Quarta-feira, 17 de outubro de 2001

Por: GIFE| Notícias| 17/10/2001

Entidades recebem recursos do Fundo de Apoio Social

O Instituto Guga Kuerten lançou ontem (16/10) na Apae de Florianópolis o primeiro Fundo de Apoio Social (Faps). Vinte entidades filantrópicas de Santa Catarina serão beneficiadas com R$ 356 mil, recursos angariados pelo IGK, em parceria com o próprio tenista, Banco do Brasil, Grendene Sobral S.A., Grupo Paquetá e Jorge Paulo Lemann. Os projetos receberão recursos de até R$ 20 mil e vão para Apaes de oito cidades, associações e fundações de atendimento a portadores de deficiência e cegos e associações de pais e professores (APPs). (A Notícia-SC, p. A8; Diário Catarinense, p. 32 – Patrícia Rodrigues – 17/10)

Curso pretende debater responsabilidade social

A Fundação Dom Cabral, em parceria com o Instituto Ethos, estará realizando, de 24 a 26/10, em São Paulo, o curso Responsabilidade Corporativa II. A iniciativa tem como objetivo a capacitação para dirigentes e executivos que agrupam informações sobre o tema da responsabilidade social corporativa. A metodologia aborda cases, propiciando aos participantes a oportunidade de refletir sobre sua atuaçãoe o desenvolvimento de planos de ação. Informações ou inscrições pelos telefones (31) 3299-9833 / 9767 ou pelo e-mail [email protected]. (Valor Econômico, 11/10)

Agência ECA Jr. tem evento gratuito no dia 7A Agência de Comunicações ECA Jr. da USP promove, dia 7/11, o I Workshop de Responsabilidade Social. O evento será na USP, das 10h às 20h, na Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443. O evento reúne empresas que desenvolvem projetos sociais e ONGs (entre as quais Instituto Ayrton Senna; AACD; Hope; Fundação Fé e Alegria do Brasil) e tem por objetivo conscientizar a comunidade universitária da importância de se assumir compromissos com a sociedade, indo além de ações estatais. A entrada para o evento é gratuita. Informações ou inscrições pelo telefone (11) 3818-4405. (Valor Econômico, 11/10)

Empresas estudam como preservar meio ambiente

O Instituto Ethos de Empresas e ResponsabilidadeSocial e o Sistema Fiemg realizam em Belo Horizonte, dias 18 e 19/10, um diálogo sobre os princípios do Global Compact, uma iniciativa que objetiva promover o desenvolvimento sustentável dentro do contexto da globalização. Desenvolvido pela ONU, o Global Compact tem por objetivo mobilizar a comunidade empresarial em todo o mundo para a promoção de valores fundamentais em áreas de direitos humanos, trabalho e meio ambiente. Para os associados do Instituto Ethos e da Fiemg o preço de inscrição é R$ 80. Para os demais interessados, R$ 100. Informações ou inscrições pelo telefone (31) 3213-1546 ou pelos sites www.fiemg.com.br ou www. ethos.org.br . (Valor Econômico, 11/10)

InstitutoEthos lança uma nova campanha

O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, com apoio do Itaú Cultural, vai lançar a Campanha Responsabilidade Social Empresarial 2001, que objetiva mobilizar o setor empresarial e a sociedade brasileira para a discussão e a implementação de ações que levem a construção de um país melhor para todos. O evento de lançamento será no próximo dia 17. Informações ou inscrições pelo telefone (11) 3068-8539 ou pelo site www.ethos.org.br . (Valor Econômico, 11/10)

Crianças e adolescentes em foco

Cerca de 1300 crianças participam da banda de percussão Meninos do Morumbi, criada em 1996 pelo músico Flávio Pimenta. Além de se dedicarem ao canto, à dança ou ao aprendizado de instrumentos de percussão, eles fazem aulas de futebol, jiu-jitsu, inglês, computação, recebem atendimento psicológico, médico e odontológico e também alimentação. Tudo isso com o patrocínio de empresas como Pão de Açúcar, Cultura Inglesa, HP, British Airways e Credicard e recursos do Unicef e da Secretaria Municipal de Assistência Social de São Paulo. Como no Meninos do Morumbi, crianças e adolescentes são hoje um dos principais focos de iniciativas e projetos sociais desenvolvidos pela iniciativa privada. Em diferentes regiões do país, esse público é um alvo privilegiado.

Crianças em foco – A pesquisa Ação Social das Empresas, realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), revela que programas voltados à infância fazem parte das iniciativas comunitárias de 63% das companhias do Sudeste, 65% no Nordeste e 51% no Sul. Jovens e crianças constituem a população-alvo de mais de 80% dos projetos desenvolvidos por organizações privadas sem fins lucrativos que doam recursos para programas de interesse social – conhecidas como grantmakers, segundo dados do Grupo de Institutos Fundações e Empresas (GIFE). Atualmente, empresas como Natura e Schering-Plough desenvolvem importantes trabalhos sociais voltados para a melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes brasileiros. (Valor Econômico, 11/10 – Silvia Torikachvili)

Educação sexual tenta prevenir gravidez e HIV entre adolescentes

Prevenção é a palavra-chave nos projetos que levam educação sexual aos jovens. O dinheiro que vem da iniciativa privada está longe de financiar todos os programas, mas já viabiliza parte deles. As metas são a orientação quanto aos riscos da Aids, doenças sexualmente transmissíveis em geral e cuidados para evitar novos casos de gravidez precoce. Instituto Kaplan, Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo e Laboratórios Pfizer desenvolvem programas para crianças e adolescentes carentes, além de idosos. Com recursos lúdicos estimulam a participação de grupos, famílias até, tornando mais fácil falar sobre assuntos considerados complexos. Também no campo da educação sexual, a Fundação Odebrecht desenvolve, desde 1995, o Programa de Educação Afetivo-Sexual para jovens de 12 anos a 19 anos. O projeto formou 107 técnicos e 1,2 mil professores que levaram orientação a 48 mil adolescentes de Minas Gerais. (Valor Econômico, 11/10 – Mauro Cezar Pereira)

Ética e credibilidade sob uma nova óticaEm artigo, Carlos Alberto Rabaça e Gustavo Barbosa, autores do Dicionário de Comunicação, discorrem sobre as expressões responsabilidade social e empresa cidadã, que hoje estão em voga no mundo dos negócios. Segundo os articulistas, setores carentes da sociedade passam a contar com um tipo de apoio que antes desconheciam. A ajuda das empresas têm regularidade, intensidade e qualidade, características até então raríssimas no chamado terceiro setor. Contudo, lembram, é preciso muito cuidado quando se usa esse tipo de atitude como ferramenta de marketing com o objetivo de se extrair disso uma espécie de vantagem competitiva. A responsabilidade social nasce de um compromisso da organização com a sociedade, em que sua participação vai mais além do que apenas gerar empregos, impostos e lucros. Rabaça e Barbosa afirmam ainda que, em princípio, nada há de errado ou antiético em fazer da responsabilidade social uma ferramenta de marketing. Mas é preciso não perder de vista que essa responsabilidade implica, antes de tudo, harmonizar as expectativas dos diferentes segmentos ligados à empresa: consumidores, empregados, fornecedores, redes de venda e distribuição, meios de comunicação, acionistas e coletividade. (Valor Econômico, 11/10)

Formação de professores é alvo de projetos

Além de necessidade urgente para crianças e adolescentes, a educação é uma área onde as transformações podem ser maiores e mais rápidas. Essa foi a conclusão de pesquisas feitas por algumas empresas. Entrar em contato com as ONGs que dispunham de projetos adequados para as diferentes necessidades foi apenas conseqüência. O Instituto C&A, por exemplo, começou suas ações atendendo às solicitações das mulheres crecheiras de sua vizinhança em Alphaville, nos arredores de São Paulo, que procuravam informação adequada para tratar melhor das crianças que ficavam sob sua guarda enquanto as mães trabalhavam. Outra instituição que tem bem claro essa responsabilidade é o Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária) que, em parceria com a Fundação Itaú e o Unicef, centr

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