Quinta-feira, 26 de julho de 2001

Por: GIFE| Notícias| 26/07/2001

ONGs investem mais em jovem e criança

A educação de jovens e crianças foi o setor que recebeu mais recursos de fundações e institutos brasileiros sem fins lucrativos no ano passado. A pesquisa Recursos Privados para Fins Públicos, do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE), constatou que em 87% dos casos o público a que se destinam os programas é de jovens, em 87% dos casos, e de crianças em 81%. Segundo o estudo, em 1999 foram aplicados R$ 232 milhões em projetos sociais por 31 instituições pesquisadas. A pesquisa também verificou que, ao contrário do que se acredita, as ONGs não sobrevivem de recursos estrangeiros. O dinheiro para o financiamento das atividades das entidades é 68,9% de origem nacional. (O Estado de S. Paulo, p. A9, 25/7 – Moacir Assunção)

Gerdau ajuda a transformar escolas e creches em exemplos de eficiência

Com pouco dinheiro mas muita determinação em passar adiante alguns dos conceitos que o transformam em um dos maiores conglomerados siderúrgicos mundiais, o grupo Gerdau está ajudando a converter creches e escolas municipais em exemplos de eficiência e qualidade. O trabalho hoje beneficia 14 instituições de ensino próximas às usinas do Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Ceará. Nossa meta é ajudar a melhorar a qualidade de vida das comunidades onde atuamos, explica a gerente administrativo da Gerdau Riograndense, Delmar Pereira Maciel. Segundo o gerente de comunicação social do grupo, José Paulo Martins, a política de ações sociais da empresa, que inclui a área educacional, o empreendedorismo, cultura, pesquisa científica, saúde, qualidade, voluntariado e esportes, representa um investimento médio anual de R$ 3,5 milhões. (Valor Econômico, p. B2, 26/7 – Sérgio Bueno)

Me dê motivo

As inscrições para o Prêmio Tecnologia Social, promovido pela Fundação Banco do Brasil, podem ser feitas até amanhã, 27/7, nas agências do Banco do Brasil ou no site www.cidadania-e.com.br. Serão premiados projetos com técnicas de baixo custo e de fácil aplicação que ofereçam soluções inovadoras para a área social. (Folha de S. Paulo, p. Folha Equilíbrio 11, 26/7 – Elka Andrello e Adriana da Glória)

Informática

Ação conjunta entre a iniciativa privada, universidade e comunidade levará 25 jovens entre 10 e 14 anos a ter aulas de informática. A Associação São João Vianney, que atua em Campinas-SP, acaba de lançar a Oficina de Informática. (Gazeta Mercantil, p. A-4, 26/7)

Voluntariado empresarial: nova atuação social das empresas

O voluntariado empresarial é uma nova forma de atuação social das empresas que tem por objetivo organizar a vontade de participação cidadã dentro das instituições. Nessa nova forma de atuação as empresas têm partilhado seus recursos técnicos, financeiros, g erenciais e humanos, suprindo necessidades da comunidade local. Segundo o sociólogo Juan José Merérouco, consultor do programa Voluntários das Gerais, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), a iniciativa constitui um espaço de troca e aprendizado para todos os envolvidos: empresa, funcionários e comunidade. (Hoje em Dia, Classificados Inteligentes, p.1, 25/7 – Luciana Rezende)

Cafu vai montar projeto para criança na Zona Sul

A Prefeitura de São Paulo deverá liberar, em dois meses, um terreno de 3,6 mil m2 para a construção da primeira unidade de atendimento a meninos e meninas da Fundação Cafu. Queremos oferecer às crianças e aos adolescentes da região algum tipo de atividade que seja realizada fora do horário de aula. A Fundação atuará nas áreas de esporte, lazer, cultura e, principalmente, reforço escolar, disse Cafu. Segundo Paulo Afonso da Silva, assessor administrativo da instituição, o custo da obra está estimado em R$ 1,3 milhão e a entidade pretende contar com outras parcerias, inclusive da iniciativa privada. (Diário Popular, p. 5, 25/7)

Investimento responsável

Investir em responsabilidade social é um bom negócio. Aos poucos o tema sai do território do politicamente correto, apenas, e avança em direção ao mercado como uma forte credencial. Administradoras e bancos privados vêm lançando fundos específicos que asseguram recursos para investimentos em empresas que possuem projetos e políticas nas áreas social e ambiental. Analistas também passaram a recomendar a compra de ações de companhias socialmente responsáveis. A razão é simples, mas exige visão de longo alcance, pois o retorno financeiro não vem a curto prazo. A percepção do valor da responsabilidade social nas empresas começou sob o signo da filantropia e outras ações paliativas, mas hoje tornou-se uma questão de estratégia financeira e de sobrevivência empresarial. Empresa que cumpre seu papel social cria um diferencial para atrair consumidores e está garantindo o seu próprio futuro. (O Povo-CE, p. 26, 24/7 – Jocélio Leal)

Prêmio revela o desempenho comunitário das empresas

Um comissão julgadora formada por pessoas que não tenham ligações com o governo ou vínculos empresariais irá escolher quais empresas têm os melhores projetos sociais. Trata-se de um selo, criado em maio de 1998, que premia as empresas com o título de Empresa Cidadã. As áreas que o prêmio abrange são cultura, educação, saúde, preservação ambiental e participação comunitária. As inscrições começam no mês de agosto. (Correio-MG, p. 7, 22/7)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:

  • Banco do Brasil
  • Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg)
  • Fundação Banco do Brasil
  • Fundação Cafu
  • Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE)
  • Grupo Gerdau
  • Associe-se!

    Participe de um ambiente qualificado de articulação, aprendizado e construção de parcerias.

    Apoio institucional