Quarta-feira, 11 de abril de 2001

Por: GIFE| Notícias| 11/04/2001

Ruth Cardoso cobra apoio para Comunidade Solidária

Em rápida passagem pelo Recife, ontem pela manhã, a primeira-dama, Ruth Cardoso, criticou o pouco incentivo da iniciativa privada aos programas da Comunidade Solidária no Nordeste. Precisamos mobilizar os empresários da região para que eles também participem e ajudem a expansão dos projetos, disse. Ela foi uma das palestrantes convidadas a falar sobre a participação da mulher na sociedade brasileira durante o 3º Encontro Nacional dos Fulbrighters, realizado no Hotel Atlante Plaza, em Boa Viagem. Apesar de a Comunidade Solidária apresentar resultados satisfatórios – 1,5 milhão de alunos atendidos em cursos de educação de jovens e adultos no País até o ano passado – Ruth Cardoso ressaltou a necessidade de se investir mais em programas sociais. Precisamos do apoio das empresas para estender programas como o Alfabetização Solidária. (Jornal do Commercio-PE, p. Cidades 5, 11/4)

Empresas debatem ação para sociedade

A importância do balanço social como instrumento de transformação da sociedade e de distribuição de riquezas foi defendido no seminário Responsabilidade Social da Empresa – A Empresa como Célula Social, realizado dia 9/4, em Fortaleza. A professora da Universidade Federal do Ceará, Fátima de Sousa Freire, afirmou que o balanço serve como instrumento de gestão e marketing das empresas, de tomada de decisão dos governos e de ação fiscalizadora da sociedade. O seminário, realizado pelo Grupo de Ação de Responsabilidade Social da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, em parceria com a Universidade Federal do Ceará, o Sebrae e o Sindicado dos Contabilistas do Estado do Ceará, teve como objetivo oferecer às empresas conhecimentos sobre seu papel social e informações sobre como atuar em um segmento onde os conceitos de responsabilidade social ainda não são bem difundidos. (O Povo-CE, p. 24, 10/4)

A responsabilidade social, a ética das empresas e a Telemig Celular

Em artigo, Luiz Gonzaga Leal, diretor-superintendente da Telemig Celular e presidente do Conselho de Cidadania Empresarial da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, afirma que por suas riquezas intelectuais e técnicas as empresas dispõem de recursos importantes para ajudar na transformação da sociedade na qual vivemos. Exemplos de empresas que trabalham com essa determinação existem muitos. Nomes como Samarco, Acesita, Belgo, entre outros. Para seguir esses exemplos, a poucos meses a Telemig Celular criou o Instituto Telemig Celular para o Desenvolvimento Social. Com a missão de fortalecer o desenvolvimento& nbsp; social das comunidades na qual a Telemig Celular está inserida, o Instituto adotou como foco de suas ações as crianças e adolescentes pobres. (Hoje em Dia, p. Domingo Especial 27, 8/4)

Empresário realiza projetos para adolescentes infratores

De todos os jovens infratores que aparecem nos jornais, 50%, em média, já praticaram ou voltaram a praticar delitos. Programas de reintegração social implantados pelo governo, que trabalham com recursos profissionalizantes e orientações pedagógicas ajudam, mas esbarram no preconceito quando um jovem vai procurar emprego ou se matricular em uma escola. O empresário Maurício Nonato, ex-atacante do América, está desenvolvendo um projeto social chamado Sonho de Liberdade. Durante três manhãs por semana ele treina, por meio de partidas de futebol, cerca de 80 adolescentes infratores recolhidos no Ceip (Centro de Internação Provisória). O objetivo é fazer com que o esporte se torne um estímulo para que os adolescentes não reincidam nos delitos. (Hoje em Dia, p. Brasil 8, 5/4)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:

  • Acesita
  • Companhia Belgo-Mineira
  • Grupo de Ação de Responsabilidade Social da Federação das Indústrias do Estado do Ceará
  • Instituto Academia do Desenvolvimento Social
  • Instituto Telemig Celular para o Desenvolvimento Social
  • Samarco
  • Sebrae
  • Sesc
  • Sindicado dos Contabilistas do Estado do Ceará
  • Telemig Celular
  • O termo menor é utilizado nas notas desta publicação (sempre em itálico e procedido de sic) com o objetivo de reproduzir com o máximo de fidelidade os textos e títulos publicados pelos jornais e revistas. Esta palavra, apesar de ser normalmente utilizada como abreviação de menor de idade, foi banida do vocabulário de quem defende os direitos da infância, pois remete à doutrina da situação irregular ou do direito penal do menor, ambas revogadas. Além disso, possui carga preconceituosa por quase sempre se referir apenas a crianças e adolescentes infratores ou em situação de risco. Os termos adequados são criança, adolescente, menino e menina.

    O clipping Investimento Social Privado – Cobertura da Mídia é atualizado de segunda a sexta-feira. O informativo algumas vezes traz notícias veiculadas em dias anteriores devido ao atraso com que os jornais de regiões mais distante chegam a Brasília. Todos os títulos originais das matérias foram mantidos.

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