Segunda-feira, 1 de julho de 2002
Por: GIFE| Notícias| 01/07/2002Fundações querem mudar nova lei
Hoje o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife) encaminha ao deputado federal Roberto Fiuza mais um projeto de alteração do novo Código Civil. Ele diz respeito ao parágrafo único do artigo 62 do novo código, que acabou por restringir a criação de fundações. Da maneira como está disposto na nova lei, a partir de 2003 entidades que tenham por objetivo a defesa do meio ambiente, direitos humanos e pesquisa científica não poderão mais ser constituídas na forma de fundações. A elas só será permitida a constituição como associação civil. De acordo com o novo Código Civil, só poderão ser formadas fundações que tenham como escopo causas morais, religiosas, culturais ou de assistência. Para o advogado Eduardo Szazi, assessor jurídico do Gife, a revogação do parágrafo único do artigo 62 é premente, pois ele restringe as finalidades possíveis para a constituição de novas fundações. (Valor Econômico, p. E1, 1/7 – Daniela Christovão; Diário de Pernambuco, p. 2, 29/6)
Unilever cria instituto
A Unilever criou, no final do mês passado, o Instituto Unilever, uma associação civil sem fins lucrativos, de caráter assistencial e educativo, que irá coordenar ações já implementadas nas capitais onde a empresa tem fábricas e potenciá-las com melhores soluções. (Gazeta Mercantil, p. C-8, 1/7 – Carlos André Carvalho)
Na cabeceira do chefão
As grandes empresas estão mudando seu organograma. Têm marketing, finanças, recursos humanos e tecnologia ao lado do voluntariado empresarial ou a união de recursos técnicos e financeiros da empresa ao trabalho e talento dos funcionários para melhorar a vida da comunidade. A prática, que já vigora em algumas empresas brasileiras há mais de dez anos, ganhou fôlego, novos adeptos e, agora, uma espécie de bíblia, o livro Voluntariado na Empresa – Gestão Eficiente da Participação Cidadã (Sesi/MG e Editora Fundação Peirópolis). A obra traça um amplo panorama do tema, incluindo um guia prático sobre como montar programas nas empresas, além de conter materiais para consulta e aplicação. (Revista IstoÉ, p. 85, 3/7)
Sua Escola a 2000 por Hora em debate
Profissionais, educadores e alunos de dez estados brasileiros estiveram reunidos no Fórum Sua Escola a 2000 por Hora para debater o tema A escola que queremos – como alcançá-la. O evento foi uma iniciativa do Instituto Ayrton Senna (IAS) e da Microsoft, que juntos desenvolvem o programa desde 1999. O objetivo do encontro foi disseminar o conhecimento construído em mais de dois anos de experiência deste programa, divulgando metodologias inovadoras, novas relações entre os que fazem a escola e um modo criativo de educar por meio do acesso à informação e do intercâmbio que a internet oferece. (Diário de Natal, p. 15, 28/6)
Intel anuncia projetos para jovens carentes
Em visita ao Brasil, no dia 18, o Ceo da Intel, Craig Barrett, anunciou iniciativas da empresa junto ao mercado e à sociedade brasileira. A principal novidade é a implantação do Intel Computer Clubhouse no Brasil, que tem como objetivo melhorar a educação por meio do uso efetivo da tecnologia nas salas de aula e ampliar o acesso à tecnologia e às carreiras técnicas a jovens e crianças que não têm acesso a computadores e seus recursos, como internet e aprendizado de programas. (Jornal da Tarde-SP, p. 4, 27/6 – Verena Petitinga)
McDia Feliz inicia vendas de vales Big Mac
A Associação Peter Pan, em Fortaleza (CE), iniciou na semana passada a venda de vales Big Mac no intuito de arrecadar recursos para o desenvolvimento de ações contra a doença no estado. Quem comprar um vale, que custa R$ 3,95, poderá trocá-lo por um sanduíche Big Mac durante o McDia Feliz. Serão disponibilizados 18 mil vales. O objetivo é arrecadar R$ 160 mil, que serão utilizados para a ampliação do Hospita l Dia, que atende a mais de 800 crianças e adolescentes com câncer, em Fortaleza e no interior do estado. (Diário do Nordeste-CE, p. 12, 26/6)
Empresário sabe que ainda há muito a fazer
Não se pode negar que muitas conquistas já estão sendo obtidas no campo da responsabilidade social em Pernambuco. Por outro lado ainda há muito o que fazer para aumentar o empenho das empresas na promoção do bem-estar da comunidade onde estão inseridas e da sociedade em geral. É o que revela a 9ª edição da pesquisa Empresas & Empresários, realizada pela consultoria TGI e Instituto de Tecnologia em Gestão (INTG), que envolveu 110 empresas pernambucanas de diversos segmentos e 40 de Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte. Atribuindo notas ao seu próprio desempenho em projetos sociais e de estímulo ao trabalho voluntário dos empregados, os empresários não conferiram médias maiores do que 5,6 à sua atuação. (Jornal do Commercio-PE, p. Informática 2, 26/6)
AEC auxilia a criar projeto social
Com o objetivo de auxiliar o empresariado na missão de criar e manter um projeto social é que foi criado o Instituto Ação Empresarial pela Cidadania (AEC), que mensalmente promove debates gratuitos de sensibilização e esclarecimentos dos conceitos relacionados à responsabilidade social de Pernambuco. Apoiada por entidades de referência internacional, como a Fundação Kellogg, o Instituto Ethos e o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife), o AEC planeja montar a partir deste ano uma rede decidadania empresarial no Nordeste. (Jornal do Commercio-PE, p. Informática 2, 26/6)
Banco do Brasil investe em cultura, esporte e cidadania
Investir em projetos sociais tem se tornado comum entre as empresas brasileiras, mas poucas fazem isso há tanto tempo e possuem uma política de responsabilidade social como o Banco do Brasil. Programas na área social, cultural e esportiva, implementados pela Fundação Banco do Brasil, já começam a fazer parte do cotidiano do país. Entre eles está o Circuito Cultural Banco do Brasil, que reúne shows de música, peças de teatro, oficinas de artesanato, entre outros. (Diário do Pará, p. 7, 23/6)
Estudantes concorrem a vagas
Estudantes de baixa renda e afrodescendentes de cinco cursos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) poderão concorrer a 25 vagas do projeto Políticas da Cor. A iniciativa pretende oportunizar aos graduandos o acesso a instrumentos para a competitividade do mercado de trabalho e para a pós-graduação. O Políticas da Cor foi um dos 287 projetos apresentados à Fundação Ford, entidade norte-americana voltada para atividades de apoio às populações excluídas. (A Gazeta-MT,p. 5B, 19/6 – Ana Drumond)
Empresas investem no social
As ações sociais estão se tornando a mais nova frente de atuação das empresas. Além dos investimentos no mercado, hoje as instituições estão se preocupando mais com ações em âmbito social, ambiental e cultural. Os investimentos são crescentes e o retorno, garantem as empresas, apesar de não poder ser mensurado em números, é grande. No Mato Grosso, empresas como a Rede Cemat e a Plaenge Empreendimentos são exemplos de que o empresariado local está se sensibilizando para as questões sociais. (A Gazeta-MT, p. C-1, 17/6 – Luiz Fernando Vieira)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: