Quinta-feira, 13 de setembro de 2001

Por: GIFE| Notícias| 13/09/2001

Empresa e Comunidade

O jornal Valor Econômico publicou na edição de hoje o caderno mensal Empresa e Comunidade. Veja abaixo o resumo das matérias:

Visão legal do voluntariado empresarial – Em artigo, Eduardo Szazi, advogado especializado em responsabilidade social corporativa, afirma que o voluntariado empresarial pode ser definido como o conjunto de ações empresariais para incentivar os funcionários a engajarem-se em atividades voluntárias na comunidade. Segundo o articulista, tais ações são variadas e podem consistir em cessão de espaço e recursos da companhia para o desenvolvimento de atividades voluntárias, dispensa de certo número de horas da jornada de trabalho e aproximação de funcionários e entidades interessadas em tal colaboração.
Todavia, segundo Szazi, as ações empresariais não podem ser conduzidas sob uma ótica romântica. Como estão inseridas em um espectro legal maior, devem a ele se ater, sob pena de assumir riscos desnecessários. Nesse sentido o articulista alerta para a importância do termo de adesão, onde ficam claros aspectos como a atividade a ser desenvolvida, sua duração e a condição de gratuidade e para o fato de que a lei não protege atividades voluntárias prestadas para comunidades não-organizadas. Se uma empresa autoriza seus funcionários a desenvolverem esse tipo de atividade assume os riscos decorrentes de acidentes de trabalho e, conforme o caso, de horas extras. De acordo com o advogado, para eliminar esses riscos é simples. Se o trabalho vier a ser desenvolvido dentro da empresa, a parceria com uma entidade que firme os termos de adesão com os funcionários voluntários eximirá o empregador, bastando para isso que os controles de freqüência dos empregados voluntários demonstrem a saída do trabalho e que a empresa tenha cópias dos termos de adesão. (Valor Econômico, p. F2, 13/9)
Valor Social vai fazer entrega de prêmios dia 24 – Vencedores da primeira edição do Prêmio Valor Social, concedido pelo jornal Valor Econômico às empresas que se destacaram no exercício da responsabilidade social, vão receber seus troféus no dia 24, às 19h, no auditório do Valor/Editora Globo, em São Paulo. Os prêmios serão entregues por Ruth Cardoso, presidente do Comunidade Solidária. Os grandes vencedores foram Banco Itaú e Serasa. A Nestlé, a Usiminas, a Ford, a Laffriolée MR Sobremesas, o BankBoston, a Ecovias Imigrantes e a editora Palavra Mágica são as outras empresas vencedoras. (Valor Econômico, p. F2, 13/9)
GIFE cria curso para ensinar comunicação – O Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE), por meio do seu Núcleo de Capacitação e Mobilização, programou para os dias 21 e 22 o IV Módulo da I Turma do Curso Modular Ferramentas de Gestão: Comunicação e Marketing, voltado para profissionais de institutos, fundações e empresas, bem como para ONGs que desenvolvam ações sociais. O objetivo é ensinar comunicação profissional. O curso custa R$ 350 para não-sócios. Informações e inscrições pelo telefone (11) 3849-2022, ramal 15, ou pelo site www.gife.org.br. (Valor Econômico, p. F2, 13/9)
Alunos de Administração podem concorrer a prêmio – O prazo final para inscrição ao V Prêmio Fenead para Estudantes de Administração termina no dia 15. Serão premiados os três melhores projetos sociais feitos por alunos. O prêmio total será de R$ 80 mil. O concurso é promovido pela Federação Nacional dos Estudantes de Administração e é patrocinado pela Fundação Itaú Social. As inscrições podem ser feitas pela Internet. O material enviado por correio será recebido pela instituição até o dia 29 deste mês. Informações e inscrições pelo site www.premiofenead.org.br. (Valor Econômico, p. F2, 13/9)
Ford premia quem conserva a natureza – As inscrições para a 6.ª edição do Prêmio Ford Motor Company de Conservação Ambiental devem ser feitas até o dia 1/10. Podem concorrer ao prêmio, indivíduos, ONGs, entidades comunitárias, empresas, universidades e agências governamentais que tenham projetos de proteção à natureza, à biodiversidade e ao uso sustentado de recursos naturais. Informações e inscrições pelo site www.conservation.org.br. (Valor Econômico, p. F2, 13/9)
Como as empresas podem investir na saúde da mulher – O manual Como as empresas podem investir na saúde da mulher discute a responsabilidade das empresas e quais os desafios que a mulher trabalhadora enfrenta atualmente no Brasil. E propõe políticas e práticas voltadas à saúde da mulher. O livro foi lançado com patrocínio da Avon, Organon e Unibanco AIG Seguro e pode ser lido, gratuitamente, no site do Instituto Ethos, no endereço www.ethos.org.br. (Valor Econômico, p. F3, 13/9)
Akatu incentiva ações de consumo consciente no país – Um ciclo virtuoso, formado por consumidores que apoiam empresas socialmente responsáveis e por empresas que, ao se sentirem valorizadas, investem cada vez mais na transparência e ética das suas relações é a proposta do Instituto Akatu, criado no início do ano para fomentar ações de consumo consciente no país. Um dos passos para alcançar essa meta, segundo Hélio Mattar, presidente do Instituto, é substituir a ética vigente da defesa do consumidor pelo da aliança entre empresas e clientes. Defesa pressupõe ataque, oposição, erros, diz Mattar. Para ele, o fundamental no atual momento é que se construa uma relação contínua de acertos. Essa é a única maneira de os consumidores empurrarem as empresas para um processo de mudança e exigirem que estabeleçam relações melhores em todos os níveis, explica. (Valor Econômico, p. F4, 13/9)
Telefônica apoia o fim da palmada – A Diretoria de Telefonia de Uso Público e a Fundação Telefônica estão apoiando, por meio dos cartões para telefonemas, a campanha A Palmada Deseduca, lançada pelo Laboratório de Estudos da Criança (Lacri), do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). São cinco cartões com mensagens como Sopapo dói. Bate-papo constrói e Dá para entender. Criança que apanha quando cresce pode só querer bater. No total serão 5 milhões de cartões distribuídos no estado de São Paulo. (Valor Econômico, p. F5, 13/9 – Rose Guirro)
Nova América cria fundação para desenvolver projetos sociais em Assis – A prática da responsabilidade social não é privilégio de multinacionais instaladas em grandes centros urbanos. Na região de Assis, interior de São Paulo, o Grupo Nova América, que tem duas usinas de açúcar e álcool nos municípios de Tarumã eMaracaí, desenvolve projetos sociais desde 1987. Há seis anos as iniciativas, até então mais voltadas para os funcionários, ganharam a comunidade e passaram a ser dirigidos por uma fundação. A entidade, chamada Fundação Rezende Barbosa, em homenagem à família fundadora do grupo, desenvolve o Projeto Futuro, com orçamento estimado para este ano em R$ 6 milhões, inteiramente de recursos do grupo, que faturou, no ano passado, R$ 245 milhões e tem 5 mil funcionários. (Valor Econômico, p. F5, 13/9)
Estudantes renovam as perspectivas de Catas Altas – Catas Altas, município mineiro a 120 quilômetros de Belo Horizonte, foi o primeiro povoado brasileiro a entrar no circuito do ouro. A cidade ainda convive com a mineração, mas faz pouco tempo que seus moradores aprenderam que preservar os rios e as lagoas é tão importante quanto a atividade extrativa. Sem respeito ao meio ambiente, a mineração vira uma área de alto risco, ensina Glauco Mori, nove anos, aluno da quarta série do ensino fundamental da Escola Municipal Agnes Pereira Machado. Além da preservação do meio ambiente, a democracia é outra lição que se aprende muito cedo na escola pública de Catas Altas. Quando as pessoas não votam direito, o povo sofre, afirma Douglas Guimarães, 10 anos, também da quarta série. Essas lições que Douglas, Glauco e os outros 442 alunos do pré à quarta série aprendem vão se espalhando em ondas: envolvem os pais, os vizinhos e mobilizam os 4,3 mil habitantes de Catas Altas. O processo vem se repetindo há cerca de dois anos, desde que a Fundação Vale do Rio Doce decidiu investir R$ 10 milhões no projeto Escola que Vale, um programa elaborado pelo Cedac – Centro de Educação e Documentação para a Ação Comunitária e implantado em seis municípios brasileiros com o objetivo de resgatar a eficiência do ensino fundamental da escola pú

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