O GIFE já está preparando o início das atividades da terceira turma do Programa Trainee GIFE (PTG), previsto para o segundo semestre de 2002. Além da auto-sustentabilidade, a organização busca o aperfeiçoamento da metodologia aplicada, com base na avaliação de ex-trainees, tutores, profissionais do GIFE e consultores.

“”As alterações fazem parte do processo de evolução do PTG. Promovemos uma avaliação contínua, que nos mostrou o que deve permanecer e quais pontos devem ser ajustados””, afirma Rebecca Raposo, diretora executiva do GIFE.

Uma das vertentes da avaliação foi realizada pela consultora externa Simone Coelho, que entrevistou trainees e tutores da primeira e da segunda turma e acompanhou quatro encontros durante 2000 e 2001. “”É inegável o crescimento profissional dos trainees durante os dois anos. Muitos, antes mesmo do término do Programa, assumem cargos de coordenação e chefia em suas organizações””, constata.

Compromisso – Para trainees e tutores que participaram das duas primeiras turmas do PTG, a relação entre ambos é importante para o sucesso da formação, devendo ser mais incentivada na próxima turma.

“”Comprometimento é a palavra-chave””, avalia Elizabeth Kfuri, superintendente da Fundação Otacílio Coser e tutora de Karla Mendes Ramos, participante da segunda turma. “”Não posso cobrar pró-atividade dela se eu não tiver a mesma atitude e instigá-la a trazer para a organização as reflexões que teve durante os encontros.””

Para Elizabeth, a discussão do currículo específico – desenvolvido por cada organização participante, de forma a atender às suas características mais particulares – favorece que os dois lados assumam este compromisso. Outra necessidade levantada por ela é o esclarecimento sobre as expectativas de trainees, tutores e organizações, antes mesmo do início das atividades.

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