“Rotas e Redes Literárias”: valorização da leitura e da cultura local em Mangaratiba (RJ) e Corumbá (MS)
Por: Fundação Vale| Notícias| 17/01/2022Participantes da PLIM, Pesca Literária de Mangaratiba.
Na busca por integrar a literatura às atividades curriculares e ampliar o público leitor nas comunidades, o Programa “Rotas e Redes Literárias” incentiva a promoção da literatura e da cultura local dos municípios onde é implementado.
Mangaratiba realizou a 4° edição da Pesca Literária de Mangaratiba (PLIM), com o apoio da Fundação Vale e do Instituto de Arte Tear. A partir do tema “Multivozes, múltiplos diálogos – Ancestralidade conectada à contemporaneidade”, o evento virtual contou com rodas de conversa e de leitura com escritores e ilustradores, voltadas ao público infantojuvenil e aos profissionais de educação. A programação contou com mais de 3.800 visualizações, e reuniu nomes como Kiusam de Oliveira, Daniel Munduruku, Ciça Fittipaldi, Otávio Junior, Igor Gonçalves, Helena e Eduarda, do canal “As Pretinhas Leitoras”, e a escritora e ilustradora portuguesa Mafalda Milhões.
Também como parte do Programa Rotas e Redes Literárias, foi realizada de forma presencial, nas escolas, a PLIM itinerante – Histórias Andarilhas. A ação reúne professores participantes da formação A Arte de Contar Histórias.
Educadores iniciam a Carpintaria Literária
Em Corumbá, os educadores entraram em uma nova fase do Programa “Rotas e Redes Literárias”. Em parceria com o Instituto Tear, teve início, em outubro, a iniciativa “Carpintaria Literária”, com o objetivo de criar coletivamente o projeto de um mobiliário para o espaço de leitura nas escolas. A ideia é desenvolver, durante cinco encontros, uma proposta que reúna os conceitos discutidos e refletidos durante a formação em mediação de leitura. A ideia é trabalhar potencialidades que existem nos espaços de leitura, proporcionando a mediação e a criação de atividades.
Esta etapa do projeto é conduzida por Fernanda Tosta, designer e educadora com especialidade em processos produtivos para marcenaria. Ela busca a construção de um pensamento coletivo que se materialize num projeto ou objeto com um fim de uso comum. Nos encontros virtuais, Fernanda instiga os participantes a pensarem as necessidades de um espaço de leitura escolar, incentivando-os a exporem suas percepções e desenharem suas ideias, mostrando referências de outros objetos e diferentes materiais, formatos e soluções.
“Esse móvel vai ter uma grande importância para incentivar a leitura na escola e fazer as crianças visitarem o acervo, levando os livros até elas. Os alunos não tomariam conhecimento dos livros se ficassem guardados só na sala dos professores”, comenta Maria Conceição Oquendo, professora do CEMEI Ana Gonçalves, e participante do Rotas e Redes Literárias.