Quinta-feira, 13 de dezembro de 2001
Por: GIFE| Notícias| 13/12/2001Ethos define estratégias para 2002
Eles começaram explicando o que era responsabilidade social das empresas. Três anos depois, o tema é fartamente difundido na mídia e está na cabeça dos diretores de recursos humanos. Ontem, o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social realizou um encontro para fazer um balanço de sua atuação e apresentar suas estratégias para os próximos dois anos. Com 514 empresas associadas, cujo faturamento somado equivale a 27% do PIB brasileiro, o instituto quer continuar divulgando o conceito para o desenvolvimento de práticas empresariais socialmente responsáveis. As empresas podem ter lucro sendo socialmente responsáveis ou não. Só que a empresa que optar por não ser terá de administrar um passivo que pode destruí-la no futuro, diz Oded Grajew, diretor-presidente do Ethos. Entre as ações estratégicas do Ethos está a ampliação de sua atuação com o fortalecimento de parcerias com pequenas empresas e a simplificação de seus produtos e ferramentas de gestão empresarial. (Valor Econômico, p. B2 – Cláudia Fontoura – 13/12)
Responsabilidade social é tendência de administração
A responsabilidade s ocial empresarial já marcou lugar na agenda de discussão e planejamento estratégico das empresas. A conclusão é do balanço de três anos de atividade do Instituto Ethos, organização criada para estimular e ajudar as empresas na área de responsabilidade social. Em julho de 1998, quando o Ethos foi criado, 11 empresas eram associadas à organização. Hoje são 514, representando 1 milhão de pessoas empregadas e faturamento conjunto equivalente a cerca de 27% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O interesse das empresas associadas ao Ethos é participar do movimento, apoiar a causa e aprender com ela. Segundo Leno Silva, gerente de marketing e comunicação do Instituto Ethos, a responsabilidade social passou a ser um compromisso do empresariado. Cada vez mais as empresas percebem que não basta administrar os negócios para obter retorno financeiro. É preciso administrar a empresa permitindo enxergar de que maneira ela pode interferir na construção de uma sociedade mais próspera e justa. (O Estado de S. Paulo, 13/12)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: