Quarta-feira, 3 de julho de 2002

Por: GIFE| Notícias| 03/07/2002

Campanha

O Núcleo de Apoio à Criança com Câncer (Nacc) inicia nesta semana a venda de vales Big Mac. O objetivo é arrecadar recursos para a aquisição de equipamentos para o consultório dentário e manutenção da entidade. No dia 17 de agosto, os vales poderão ser trocados por Big Mac′s, sanduíche mais vendido da rede Mc Donald′s. Este ano foram disponibilizados 21 mil vales, vendidos a R$ 3,95. (Diário de Pernambuco, p. C4, 3/7)

Projeto acaba com o analfabetismo digital

Ao longo de dez meses, adolescentes e jovens da Associação Meninos do Morumbi, de São Paulo (SP), participaram do projeto Garagem Digital, desenvolvido pela HP Brasil em parceria com a Fundação Abrinq e com o Projeto Aprendiz. Com o objetivo de unir arte e tecnologia, o projeto desenvolve habilidades e abre perspectivas para esses jovens, acabando com o analfabetismo digital. Os alunos do projeto tiveram acesso a diversos softwares e, em uma primeira etapa do projeto, desenvolveram páginas pessoais. Além disso, aprenderam a trabalhar em grupo, discutindo sua própria realidade e as condições do mercado de trabalho. (Hoje em Dia, p. 7, 1/7)

Programa dá acesso à informática

A computação entrou na vida de 400 crianças e adolescentes de Novo Hamburgo (RS) por meio de um projeto da Fundação Semear, desenvolvido em parceria com a ONG Fundação CDI – Pensamento Digital. A Escola de Informática e Cidadania foi lançada, na última sexta-feira, no Centro de Vivência Redentora. A escola foi equipada com computadores doados por empresas do Vale do Sinos. O objetivo da Fundação Semear é implantar Escolas de Informática e Cidadania em todas as organizações sociais conveniadas, dos municípios de Novo Hamburgo, Campo Bom, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Esteio, no Rio Grande do Sul, que tem como modelo o projeto piloto lançado em Novo Hamburgo. (Zero Hora, p. 43, 1/7 – Eliane Colle)

Modalidade deixa de ser exclusiva da elite

O tênis movimenta cifras de peso, mas em Santa Catarina não é mais necessário pertencer a uma classe economicamente alta para praticar o esporte. Quase mil crianças e adolescentes já recebem treinamento gratuito em Florianópolis (SC)e outras 80 serão incluídas em um programa semelhante em Xanxerê (SC). Em troca, elas só precisam ir bem na escola. “”As crianças gostam e nossa experiência no projeto Campeões da Vida mostra que já têm seu desempenho escolar superado””, aponta a assistente social Silvana Silveira Medeiros, do Instituto Guga Kuerten. (A Notícia-SC, p. Especial 11, 30/6)

Clubes investem em projetos sociais

A responsabilidade social é uma parceira indissociável dos projetos Intelbras/São José e Unisul/Florianópolis. Juntas, as equipes de Santa Catarina atendem a quase mil crianças em projetos que aliam esporte ao estudo. Enquanto o time de Fl orianópolis (SC) volta suas atenções para a disseminação de escolinhas, buscando parceiros para seus projetos, o de São José investe em atividades sociais variadas. (A Notícia-SC, p. Especial 13, 30/6)

Cada empresa é um tijolo

Com a força de um mutirão inédito do empresariado gaúcho, o Hospital da Criança Santo Antônio, em Porto Alegre (RS), foi finalmente inaugurado no dia 13 de junho. Nada menos que 116 empresas ajudaram na conclusão do prédio, que deverá estar em pleno funcionamento até o dia 12 de outubro. As chamadas empresas-âncoras – Azaléia, ABAP, Banrisul, Beralv, Elegê, Gerdau, GKN ATH, Ipiranga, Telefônica Celular e RBS – aportaram R$ 350 mil cada. Outros R$ 2, 7 milhões vieram do governo gaúcho e as demais corporações doaram entre R$ 10 mil e R$ 150 mil. (Revista Amanhã, p. 14, junho/2002)

Dinheiro público, ação privada

Por décadas, as empresas foram vistas como insensíveis aos graves problemas sociais do país. Essa noção mudou radicalmente nos últimos anos. Entre as grandes, são pouquíssimas aquelas que ainda não fazem investimentos sociais. As pequenas e médias não ficam muito atrás. Se uma proposta que vem ganhando força entre os protagonistas do terceiro setor vingar, pode ser que a iniciativa privada se sinta ainda mais estimulada a destinar recursos para a comunidade. Trata-se de um projeto que aumenta os incentivos fiscais para o investimento social privado. A idéia é que companhias e pessoas físicas tenham o direito de abater do imposto de renda pelos menos parte do valor destinado a ações sociais.
Privatização do social –Muitos temem que o aumento dos incentivos fiscais seja, no fundo, o início de uma transferência de responsabilidade do Estado para a iniciativa privada e o terceiro setor. Nenhum país do mundo conseguiu sair da pobreza sem ser por políticas públicas. As empresas podem ser parceiras, podem melhorar a vida de determinada parte da população, mas o alcance de suas ações sempre será pequeno””, avalia Oded Grajew, presidente do Instituto Ethos. Na realidade, ninguém prega a transferência de responsabilidades, mas sim uma parceria entre os setores públicos e privados. Não queremos ocupar o lugar do Estado. Quem determina política social, quem fiscaliza e quem tem condições de dar a escala de investimentos sociais demandados continua sendo o Estado, sintetiza Leo Voigt, presidente do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE). (Revista Amanhã, p. 68-72, junho/2002 – Felipe Polydoro)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:

  • ABAP
  • Azaléia
  • Banrisul
  • Beralv
  • Elegê
  • Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança
  • Fundação CDI – Pensamento Digital
  • Fundação Semear
  • Gerdau
  • GKN ATH
  • Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE)
  • HP Brasil
  • Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
  • Instituto Guga Kuerten
  • Intelbras
  • Ipiranga
  • McDonald´s
  • Projeto Aprendiz
  • RBS
  • Telefônica Celular
  • Unisul
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    Participe de um ambiente qualificado de articulação, aprendizado e construção de parcerias.

    Apoio institucional