Quinta-feira, 6 de junho de 2002
Por: GIFE| Notícias| 06/06/2002Responsabilidade social faz bem para os lucros, diz milionário suíço
A responsabilidade social não apenas garante um retorno institucional às empresas que destinam recursos a projetos de terceiro setor, como é fundamental para garantir uma vida longa aos negócios. Meus investimentos em Bolsa são feitos segundo critérios de responsabilidade, afirma o milionário filantropo suíço Stephan Schmidheiny. As empresas mais inovadoras, e também as mais rentáveis no longo prazo, são as que estão engajadas em questões sociais e ambientais. Esse é o futuro. Os que entenderem isso serão os ganhadores de amanhã, afirma. Por intermédio da Fundação Avina, criada em 1994, Schmidheiny já investiu US$ 200 milhões em projetos sociais na América Latina. No Brasil, foram mais de 30 projetos nos últimos dois anos. Além de financiar projetos, a Fundação auxilia com recursos humanos e técnicos. Um dos programas consiste em capacitar as ONGs para que possam arrecadar dinheiro junto às empresas locais. (O Estado de S. Paulo, p. , 6/6 – Mariana Barbosa)
Fundos ajudam a mudar modelo de gestão
O crescimento do número de fundos de pensão vai contribuir para o aumento da responsabilidade social das empresas. É o que defendeu Eric Leenson, presidente do Progressive Asset Management, ontem durante a Conferência Nacional 2002 – Empresas e Responsabilidade Social, promovida pelo Instituto Ethos, em São Paulo. Para o executivo, em virtude de suas características, os fundos de pensão estão interessados em investimentos sustentáveis, que tenham rentabilidade estável a longo prazo, o que dificilmente pode ser conseguido por empresas que possam apresentar problemas ambientais. (Valor Econômico, p. B3, 6/6 – Marcelo Lojudice)
Práticas devem estar no planejamento estratégico
A diretora executiva de Responsabilidade Social do Banco Real ABN Amro Bank, Maria Luiza de Oliveira Pinto, tem como principal missão ficar desempregada até 2004, ou pelo menos mudar de função. A extinção do cargo foi combinada com o presidente Fábio Barbosa. Isso porque a responsabilidade social deve fazer parte da cultura de todos os departamentos do banco, e não ser uma ação isolada para melhorar a imagem da organização, diz Barbosa. O cargo biodegradável de Maria Luiza reflete preocupação que dominou ontem alguns debates durante a Conferência Nacional 2002 – Empresas e Responsabilidade Social: a necessidade de inserir as melhores práticas sociais no processo de gestão das empresas. (Valor Econômico, p. B3, 6/6 – Milton Gamez)
Unilever exibe projeto social ao Brasil
Cuidar do meio ambiente e ser socialmente responsável é uma preocupação da Unilever que se explica pelo tamanho da empresa. Atualmente, ela vende seus produtos em 150 países, emprega mais de 295 mil pessoas e teve o faturamento de US$ 47,5 bilhões em 2000. O investimento mundial na área social, em 2001, foi de 57 milhões de euros. Mandy Cormack, responsável pelas ações sociais da Unilever em todo o mundo, está no Brasil para apresentar o modelo dos programas que são desenvolvidos pela empresa, durante a Conferência Nacional 2002 – Empresas e Responsabilidade Social, promovida pelo Instituto Ethos. Somente neste ano o Instituto Unilever já investiu R$ 3,5 milhões em programas de ações sociais no Brasil. (Gazeta Mercantil, p. C-5, 6/6 – Carla Éboli)
www.bancoreal.com.br
Dirigido a pessoas com mais de 60 anos de idade, o Concurso Banco Real Talentos da Maturidade, em sua quarta versão, é tema de uma página especial do portal. Estão disponíveis o regulamento do concurso, as categorias e os critérios de avaliação, além da ficha de inscrição. É possível, também, conferir os vencedores das edições anteriores e ver as obras já premiadas. Para crianças entre sete e 12 anos, a novidade é um concurso em que os participantes vão dar nome aos bichos do site Brincando na Rede, outra seção do portal. As inscrições vão até o dia 23 de junho. (Valor Econômico, p. C14, 6/6)
Reconhecimento
A Fundação Banco do Brasil recebe hoje o prêmio Marketing Best pelo desenvolvimento dos programas sociais Criança e Vida e Banco de Tecnologias Sociais. As duas iniciativas recebem, neste ano, i nvestimentos de R$ 3,5 milhões. (Folha de S. Paulo, p. B2, 6/6)
Empresas financiam reforma de escola
Projeto desenvolvido pela Philips, Odebrecht, Chesf e Amro, a restauração do Ginásio Pernambucano, em Recife, será inaugurada no próximo dia 25 de junho pelo governador Jarbas Vasconcelos. Trata-se de uma iniciativa das próprias empresas, que desenvolveram os projetos técnicos e bancaram toda a restauração. (Jornal do Commercio-PE, p. 2, 6/6)
Criança carente aprende ikebana
A arte oriental do ikebana está ao alcance de crianças de Curitiba. Um grupo de oito alunos do Projeto Piá participou da primeira aula no Centro de Ikebana Mieru Hana. Segundo o idealizador do projeto, Dario Luiz Dell`Aglio, a idéia é melhorar a qualidade de vida das crianças, por meio do respeito ao meio ambiente e às outras pessoas. Os alunos vão aprender durante três meses a arte de combinar as flores e a filosofia que acompanha a confecção dos arranjos. Dario ressalta ainda a possibilidade da atividade se tornar, mais tarde, uma fonte de renda para as crianças. No futuro posso exercer esta profissão, concorda a aluna Kioma de Jesus, de 12 anos. A idéia foi patrocinada pela empresa Siemens. Segundo a Lei Municipal de Incentivo à Cultura, as empresas podem destinar até 20% do imposto devido sobre o ISS ou IPTU para financiar projetos culturais. (O Estado do Paraná, p. 12, 5/6)
Série revive bons momentos de Ayrton Senna
A Norte Brasil Telecom lançou, em Belém, uma série especial de cartões pré-pagos que têm como tema o tricampeão mundial de Fórmula 1, Ayrton Senna. O lançamento contou com a presença de Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna, que tem parceria com a TCO/NBT em projetos sociais e educacionais. (O Liberal, p. Informática 4, 5/6)
Ipea revela Ação Social
Em 2000, as empresas brasileiras investiram R$ 4,7 bilhões na área social, incluindo desde doações até projetos melhor estruturados de atendimento à comunidade. Esse é um dos resultados do estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo revela, em nível nacional, o perfil do investimento e da atuação social das empresas. Já foram apresentados, ao longo dos últimos três anos, os resultados para cada uma das cinco regiões do país. (Diário Catarinense, p. 19, 5/6)
Incentivo fiscal não estimula gasto social
O primeiro retrato nacional da atuação do setor privado na área social, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), revela que 59% das empresas brasileiras ou transnacionais instaladas no país desenvolvem ações em benefício da comunidade onde estão inseridas. Também mostra que o incentivo fiscal não estimula os gastos. Segundo a coordenadora geral da pesquisa, Anna Maria Peliano, a questão humanitária, filantrópica, encabeça a relação dos motivos que levam as empresas brasileiras privadas a investir no social, partindo da premissa de que ajudar é gratificante. (Diário Catarinense, p. 12, 5/6)
Ação de empresas é levada em conta na hora da compra
As ações das empresas na área de responsabilidade social já influenciam a decisão dos consumidores no momento da compra. A tendência, que vem sendo verificada há algum tempo, foi reconfirmada pela terceira edição da pesquisa feita pelo Instituto Ethos e a Indicator Pesquisa de Mercado. De acordo com o levantamento realizado com 1.002 pessoas em 11 regiões metropolitanas do país, aproximadamente 14% dos entrevistados deixaram de comprar produtos de empresas que não são consideradas responsáveis socialmente e 16% afirmaram ter prestigiado alguma marca relacionada a iniciativas positivas para a comunidade. (O Estado do Maranhão, p. 7, 4/6)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: