema de saúde, discutem a importância da prevenção ao câncer de mama e alimentação saudável.

A orientação é que as entidades realizem encontros, a cada dois meses, reunindo as participantes das diversas oficinas, para discutir um assunto comum. Nestes momentos, são convidados especialistas, como um profissional da Delegacia da Mulher, a fim de esclarecer possíveis dúvidas.

Segundo Fabio Deboni, já é possível identificar diversos resultados alcançados junto às participantes. De acordo com um levantamento feito no final de 2013 pelo Instituto, cerca de 30% das participantes das oficinas de formação profissional elevaram a sua renda em até 50%.

“Isso sem falar na melhora da autoestima destas mulheres e também o maior envolvimento delas na vida escolar de seus filhos. O projeto tem impacto também na própria sociabilidade e fortalecimento delas, enquanto rede. Hoje, as mulheres se unem e estão mais fortes e mais informadas, por exemplo, para romper os ciclos de violência familiar. Há um impacto também para a própria instituição participante, pois ela se aproxima cada vez mais da comunidade que atende, criando laços de pertencimento com o local no qual atua”, comenta o gerente do Instituto.

As ações do projeto nestas 14 entidades serão realizadas até junho. A proposta, segundo Fabio, é conseguir novos recursos para implementar o projeto também em outros seis estados nos quais já acontece o projeto Criança e Saúde, disseminando a metodologia que foi sistematizada.

Até o final do semestre, as entidades participantes estão sendo incentivadas a criar estratégias para a sustentabilidade de suas ações, como a criação de um fundo de reserva a partir da destinação de um percentual de recursos pela venda dos produtos elaborados nas oficinas.

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