Valor Econômico destaca ações de cidadania de escolas e universidades

O jornal Valor Econômico traz na edição de hoje o caderno especial Empresas & Comunidade. O destaque deste mês é para o aumento do número de escolas e universidades que promovem ações sociais e estimulam a prática de trabalho voluntário entre os jovens. São citados como exemplos as ações desenvolvidas pelos colégios paulistas Santa Cruz, que instituiu um curso de Ética e Cidadania como disciplina obrigatória e a universidade Mackenzie que criou um setor especificamente voltado para o social, o Mackenzie Solidário, que conta com mais de 100 projetos desenvolvidos por alunos.
Diversificação do investimento – Em artigo, Rebecca Raposo, diretora-executiva do GIFE, afirma que o foco privilegiado dos investimentos privados na área social é a educação, o que é salutar se analisarmos as estatísticas da área educacional. Entretanto, as estatísticas também indicam que está havendo um significativo envelhecimento da população e que existem no Brasil cerca de 16,5 milhões de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência. Contudo, mesmo representando, respectivamente, 8,8% e 10% da população, os recursos investidos pelo setor privado em projetos sociais para esses segmentos são inexpressivos. Por isso, a articulista desafia os investidores privados, em particular aqueles que vão iniciar uma nova atividade, a considerar esses e outros segmentos populacionais na hora de escolher suas áreas de atuação.
Finalistas – O Prêmio Ethos-Valor – Concurso Nacional para Estudantes Universitários sobre Responsabilidade Social das Empresas teve, em sua primeira edição, 105 trabalhos inscritos. Os 12 trabalhos finalistas já foram escolhidos e seus autores vão participar, gratuitamente, da Conferência 2001 de Empresas e Responsabilidade Social, em julho, em São Paulo. Na solenidade serão conhecidos os três trabalhos vencedores. Os temas mais abordados foram apoio à comunidade, balanço social, cadeia produtiva, criança e adolescente, recursos humanos, cultura, educação, marketing social, empresa e governo, meio ambiente, relações de trabalho e sindicais, responsabilidade social e práticas de mercado.
Nova fundação – Depois de sete anos investindo na área social, o Itaú resolveu transformar a estrutura que já tinha internamente em uma fundação nos moldes americanos. A Fundação Itaú Social foi aberta em dezembro do ano passado, com patrimônio de R$ 170 milhões, e deve investir neste ano entre R$ 12 milhões e R$ 15 milhões em projetos em educação e saúde. A Fundação segue o modelo americano porque não gastará seu patrimônio para pagar pela realização dos projetos. A expectativa é que a aplicação dos recursos do capital, além de doações feitas por empresas do grupo, gere receitas para financiar os projetos. (Valor Econômico, p. F1-F8, 12/4)

Bahia faz parceria com ONG ambiental

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul da Bahia (Ides) será a primeira ONG reconhecida como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). O Ides, que inicialmente tinha atuação restrita à área ambiental, desenvolve trabalhos voltados para o desenvolvimento sustentável e integrado do baixo sul baiano. Entre os parceiros do Ides nesses programas estão o Instituto Ayrton Senna, a Kellogg Foundation, Fundação Odebrecht e o BNDES. (Gazeta Mercantil, p. A-9, 12/4 – Lídice Oliveira)

Colégios têm incentivo para programa educativo

O Programa Crer para Ver é uma iniciativa da Natura Cosméticos e da Fundação Abrinq que arrecadou mais de R$ 8 milhões e beneficiou 745 mil alunos de cerca de 3 mil escolas públicas do País. Embora o programa exista desde 1995, até hoje nenhum colégio goiano aprovou qualquer projeto nessa parceria. Para incentivar essa participação, o presidente-fundador da Natura, Antônio Luiz da Cunha Seabra, esteve em Goiânia para o primeiro encontro com as consultoras da empresa que também são professoras. Seabra acredita que as con sultoras/professoras podem, melhor do que ninguém, divulgar a importância dessa iniciativa. (O Popular-GO, p. 2B, 11/4)

Solidariedade garante a Páscoa de crianças e adultos

Algumas empresas, hospitais e instituições de Curitiba se mobilizarão para fazer com que a Páscoa chegue a crianças, idosos abandonados, doentes, presidiários e tantos outros, podem até ganhar doces mas, na maioria dos casos ficam esquecidos nas instituições. Segundo o relações públicas da instituição, Algair Ernesto Alves, cerca de 90% dos internos foram abandonados pela família e chegaram à instituição por interferência da justiça. Tem gente que cresceu aqui, afirma Alves. (Gazeta Mercantil-PR, p.3, 12/4 – José Marinho)

Fundação Vale do Rio Doce divulga seu balanço de 2000

A Fundação Vale do Rio Doce divulgou o balanço social referente ao ano passado. Foram realizadas ações em 77 projetos sociais, como o Vale Memória, no Rio de Janeiro, e o Romarinho, em Minas Gerais, que envolveram investimentos de R$ 16,5 milhões. O resultado desse trabalho foi o reconhecimento: a Fundação Vale do Rio Doce recebeu o título de Utilidade Pública Federal, concedido pelo Ministério da Justiça, e foi destaque entre as dez mais no primeiro Guia Exame de Boa Cidadania Corporativa. (Mídia eletrônica)

Lançamento do Manual sobre Voluntariado Empresarial

O Instituto Ethos e o Banco Real ABNAmro Bank lançarão no próximo dia 18/4,em São Paulo, o manual Como as Empresas Podem Implementar Programas de Voluntariado, uma iniciativa que busca contribuir para a difusão da cultura do voluntariado no Brasil como exercício de cidadania. Na oportunidade, haverá uma apresentação do Sr. Mark Lee, vice-presidente do Business for Social Responsibility (BSR), que falará sobre o papel das empresas na promoção do voluntariado corporativo. Outras informações podem ser obtidas por meio do e-mail [email protected] ou do fax (11) 3068-8539, ramal 110. (Mídia eletrônica)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:

ATENÇÃO: Em razão do feriado de Páscoa, o clipping Investimento Social Privado – Cobertura da Mídia não será publicado nesta sexta-feira (13/4).

O termo menor é utilizado nas notas desta publicação (sempre em itálico e procedido de sic) com o objetivo de reproduzir com o máximo de fidelidade os textos e títulos publicados pelos jornais e revistas. Esta palavra, apesar de ser normalmente utilizada como abreviação de menor de idade, foi banida do vocabulário de quem defende os direitos da infância, pois remete à doutrina da situação irregular ou do direito penal do menor, ambas revogadas. Além disso, possui carga preconceituosa por quase sempre se referir apenas a crianças e adolescentes infratores ou em situação de risco. Os termos adequados são criança, adolescente, menino e menina.

O clipping Investimento Social Privado – Cobertura da Mídia é atualizado de segunda a sexta-feira. O informativo algumas vezes traz notícias veiculadas em dias anteriores devido ao atraso com que os jornais de regiões mais distante chegam a Brasília. Todos os títulos originais das matérias foram mantidos.