Responsabilidade social em debate

Empresários de vários setores vão discutir até sexta-feira, em São Paulo, projetos voltados para a área social na Conferência Nacional 2001 de Empresas e Responsabilidade Social, promovida pelo Instituto Ethos. O objetivo do evento é ampliar a discussão sobre o tema e estimular as empresas a implementarem políticas e práticas socialmente responsáveis. Dentro da programação da Conferência, o Instituto Ethos e o Instituto Akatu assinaram acordo de cooperação com o Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida (Coep). A conferência tem patrocínio da Natura, da Unilever e das Organizações Globo. (O Globo, p. 27, 7/6)
Questão de sobrevivência – Segundo Oded Grajew, presidente do Instituto Ethos, cada vez mais os consumidores levam em conta o comprometimento das empresas com as comunidades em que estão inseridas. E, internamente, existem ainda fatores como satisfação dosfuncionários que tem impacto direto na produtividade. Como parte das primeiras atividades, foram apresentados cases de empresas relativos aos temas: Responsabilidade Social e Valorização da Marca; Responsabilidade Social e Sistemas de Gestão; Novas Formas de Voluntariado Corporativo; Jornalismo Econômico como Indutor da Responsabilidade Social; Diálogo Social com a Comunidade; e Ferramentas de Gestão da Responsabilidade Social. (Valor Econômico, p. B2, 7/6)
No coração das empresas – O investimento social deixa de ser um apêndice na vida das empresas e começa a entrar no coração do negócio. Essa foi a tônica do primeiro dia da Conferência Nacional 2001 de Empresas e Responsabilidade Social. Executivos da Petrobras, Cemig e Natura contaram como as ações voltadas para o público externo acabaram se integrando ao modo de produção. A empresa e a comunidade devem ser a mesma coisa, resumiu Hélio Mattar, diretor-presidente da Fundação Abrinq e presidente do Instituto Akatu. Para ele, o produto já não é mais o único atributo de sucesso das companhias e a ação social pode definir todo o seu desempenho. (Gazeta Mercantil, p. A-6, 7/6 – Regina Scharf e Daniel Antiquera)

Espetáculo ensina jovens a combater violência sexual

O espetáculo Quem Descobriu o Amor continua mostrando aos jovens baianos como combater a violência sexual. Encenada por 16 adolescentes do núcleo de teatro do Centro de Referência Integral de Adolescentes (Cria), a peça, montada em 1994, mantém a proposta de discutir sexo, etnicidade e educação para que os meninos e meninas possam multiplicar os conhecimentos em sua comunidade, escola e família. Até o final do ano o grupo deverá fazer 20 apresentações em cidades do interior, como Vitória da Conquista, Juazeiro, Jequié e Barreiras. Por meio do Programa Maxitel ArtEducAção, outros quatro espetáculos acontecerão na cap ital baiana. (Correio da Bahia, p. Aqui Salvador 3, 6/6)

Uma festa para a cidadania

Foi entregue no último dia 26/4, em São Paulo, o Troféu Carlito Maia de Cidadania, criado pela revista Imprensa para premiar treze brasileiros que mais se destacaram durante o ano na defesa dos direitos humanos, sociais e econômicos do país. Entre os vencedores estão Oded Grajew, na categoria Cidadão Empresário, por seu trabalho na Fundação Abrinq e pela criação do Instituto Ethos; o ex-jogador de futebol Raí, na categoria Cidadão Esportista, pelo trabalho da Fundação Gol de Letra; Fernão Lara Mesquita, diretor do Jornal da Tarde, na categoria Cidadão Ecologia, pelo envolvimento do jornal com o Projeto Pommar, de despoluição do Rio Pinheiros; e o jornalista Geraldinho Vieira, na categoria Cidadão Terceiro Setor, por seu trabalho como diretor-executivo da Agência de Notícias dos Direitos da Infância – ANDI. (Revista Imprensa, p. 78-82, Maio 2001)

Iniciativa privada reforça ensino fundamental

Movimento de responsabilidade social iniciado em 1999 com 20 empresas pernambucanas, a Aliança Empresarial Pró-Educação atualmente reúne 42 associados e beneficia, por meio do Programa de Qualidade no Ensino (PQE), cinco escolas públicas e financia a restauração do colégio Ginásio Pernambucano. Em parceria com o Instituto de Qualidade de Ensino (IQE), a Aliança Empresarial tem como alvo o ensino público fundamental de 1ª a 4ª séries. Entidades privadas sem fins lucrativos, a Aliança e o IQE possuem duas diretrizes: oferecer o aprimoramento constante dos professores e proporcionar aulas de reforço a alunos que não estejam dentro dos parâmetros de aprendizagem.
Nova meta – A partir de 2003, a Aliança Empresarial vai iniciar a expansão do PQE em Pernambuco. O objetivo é atingir todas as 900 escolas públicas estaduais e municipais de ensino fundamental até o ano de 2013. Atualmente, existe em torno de 1 milhão de estudantes nestes estabelecimentos. (Gazeta do Nordeste, p. 6, 7/6)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:

O clipping Investimento Social Privado – Cobertura da Mídia é atualizado de segunda a sexta-feira. O informativo algumas vezes traz notícias veiculadas em dias anteriores devido ao atraso com que os jornais de regiões mais distante chegam a Brasília. Todos os títulos originais das matérias foram mantidos.