A força da responsabilidade social

Em 1997, a iniciativa privada investiu R$ 4,4 milhões na alfabetização de 38 mil jovens e adultos brasileiros. Em 2001, os investimentos já somavam R$ 10 milhões e um total de 853.828 cidadãos foram atendidos, segundo o Programa de Alfabetização Solidária. Em 1998, só na região Sudeste, as empresas investiram R$ 3,5 bilhões nos mais diversos programas de atendimento à população. O montante eqüivale a 30% dos recursos governamentais aplicados na área social (excluindo a Previdência), conforme pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). (Gazeta Mercantil, p. Relatório Fórum de Líderes 8, 13/3 – Eliane Sobral e Silva)

Esporte afasta jovens do crime

Um dos primeiros programas sociais desenvolvidos pela iniciativa privada no Brasil, o projeto Vila Olímpica, instituído pela Xerox do Brasil no Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro, já formou 22,5 mil atletas. O programa começou em 1982 com recursos da ordem de R$ 200 mil por ano. Hoje, segundo o diretor de Assuntos Corporativos da companhia, José Pinto Monteiro, só na Vila Olímpica a empresa pretende investir R$ 1,5 milhão neste ano. Não é o nosso único projeto na área social mas é, sem dúvida, o mais importante, comenta. Ele acrescenta que o Vila Olímpica deu origem a outros 32 projetos patrocinados pela Xerox do Brasil, em parceria com 12 empresas. Somados todos as iniciativas sociais dainstituição para este ano, os investimentos totalizam R$ 4 milhões, a mesma quantia investida em 2001. (Gazeta Mercantil, p. Relatório Fórum de Líderes 8, 13/3 – Eliane Sobral e Silva)

Reciclando e limpando

Com o objetivo de minimizar os problemas causados pelo acúmulo de lixo nos rios e bueiros do Rio de Janeiro, a AmBev decidiu patrocinar a Recicloteca, um centro de informações e cursos sobre reciclagem e meio ambiente que fica em Laranjeiras. Para os interessados, o site www.recicloteca.com.br traz o maior banco de dados sobre reciclagem da América Latina, biblioteca e a agenda de cursos e oficinas. (O Estado de S. Paulo, p. D5, 13/3 – Cesar Giobbi)

Informática para pessoas carentes

A Secretaria de Estado da Educação e o Comitê para Democratização da Informática (CDI) inauguram hoje (13/3) o Centro de Formação Continuada Aristóteles Baiense Leite, destinado a capacitar instrutores de informática para atuar em comunidades carentes de Curitiba. O centro foi montado com máquinas e recursos da Esso Brasileira de Petróleo. (Gazeta do Povo-PR-PR, p.4; O Estado do Paraná, p.15 – 12/3)

Faça Parte

A Gincana da Cidadania, uma iniciativa do Instituto Pró-Ação em parceria com o Instituto Ayrton Senna, Instituto C&A e Instituto Pão de Açúcar, acaba de ser eleita pelo BID como uma das quatro melhores práticas de voluntariado juvenil da América Latina e Caribe. (O Estado de S. Paulo, p. D10, 8/3)

Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo

O Instituto Ayrton Senna anunciou os finalistas da quinta edição do Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo 2001-2002. Os vencedores de cada categoria serão conhecidos no próximo dia 21, às 20h, em São Paulo. A divulgação dos finalistas gerou uma grande repercussão entre os indicados. Veja abaixo o resumo das matérias publicadas.

Este É Meu! é finalista

O Este é Meu!, caderno que o jornal Correio Braziliense destina ao público infantil, está entre os cinco finalistas da categoria Mídia Jovem do Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo. O anúncio do campeão só acontece no próximo dia 21, mas a equipe do suplemento está satisfeita com o reconhecimento do trabalho, iniciado em 2000. (Correio Braziliense, p. 32, 7/3)

POP é finalista do GP Ayrton Senna de Jornalismo

A matéria A Cor da Exclusão, escrita pela jornalista Patrícia Drummond e publicada no POP do dia 22/10/2001, é uma das cinco finalistas do Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo. Em 1999, o POP foi premiado na categoria Destaque da Região Centro-Oeste e nas duas últimas edições do prêmio o suplemento também esteve entre os finalistas na categoria Mídia Jovem. Na matéria A Cor da Exclusão, a repórter Patrícia Drummond denunciou, por meio de vítimas e testemunhas, a discriminação racial de jovens negros nas escolas e universidades de Goiás. (O Popular-GO-GO, p. Pop 2, 7/3; p. 4B, 3/3)

O Popular é finalista do prêmio Ayrton Senna

O Instituto Ayrton Senna divulgou os finalistas da quinta edição do Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo. Na categoria Mídia Jovem e Infantil, a jornalista Patrícia Drummond, do caderno POP, do jornal O Popular-GO, foi uma das selecionadas. O total em prêmios chega a R$ 180 mil. O Popular-GO pertence à Organização Jaime Câmara, assim como o Jornal do Tocantins. (Jornal do Tocantins, p. 5, 6/3 – Emerson Alencar)

Clóvis Rossi ganha Prêmio Ayrton Senna

O jornalista Clóvis Rossi, colunista e membro do conselho editorial do jornal Folha de S. Paulo, foi escolhido como destaque em jornalismo político do Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo. Rossi foi o vencedor de uma consulta feita pelo Instituto Ayrton Senna, via Internet, a 3.000 pessoas de todo o país. Na categoria jornalismo econômico, o ganhador foi Joelmir Betting, de O Estado de S. Paulo. Além disso, a reportagem da Mapa reve la exclusão do lazer na periferia, do jornalista Frederico Vasconcelos e Estanislau Maria, da Folha de S. Paulo, está entre as finalistas. A fotógrafa Marlene Bergamo, com a foto Infância Mutilada, também concorre ao prêmio. (Folha de S. Paulo, p. A12, 6/3)

Nossa melhor imagem

O fotógrafo Marcus Antonius Gouveia de Oliviera, do jornal O Norte-PB, está entre os cinco finalistas do GP Ayrton Senna de Jornalismo, categoria fotojornalismo. Esta é a segunda vez que o jornal concorre ao prêmio. Em 2000, O Norte disputou com o Projeto Criança Alto Astral. A fotografia finalista se chama Jocréia e surgiu por conseqüência da matéria A fé que move o sertão, escrita por Carlos Tavares e veiculada na edição de 21/8/01. Jocréia é o nome da menina tímida que se esconde atrás do pai na foto. Segundo o depoimento de Carlos Cassiano, pai da menina, a família vivia com uma renda mensal de R$ 60 e só se alimentava uma vez por dia. Jocréia estava com três anos e desde o seu nascimento nunca tinha visto chuva. (O Norte-PB-PB, p. A8, 5/3 – Michelle Amorim)

Empresas prometeram ajudar a construir um novo São Lucas

O Grupo de Voluntários de Obras Sociais do Piauí já recebeu de algumas empresas locais, da área de construção, ferragem, engenharia e arquitetura, a garantia de apoio na construção da nova sede do Abrigo São Lucas, que atende idosos carentes. De acordo com a presidente do Grupo, Ravena Napoleão do Rego Pinheiro, já surgiram, inclusive, doações de terrenos. (O Dia-PI, p. 3D, 7/3 – Marcelo Costa)

Amigos da Escola

Em editorial, o jornal A Gazeta-ES afirma que o programa Amigos da Escola, coordenado no Espírito Santo pela Rede Gazeta, acaba de consolidar importante avanço na direção de suas metas. Trata-se da instalação de 80 microcomputadores em escolas das redes públicas municipais de Vitória, Serra, Vila Velha e Linhares. Os alunos beneficiados somam, aproximadamente, 5.600, mas a clientela de usuários é maior. Os equipamentos também serão colocados à disposição da comunidade, tornando a iniciativa bem mais abrangente. (A Gazeta-ES-ES, p. 4, 7/5)

Escolas da rede pública recebem computadores

Oito escolas da rede pública dos municípios de Vitória, Serra (ES), Vila Velha (ES) e Linhares-ES receberam 80 microcomputadores 486, doados pela direção regional da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos ao programa Amigos da Escola, coordenado pela Rede Gazeta no Espírito Santo. Mais de 5.590 alunos de 10 escolas da rede pública serão beneficiados com a doação. Segundo o representante dos Correios, Ney Batista Almada, a previsão é de que ao todo 3.800 computadores sejamdoados pela instituição em todo o país, dentro do Amigos da Escola. (A Gazeta-ES-ES, p. 13, 6/3)
Escola em Jacarepaguá ganha pólo do projeto Educando o Cidadão do Futuro

O projeto Educando o Cidadão do Futuro, uma realização da Telemar, do O Globo e do Extra, inaugurou, no dia 5/3, o terceiro pólo do Cidadão do Futuro. Desta vez, os beneficiados foram os alunos da Escola Municipal Governador Carlos Lacerda, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Cerca de 990 estudantes visitaram o estande, onde acessaram a Internet e conheceram os trabalhos que estão formando cidadãos do futuro. Eles enviaram também e-mails com críticas e sugestões para os coordenadores do projeto. (O Globo, p. 21, 6/3)

Responsabilidade social e ética

Em artigo, Engel Paschoal, jornalista e especialista em terceiro setor, discorre sobre os investimentos sociais realizados por universidades. Paschoal cita exemplos de instituições americanas que por meio de ações voltadas para a comunidade conseguiram mudar a realidade local. Ao trazer essa realidade para o contexto brasileiro, o articulista diz que se na parte acadêmica estamos mal, no que diz respeito à responsabilidade social há muitos exemplos. Entre eles estão a PUC-RS, Universidade Mackenzie, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O jornalista diz que não queremos comparar a economia norte-americana, que permite às universidades movimentar quantias vultosas de dinheiro, com a nossa. Mas, pelo menos, esperamos que o nível de ensino corresponda ao desejado. No que diz respeito à responsabilidade social, já estamos aprendendo. (Diário do Pará, p. C5, 4/3)

Criança de instituição tem apoio financeiro

Com o objetivo de ser um canal de participação da sociedade civil na causa da infância, existe, desde 1993, o Programa Nossas Crianças. Pessoas físicas e jurídicas adotam financeiramente crianças e adolescentes de organizações sociais selecionadas pela Fundação Abrinq. Atualmente, o valor da contribuição é de R$ 112 por criança. Cerca de 2.800 meninos e meninas são beneficiados diretamente pelo sistema, e cerca de 35 mil recebem benefícios indiretos, por meio de empresas parceiras do programa. (Folha de S. Paulo, p. C-4, 4/3)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: