Quarta-feira, 21 de novembro de 2001
Por: GIFE| Notícias| 21/11/2001Manual mostra como empresas podem trabalhar com detentos
Histórias práticas de ressocialização de presidiários ilustram o manual O Que as Empresas Podem Fazer pela Reabilitação do Preso, que foi lançado em São Paulo, pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social. Escrito pelo secretário-executivo do Conselho de Cidadania do Sistema Penitenciário do Estado de São Paulo, Roberto Silva, o manual, com tiragem de quatro mil exemplares, será distribuído a empresas e ONGs interessadas em participar do esforço de reabilitação dos cerca de 320 mil detentos brasileiros. Publicado com apoio do Grupo Santander Banespa e da Fundação Cultural Promom, o manual destaca a importância de as empresas conhecerem as várias entidades que trabalham com detentos. (O Estado de S. Paulo, p. C4, 20/11)
Livro sobre empreendimentos sociais será lançado em SP
A McKinsey e a Ashoka lançam (27/11), na Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, o livro Empreendimentos Sociais Sutentáveis – Como elaborar planos de negócio para organizações sociais.(Folha de S. Paulo, p. B2, 21/11)
Ética nos negócios é questão de sobrevivência
Em artigo, Walter Barelli, secretário de Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo, discorre sobre a ética nos negócios. Ele fala, baseado em dados de várias fontes, que a maior parte das companhias aindanão pratica responsabilidade social profissionalmente, concebida como projeto integrado ao trabalho das corporações, com orçamentos específicos, metas definidas e resultados mensurados a cada período. Para o articulista, predominam ações isoladas, muitas vezes filantrópicas. Barelli afirma que os especialistas calculam que cerca de 80 companhias brasileiras atualmente divulgam o Balanço Social. Ele traz dados: De acordo com vários artigos veiculados na mídia, das 400 companhias associadas ao Instituto Ethos, 73 preencheram e remeteram à entidade no ano passado o formulário Indicadores Ethos, questionário com perguntas encadeadas para medir o grau de responsabilidade social das empresas em relação a vários temas.
Qualidade – Segundo o secretário, os números são modestos e as informações disponíveis indicam que há muito caminho a percorrer. Em contrapartida, continua Barelli, as iniciativas vêm ganhando em qualidade. Bom exemplo é o da Fundação Banco do Brasil, que lança esta semana o programa Banco de Tecnologias Sociais, para disseminar projetos de baixo custo, fácil aplicação e alto impacto na sociedade – o programa já dispõe de 128 soluções premiadas pela Fundação este ano, diz. (Valor Econômico, p. A10, 14/11)
Teatro educa em escolas públicas do Distrito Federal
A TCO Telebrasília e a Fundação Athos Bulcão estão apostando no teatro como instrumento de educação ao lançar o projeto Teatro na Escola. A iniciativa levou alunos e professores de 13 escolas públicas a mergulharem na dramaturgia teatral. O resultado desse trabalho poderá ser visto, a partir de amanhã, numa mostra que os estudantes de cidades como Candangolândia, Planaltina e Samambaia estarão apresentando no Centro Cultural Banco do Brasil. Cada professor de Artes que coordena a dramaturgia recebeu incentivo de R$ 2,5 mil para produzir a peça. A proposta do trabalho é fazer com que professores e a comunidade vivenciem a experiência de trabalhar com teatro. (Jornal de Brasília, Vá à luta, p. 11, 21/11 – Elizete Cristina)
BH ganha programa de orientação para trabalhadores
Belo Horizonte é a primeira cidade, fora da Europa, a receber o programa francês Cité des Métiers, inaugurado ontem no prédio do Núcleo de Oportunidades do Trabalho da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). Em Minas, o título do programa dedicado à orientação vocacional de trabalhadores e estudantes em busca de uma vaga no mercado de trabalho, foi adaptado para Fundação Estação das Profissões. O programa tem a missão de oferecer orientações ao público em geral, sob a metodologia francesa do Cité des Métiers. A fundação foi criada por meio de parcerias com entidades empresariais como o Centro das Indústrias da Cidade Industrial, CDL, Sebrae, Senac, Sesi e Instituto Euvaldo Lodi, do Sistema Fiemg, que contaram ainda com o apoio do Ministério das Relações Exteriores para a criação do espaço. (Hoje em Dia, p. 8, 21/11 – Tânia Araújo)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: