Quarta-feira, 4 de abril de 2001
Por: GIFE| Notícias| 04/04/2001Prêmio Ashoka McKinsey tem inscrições abertas até 11 de maio
A Ashoka do Brasil, em parceria com a McKinsey & Company, abriu as inscrições para o Prêmio Empreendedor Social Ashoka/McKinsey. O concurso, voltado para organizações da sociedade civil e estudantes universitários, vai premiar os melhores planos de negócios para o terceiro setor. Segundo os organizadores, a iniciativa parte do princípio de que o plano de negócios é uma ferramenta necessária para apoiar empreendedores sociais no planejamento de seus projetos. Nesta segunda edição, o prêmio conta com o apoio do Instituto C&A, Natura, Fundação Ford e Fundação Getúlio Vargas. As inscrições vão até 11 de maio. (Valor Econômico, p. B3, 4/4)
A ética no investimento compensa
Os fundos éticos, ultimamente conhecidos como SRI (Socially Responsible Investing), estão crescendo na Europa. Esses fundos administram cerca de 11 bilhões de euros, cerca de R$ 20,1 bilhões. Para esses fundos, a posição da empresa em questões como meio ambiente, fumo, álcool, armas, pornografia e jogo é um critério na hora de decidir por um investimento. Segundo Jorge Simino, diretor do Unibanco Asset Managment, a baixa diversidade de papéis no mercado e a falta de preocupação das empresas com a ética social impedem a existência desses fundos no Brasil. (Valor Econômico, p. D1-D2, 4/4 – Alex Skorecki)
A nova alma do negócio
Em artigo ao boletim Ethos Informa, Oded Grajew, diretor-presidente do Instituto Ethos, afirma que a conscientização para a responsabilidade social tem sido consistente. Agora, é preciso mudar o quadro de desigualdade. Segundo ele, se a conscientização do empresariado para a responsabilidade social tem sido consistente, resta para o futuro o desafio de levar à prática os princípios que definem a empresa socialmente responsável. A expectativa é de que as empresas brasileiras estejam duplamente preparadas para enfrenta-lo. De um lado, capacitadas para contribuir com seu sucesso para o desenvolvimento econômico do país e, de outro, comprometidas, a partir de seus valores éticos, a influenciar na transformação do quadro de extremada desigualdade social que hoje caracteriza a sociedade brasileira. (Ethos Informa)
Bom negócio
Entre dois produtos idênticos, 80% dos consumidores escolhem o da empresa que investe em projetos sociais. A pesquisa será apresentada amanhã, na abertura das atividades da Fundação Getúlio Vargas no prédio da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. (O Globo, p. 20, 4/4 – Ricardo Boechat)
Hotéis e parques darão 5 dias de lazer a criança carente com câncer
Donos de hotéis, de parques, médicos e comunidade uniram-se para dar a crianças carentes portadoras de câncer uma semana cheia de diversão. O Projeto Felicidade foi lançado ontem, em São Paulo. Cada paciente passará cinco dias em hotel, com direito a ser acompanhado por outra criança e dois adultos. Dezoito hotéis da capital e parques como o da Mônica, o do Gugu, o zoológico e o Playcenter já aderiram ao projeto. Começamos com a capital, mas a intenção é que o projeto se espalhe pelo Brasil, diz o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Júlio Serson. (O Estado de S. Paulo, p. A10, 4/4 – Luciana Miranda)
Ação social ainda está pouco organizada
Com o objetivo de tornar o investimento social comunitário mais eficiente, organizações como o Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis) e a Ação Comunitária do Espírito Santo auxiliam as comunidades na administração e aplicação dos recursos arrecadados com doações. A Ação Comunitária do Espírito Santo foi fundada por um pool de empresas que inclui a Chocolates Garoto e a Viação Itapemirim. (Gazeta Mercantil, p. A-7, 4/4 – Regina Scharf e Daniel Antiquera)
MEC mobiliza juizes e promotores
Juízes e promotores de Justiça da Infância e Juventude do estado do Mato Grosso do Sul estarão reunidos, em Campo Grande, entre os dias 08 e 11 de abril, no Encontro pela Justiça na Educação. O evento é uma iniciativa do Fundescola, do Ministério da Educação e da Associação Brasileira de Magistrados e Promotores de Justiça da Infância e da Juventude (ABMP). O Programa pela Justiça na Educação conta com o apoio do Unicef, do Instituto Ayrton Senna, da Fundação Banco do Brasil, do Colégio Permanente de Presidentes de Tribunais de Justiça, do Conselho Nacional de Procuradores Gerais de Justiça, do Ministério da Justiça e de outras instituições do poder judiciário e do poder público. (Mídia eletrônica)
Informática na favela
A Microsoft vai investir no Brasil, este ano, cerca de R$ 1,5 milhão em projetos sociais. A exemplo dela, a empresa mineira de informática Treinar, em parceria com uma rádio comunitária, está levando computadores para a favela do Cafezal, em Belo Horizonte, com o objetivo de democratizar a informática. Em três dias de inscrição 203 pessoas se candidataram para participar dos cursos. Os professores serão os próprios moradores da favela, que serão capacitados para o programa. (Estado de Minas, p. 20, 1/4 – Flávia Fonseca)
Prêmio Fenead 2001
A Federação Nacional dos Estudantes de Administração (Fenead) está realizando o Concurso Nacional de Projetos Sociais. O concurso consiste na elaboração de projetos sociais por alunos universitários, em especial do curso de Administração. É a oportunidade prática de aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula e ao mesmo tempo despertar no estudante conceitos básicos de responsabilidade social. Os vencedores do concurso receberão R$ 20 mil para viabilizar a implantação do projeto. O concurso conta com o patrocínio da Fundação Educar DPaschoal, Fundação Kellogg, Banco Itaú, Instituto C&A e Fundação Ford. (Mídia eletrônica)
DPaschoal aposta na estratégia da responsabilidade social
Desde sua fundação, em 1941, a DPaschoal dedica uma parcela de seus recursos a atividades ligadas ao desenvolvimento social. De lá para cá, a empresa cresceu e diversificou sua atuação, que originariamente se limitava a uma loja especializada em pneus e hoje inclui uma rede de lojas de autopeças, shopping center de conveniência, produtora e exportadora de café, entre outras atividades. No campo social, não foi diferente: em 1988, já apoiava cerca de 300 entidades como asilos, escolas, creches e hospitais. Desde então, a DPaschoal sentiu necessidade de reorganizar suas ações e concentrá-las na educação. Assim, em 1989, criou a Fundação Educar DPaschoal. Foi a maneira encontrada para lidar de forma profissional e técnica no exercício da responsabilidade social, explica o presidente da Fundação, Luís Norberto Pascoal. Atualmente, a DPaschoal destina R$ 1,2 milhão por ano à Fundação Educar e está envolvida em 15 projetos, que são divididos nas áreas infantil, universitária, empresarial, editorial e comunitária. (Ethos Informa)
Empresas,fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:
- Ashoka
- Banco Itaú
- Fundação Banco do Brasil
- Fundação Educar DPaschoal
- Fundação Ford
- Fundação Getúlio Vargas
- Fundação Kellogg
- Instituto Ayrton Senna
- Instituto C&A
- Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social
- McKinsey & Company
- Microsoft
- Natura
- Parque da Mônica
- Parque do Gugu
- Playcenter
- Treinar
O termo menor é utilizado nas notas desta publicação (sempre em itálico e procedido de sic) com o objetivo de reproduzir com o máximo de fidelidade os textos e títulos publicados pelos jornais e revistas. Esta palavra, apesar de ser normalmente utilizada como abreviação de menor de idade, foi banida do vocabulário de quem defende os direitos da infância, pois remete à doutrina da situação irregular ou do direito penal do menor, ambas revogadas. Além disso, possui carga preconceituosa por quase sempre se referir apenas a crianças e adolescentes infratores ou em situação de risco. Os termos adequados são criança, adolescente, menino e menina.
O clipping Investimento Social Privado – Cobertura da Mídia é atualizado de segunda a sexta-feira. O informativo algumas vezes traz notícias veiculadas em dias anteriores devido ao atraso com que os jornais de regiões mais distante chegam a Brasília. Todos os títulos originais das matérias foram mantidos.