Projetos vêem na criança e no jovem possibilidade de mudança

Por: GIFE| Notícias| 05/02/2001

Uma recente pesquisa das polícias civil e militar do Paraná apontou que apenas 5% das ocorrê””

“”Davos tropical? Anti-Davos? Alternativa à Davos? Davos paralelo? Uma reunião de terroristas? De utópicos retrógrados? Tudo isso e muito mais foi dito sobre o Fórum Social Mundial, que aconteceu em Porto Alegre entre 25 e 30 de janeiro. Só o tempo, e as ações concretas que dali surgirão, dirá se tudo foi simplesmente uma grande conferência ou se começamos a vislumbrar um outro mundo.””

Assim começa o artigo Depois de Porto Alegre: um outro mundo é possível? que Andrés Thompson, diretor de programas para América Latina e o Caribe da Fundação Kellogg, escreveu para a Revista Tercer Sector, da Argentina, sobre sua participação no encontro internacional.

Leia a seguir um trecho do texto:

“”(…) Com certeza será dito que em Porto Alegre estavam subversivos, assim como comentou-se que economistas reunidos em Davos colaboraram com as ditaduras militares em todo o mundo; também será lembrado que foi um encontro político das esquerdas e não simplesmente um fórum social, assim como Davos não foi apenas um fórum econômico, mas sim um espaço para o desenvolvimento do pensamento político neoliberal. (…)

Não se trata de bons ou maus, monstros ou santos. Seguramente em Davos existiam pessoas que têm boas intenções e que não concordam com o rumo que a globalização tomou, excluindo milhares de seres humanos das condições mínimas de bem-estar. Da mesma forma que na capital gaúcha transitaram pessoas de trajetória e convicção democrática duvidosas. Todavia, está claro que ali emanaram novas idéias. É legítimo e necessário que tenha surgido o fórum de Porto Alegre para declarar que acabou o pensamento único, que o caminho escolhido para o bem-estar da humanidade não é este que estamos trilhando e que o ser humano – e não o dinheiro – deve estar no centro de todas as decisões. (…)

De tudo que ouvi e li, o que mais me chamou a atenção foi a camiseta de um jovem brasileiro: “”Os livros não mudam o mundo. As pessoas mudam o mundo. Os livros mudam as pessoas””, de Monteiro Lobato. Parafraseando o escritor, as conferências não mudam o mundo. Os homens e as mulheres mudam. E se as conferências mudam as pessoas, e estas conseguem mudar o mundo, o Fórum Social Mundial de Porto Alegre foi um ato histórico.””

Leia aqui a íntegra do artigo em espanhol

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