Quarta-feira, 23 de maio de 2001
Por: GIFE| Notícias| 23/05/2001Instituto adota programa
A Secretaria de Educação da Bahia, em parceria com a Fundação Luiz Eduardo Magalhães, criou o Projeto de Capacitação Gerencial das Unidades Municipais de Educação, que será estendido para todo o país por meio do Instituto Ayrton Senna. A Secretaria cedeu os direitos da iniciativa para o Instituto que, em parceria com a Fundação Banco do Brasil e o Instituto Pitágoras, já iniciou o processo de implantação em 52 municípios de várias regiões do Brasil. O programa objetiva fortalecer as secretarias municipais de educação adequando-as para operar em rede e estabelecendo uma filosofia de educação de qualidade, associada à gestão profissional e autônoma das escolas. (Correio da Bahia, p. Aqui Salvador 1, 21/5)
Projetos sociais visam regiões ricas
Os investimentos sociais financiados pela iniciativa privada seguem a lógica das desigualdades do país. A maior parte dos projetos concentra-se nas regiões Sul e Sudeste, as mais ricas do Brasil. O Norte e Nordeste são os menos beneficiados e os que mais precisam. Dos R$ 593 milhões que as fundações e institutos ligados ao GIFE investiram no ano passado em projetos sociais, R$ 232 milhões vieram de São Paulo. Pesquisa sobre atuação das empresas mostra que elas investem em projetos para as comunidades de onde elas estão localizadas, e que essas acabam sendo as mais privilegiadas. Segundo censo do GIFE os jovens são o foco principal dos investidores, concentrando 70,8% dos projetos. Em contrapartida apenas 6,35% dos projetos são voltados para os negros e 6,2% têm o índio como alvo. O censo revela ainda que a maior parte dos projetos é voltada para educação e que a habitação fica em último lugar nos investimentos. (Folha de S. Paulo, p. C6, 23/5 – Gabriela Athias)
Prêmio Itaú-Unicef incentiva boas experiências há 6 anos
O Banco Itaú acredita no investimento em educação e há seis anos premia projetos que buscam melhorar o ensino fundamental do país. O Prêmio Itaú-Unicef Educação e Participação, além dos R$ 180 mil oferecidos, promove encontros bienais com todas as ONGs inscritas para uma melhor capacitação dos educadores. A Fundação Itaú Social já investiu mais de R$ 10 milhões no Prêmio e beneficiou cerca de 1500 projetos em todo o Brasil. A Fundação também assessora profissionais da área de educação para melhorar o ensino fundamental nas escolas públicas. O projeto já alcança 300 municípios. O vice-presidente do Itaú, Antonio Matias, considera que o problema das crianças fora da escola está praticamente resolvido e que agora o importante é investir em projetos que assegurem a continuidade dos estudos. (O Estado de S. Paulo, p. A13, 23/5 – Renata Cafardo)
BB treina menores carentes de Brasília
O Banco do Brasil lançou ontem (22/5) mais um projeto que objetiva melhorar a vida de adolescentes pertencentes às famílias de baixa renda. O programa Adolescente Trabalhador é uma continuação melhorada do programa Aprendiz do Futuro e pretende preparar cerca de quatro mil adolescentes para o mercado detrabalho até o fim do ano. Poderão participar do programa pessoas com idade entre 16 e 18 anos que estejam estudando e obtendo bons resultados escolares. Os estudantes serão selecionados por entidades filantrópicas conveniadas com o programa e receberão um salário mínimo por uma jornada de cinco horas diárias, vale transporte e tíquete refeição. (Jornal de Brasília, p. A8, 23/5)
Investimento social privado está mais profissional
As empresas brasileiras estão se profissionalizando até na hora de fazer filantropia. O Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) divulgou ontem o maior estudo feito sobre investimento social privado no país. Ele revela que as empresas investem em ações sociais da mesma maneira que investem em negócios lucrativos. Elas recorrem a consultores e auditores externos para montarem um bom projeto. O GIFE ouviu 48 dos seus 57 associados, entre eles os institutos Ayrton Senna, C&A e Xerox, as fundações Abrinq, Ford, Kellogg, e as empresas Natura, Basf e Volkswagen. A pesquisa revelou ainda que algumas empresas restringem bastante o repasse de recursos para terceiros e que a metade dos entrevistados aceita investir em projetos alheios, desde que eles preencham uma série de requisitos, entre eles atuar perto de suas fábricas. (Gazeta Mercantil, p. A9, 23/5 – Regina Scharf)
Terceiro setor reúne 1,5 milhão de voluntários
O terceiro setor está sendo considerado um fenômeno. Contando com cerca de 250 mil ONGs, a área reflete a busca por soluções de problemas comunitários mundiais que não tem sido resolvidos pelo primeiro e segundo setor (governo e mercado). As entidades e outros tipos de organizações já possuem 1,5 milhão de voluntários que trabalham em ações voltadas para a promoção social. As empresas privadas engajadas no investimento social têm em seus funcionários a maior parte de seus agentes voluntários. (Folha de Londrina, p. 5, 20/5)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:
O clipping Investimento Social Privado – Cobertura da Mídia é atualizado de segunda a sexta-feira. O informativo algumas vezes traz notícias veiculadas em dias anteriores devido ao atraso com que os jornais de regiões mais distante chegam a Brasília. Todos os títulos originais das matérias foram mantidos.