Quarta-feira, 6 de março de 2002
Por: GIFE| Notícias| 06/03/2002Empresas investem em comunidades organizadas
As comunidades organizadas são atualmente o principal alvo das empresas que investem em ações sociais. Essas comunidades aproveitam melhor os recursos, afirma o diretor de Assuntos Corporativos da Xerox do Brasil, José Pinto Monteiro. Não adianta sair com um caminhão de dinheiro procurando problemas. São as comunidades que devem apresentar projetos, afirma. Monteiro foi um dos participantes do II Seminário Internacional do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social – Idis. O presidente da Fundação Telefônica, Sérgio Mindlin, diz que um dos ingredientes para o sucesso é a forma de elaboração do projeto. Ninguém consegue abraçar o mundo, por isso é preciso ter um foco bem definido, diz. (Gazeta Mercantil, p. A-6, 6/3 – Carla Éboli)
Holdercim cria instituto e investe R$ 1,3 milhão em ações sociais
A Holdercim, produtora de cimento, está criando o Instituto Holcim para investir em responsabilidade social. A entidade nasce com um orçamento de R$ 1,3 milhão para aplicar em projetos comunitários no Brasil este ano. Já desenvolvemos trabalhos sociais nas comunidades em que atuamos, porém, não havia uma coordenação geral e as ações eram esparsas, diz Francisco Milani, presidente do Instituto Holcim. Os projetos a que se refere demandaram R$ 700 mil em 2001. Com a criação do Instituto, a companhia espera centralizar a coordenação de suas ações sociais e controlá-las melhor. O objetivo, segundo Milani, é determinar melhor as prioridades do investimento social, medir os resultados dos projetos e catalogar as experiências para que possam ser expandidas e replicadas. (Valor Econômico, p. B2, 5/3 – Marcelo Lojudice)
Fundaç ão Telefônica investe R$ 1,5 milhão em portal
A Fundação Telefônica, divisão do grupo espanhol voltada a ações de responsabilidade social, lançou no dia 4/3, o portal EducaRede, voltado aos professores e alunos do ensino fundamental e médio. A Fundação investiu R$ 1,5 milhão no projeto, que já tem versões na Espanha e na Argentina. No Brasil, os parceiros da operadora são o Centro de Pesquisas e Estudos em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), que faz a coordenação executiva e o conteúdo pedagógico, e a Fundação Vanzolini, que cuida da coordenação e execução da parte tecnológica do portal. (Valor Econômico, p. B3, 5/3)
As fundações corporativas
Em artigo, Luiz Carlos Merege, coordenador do curso de Administração para Organizações do Terceiro Setor e do Centro de Estudos do Terceiro Setor-CETS da FGV/EAESP, afirma que a responsabilidade social empresarial deixou de ser uma iniciativa restrita a um pequeno número de empresários esclarecidos, para se tornar uma agenda indispensável ao meio empresarial. Segundo Merege, a contribuição do Instituto Ethos foi fundamental para esta importante transformação que tem resultado em um envolvimento geométrico das empresas em projetos sociais. Esta mudança tem contribuído de forma indireta para o fortalecimento do Terceiro Setor, uma vez que essas empresas assumem compromissos com o investimento social. (Valor Econômico, p. B2, 5/3)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: