Quarta-feira, 17 de abril de 2002

Por: GIFE| Notícias| 17/04/2002

Unilever investe pela primeira vez em sua marca corporativa

Em uma decisão inédita no Brasil, a multinacional Unilever, dona de marcas como Omo, Seda, Dove e Arisco, está investindo em seu próprio nome. O esforço envolve campanha em mídia e reforço em projetos sociais que levam a marca Unilever. Está sendo criado o Instituto Unilever, que unificará e administrará as iniciativas sociais da empresa. Segundo José Estanislau do Amaral Neto, diretor de assuntos corporativos da Unilever Brasil, neste ano serão dez projetos com o patrocínio da empresa, oito a mais do que os realizados em 2001. O foco principal é a educação. Serão investidos R$ 500 mil em 2002. (Valor Econômico, p. B3, 16/4 – Patrícia Duarte)

Investidor individual também pode usar critério da responsabilidade social

Além de diretor da Abamec e de coordenador do grupo de governança corporativa da entidade, Roberto Gonzales é também um entusiasmado investidor do mercado de ações. Em seu portifólio, só entram empresas que atendam aos critérios de responsabilidade social. Ele explica que outros investidores também podem adotar o procedimento. As principais coisas a serem observadas são as práticas de recursos humanos, o tratamento que a empresa dispensa aos sócios minoritários, o respeito ao cliente e ao fornecedor e as práticas ambientais, além do investimento na comunidade, resume.

Em quem investir – No site do Instituto Ethos há informações interessantes. De acordo com o presidente da instituição, Oded Grajew, dados interessantes para os investidores estão descritos nos Indicadores Ethos de Responsabilidade Social (SER), uma pesquisa que avalia as empresas sob os vários aspectos da responsabilidade social. No site do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) é possível checar algumas empresas que estão fazendo investimentos na comunidade. Os especialistas no assunto ressaltam que esse tipo de investimento só conta realmente pontos se estiver sendo feito de forma estratégica. No entanto, o vice-presidente do GIFE, João Roncati, ressalta que uma empresa que faz investimentos pesados na área social não é necessariamente uma empresa socialmente responsável. São conceitos diferentes. Ela pode investir na comunidade, mas não ter uma boa política ambiental ou de recursos humanos, por exemplo, explicou. (Valor Econômico, p. D2, 16/4)

Axé

O Projeto Axé ganhou um parceiro na busca de espaços para a formação profissional de jovens. Trata-se da Nordeste Segurança, empresa pernambucana que se dispôs a fazer, gratuitamente, a segurança eletrônica nas unidades do Axé e, ao mesmo tempo, colocará à disposição de adolescentes da entidade cursos de formação na área de segurança, abrindo para eles uma nova perspectiva de mercado de trabalho. (Tribuna da Bahia, p. 9, 15/4)

Escola

Começou no dia 15 de abril a supervisão dos projetos do programa Escola que Vale, executado nas escolas públicas de João Neiva (ES), único município capixaba beneficiado pela iniciativa. O programa é desenvolvido pela Fundação Vale do Rio Doce (FVRD) e executado pelo Centro de Estudos e Documentação (Cedec), em parceria com a prefeitura do município. No Brasil, outras seis cidades são atendidas pelo Escola que Vale: Marobá (PA), Ipixuna do Pará, Paruapebas (PA), Açailândia (MA), São Luiz e Catas Altas (MG). (A Gazeta-ES-ES, p. 17, 15/4)

Valor do social

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Valor Social, uma iniciativa do Instituto Ethos e do jornal Valor Econômico, que reconhece o trabalho e os resultados das empresas que mais investem na comunidade. São seis categorias: respeito ao meio ambiente, respeito ao consumidor, qualidade de ambiente de trabalho, relação com a comunidade, especial para micro e pequena empresa e o Grande Prêmio. Qualquer pessoa pode indicar uma empresa que admira até o dia 30 de abril. Os formulários podem ser obtidos no site www.valoronline.com.br. Serão entregues dois prêmios para cada categoria: um pela escolha dos leitores do jornal e outro por júri de especialistas. Os vencedores serão conhecidos em setembro. (O Povo-CE-CE, p. 31, 14/4)

Marketing social não é publicidade

Em entrevista, Marcio Ruiz Schiavo, diretor da Comunicarte Marketing Cultural e Social, diz que a maioria dos empresários tem consciência de que a ajuda a programas sociais não pode passar pelo crivo mercadológico. Schiavo diz que o investimento social quando bem feito agrega valor à marca, mas isso não quer dizer que se eu quero vender mais um produto vou simplesmente escolher essa maneira de ser simpático. Em geral, esse consumidor é consciente e não se deixa enganar. (A Tarde-BA-BA, p. Emprego 10, 14/4 – Gilson Jorge)

Uniplac realiza ajuda social

A Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac) tem quatro mil alunos, 21 cursos de graduação de 17 de pós-graduação. Unir as atividades curriculares acadêmicas com ajuda social à comunidade carentes. Com esta filosofia, a Uniplac implantou um projeto em que os alunos da Odontologia fazem tratamentos gratuitos. Este ano, 461 pessoas serão atendidas nos laboratórios da universidade. (Diário Catarinense, p. 23, 14/4 – Luiz Augusto)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:

  • Fundação Vale do Rio Doce (FVRD)
  • Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE)
  • Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
  • Nordeste Segurança
  • Unilever
  • Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac)
  • Valor Econômico
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