Quinta-feira, 4 de abril de 2002
Por: GIFE| Notícias| 04/04/2002Prêmio Ethos estimula reportagens sociais
O Instituto Ethos está lançando a segunda edição do Prêmio Ethos de Jornalismo – Empresas e Responsabilidade Social, iniciativa que tem como objetivo estimular a produção de reportagens sobre práticas socialmente responsáveis, que contribuam para que as empresas e toda a sociedade possam estabelecer padrões éticos de relacionamento e promover o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e ambientalmente sustentável. Este ano os vencedores das cinco categorias (jornal, revista, rádio, TV e fotojornalismo) receberão o Troféu Prêmio Ethos de Jornalismo e uma bolsa-pesquisa no valor de R$ 7 mil para desenvolvimento acadêmico ou profissional. As inscrições podem ser feitas até o dia 2/8. O regulamento está disponível no site do Instituto Ethos: www.ethos.org.br. (O Estadão do Norte, p. 9, 2/4)
A cultura do terceiro setor
Com o crescimento das ONGs consolidam-se novas relações entre as empresas e o desenvolvimento de projetos sociais. O surgimento de uma nova mentalidade empreendedora foi uma das constatações do Fórum de Responsabilidade Social, realizado na última segunda-feira na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern). O evento contou com a presença do empresário Guilherme Leal, presidente do grupo Natura, e de Cesare La Rocca, responsável pelo Projeto Axé, na Bahia. Leal foi um dos fundadores do Instituto Ethos e é defensor da idéia de que a empresa pode ser um agende de transformação social. Para Cesare La Rocca não é apenas a apresentação de projetos que vai garantir o futuro de ONGs. Elas precisam se profissionalizar na elaboração de parcerias com as empresas, criando produtos e oferecendo serviços.]
Competição – Em entrevista, Guilherme Leal diz que é um desafio para as ONGs conseguir materializar suas parcerias com as empresas. Isso porque existe uma demanda significativa de ações nas instituições privadas. Também existe competição entre as ONGs na apresentação dos projetos, algo que não precisa ser predatório. Talvez a competição ajude a melhorar a qualidade dos projetos. Leal também diz ao investir em projetos sociais a empresa deve saber que está contribuindo para a construção de uma sociedade mais saudável, sendo a própria empresa saudável também. (Tribuna do Norte-RN, p. Viver 1, 3/4 – José Soares Jr.)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: