Segunda-feira, 10 de dezembro de 2001
Por: GIFE| Notícias| 10/12/2001Prêmio PNBE de Cidadania será entregue no Rio de Janeiro
O presidente do Instituto São Paulo contra a Violência e da Transparência Brasil, Eduardo Capobianco, receberá uma homenagem especial na solenidade de entrega do Prêmio PNBE de Cidadania 2001, hoje (10/12), às 19 horas, no Museu de Arte Moderno, Rio. Capobianco foi vítima de um atentado na última segunda-feira (3/12). Foram oito as personalidades e entidades que ganharam o Prêmio PNBE de Cidadania neste ano. Está prevista a presença do governador Geraldo Alckmin. (Valor Econômico, p. A3, 6/12)
Salvador sediará o Fórum Nacional de Cidadania Empresarial
O Fórum Nacional de Cidadania Empresarial, que acontecerá de quarta a sexta-feira próximas, no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador, terá a participação do diretor teatral Luiz Marfuz e da pedagoga Solange Leite. Eles falarão sobre arte, talento e cidadania, contando a experiência que vêm desenvolvendo como parte do programa de educação para jovens de 13 a 18 anos, do Liceu de Artes e Ofícios. (A Tarde-BA-BA, Cad. 2, p. 5, 7/12)
Folha de Londrina apóia campanha Natal Cidadão
O Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida (COEP/PR), com o apoio de suas associadas e da Folha de Londrina, lançou a campanha Natal Cidadão 2001. O objetivo é arrecadar alimentos não-perecíveis, roupas e brinquedos, que serão doados a comunidades e instituições sociais sem fins lucrativos. Este ano, o COEP buscou alternativas criativas para desenvolver a campanha. A Infraero, por exemplo, instala a campanha no Aeroporto Internacional Afonso Pena, na Região Metropolitana de Curitiba. A Infraero vai trocar um quilo de alimento não-perecível por cupons. Será sorteada uma passagem aérea para qualquer cidade do país. As doações podem ser feitas até o dia 20 de dezembro, num dos postos de coleta de Curitiba: agências do Banco do Brasil, Correios, INSS, Universidade Federal do Paraná, Conab e IBGE. (Folha de Londrina, p. 6, 27/11)
Kaiser doa cestas básicas para distribuição
A parceria entre a Prefeitura de Feira de Santana (BA), através da Secretaria de Desenvolvimento Social, a ONG Ação Feminina e a empresa Cervejarias Kaiser resultou na distribuição de cerca de 280 cestas básicas para famílias carentes do bairro São João do Cazumbá. Os gêneros alimentícios foram arrecadados durante campanha interna realizada com funcionários da empresa. A separação e embalagem dos alimentos contou com apoio de adolescentes assistidos pela Fundação de Apoio ao Menor de Feira de Santana (FAMFS). (Tribuna da Bahia, p. 13, 7/12)
Crianças trocam as ruas pelo taekwondo
Mais de 150 crianças carentes da zona sul de Londrina correm menos riscos de se envolver com drogas e cair na marginalidade. Por meio de uma parceria entre a Academia New Life e a Fundação de Esportes, elas estão aprendendo a arte do taekwondo e se distanciando dos perigos das ruas. O programa se efetivou em agosto, através da Lei de Incentivo ao Esporte Amador. A Fundação repassa, mensalmente, recursos para as despesas de água, luz e os salários de quatro professores. A iniciativa faz parte do Projeto Futuro, que tem como objetivo estimular a prática esportiva em comunidades da periferia de Londrina. (Folha de Londrina-PR, p. 4, 25/11)
Parceria leva 4 mil jornais a escolas de Curitiba
Há quase um mês, quatro mil exemplares de jornais são distribuídos todas as segundas-feiras em 23 escolas de Curitiba para serem usados como material de apoio ao ensino. O projeto Folha Cidadania procura exercitar a leitura, redação e, ainda, levar informação aos estudantes. A iniciativa só foi possível porque a Volvo do Brasil Veículos fechou uma parceria com o projeto. Pelo acordo, a empresa está adquirindo semanalmente os quato mil exemplares a preços subsidiados, para distribuí-los em escolas da região. A empresa mantém outros projetos sociais, como o Programa de Segurança nas Estradas, o Caravana Ecológica, que atua na conscientização de motoristas de caminhão paraque não contribuam com o tráfico de animais silvestres. Ainda mantém a Fundação Solidariedade, que mantém cinco casas-lares para 50 crianças em situação de risco. (Folha de Londrina-PR, p. 5, 26/11 – Maigue Gueths)
Meninos de Lixão em Brasília aprendem a cantar
No Lixão da Estrutural, em Brasília, 22 crianças de oito a 14 anos cantam. Os meninos que vivem na comunidade do Lixão fazem parte do coral Reciclando os Sons, criado e batizado pela professora de música Rejane Pacheco. Ela não recebe nada pelo que faz. Seu trabalho é voluntário. O grupo, formado em agosto deste ano, ensaia três vezes por semana. A sala de música é pequena. Os alunos acomodam-se nas cadeiras para ouvir a lição do dia. Em cima de uma mesa de madeira está um aparelho de som e um teclado, único instrumento que a turma tem para ensaiar. O coral apresentou-se pela primeira vez na quarta-feira passada (5/12) no auditório do Memorial JK. Interpretaram Aquarela, de Toquinho, e o Hino Nacional. O transporte e os uniformes foram dados pela Bancorbrás Consórcio, que deve continuar patrocinando as crianças em 2002. (Correio Braziliense, Este é meu!, p. 1, 8/12)
CDL premia empresas de Brasília
A Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL) concede anualmente, desde 1966, o prêmio Mérito Lojista para homenagear o comércio local. Os homenageados são eleitos pelos sócios da entidade. A diretoria da CDL define os setores e os 130 sócios votam. Ética e serviços prestados à comunidade são os critérios analisados. Por reunirem tais qualidades, dez empresas brasilienses receberam o prêmio. Foram premiados o hipermercado Pão de Açúcar, o Lojão do Bebê, a Novo Mundo Móveis e Utilidades, a Só Reparos Materiais de Construção, as Lojas Riachuelo, a Drogaria Rosário, a Papelaria ABC, a rede de postos de combustíveis Gasol, a ótica Romário Veras e o Grupo Brasal. (Correio Braziliense, p. 16, 8/12 – Andrea Cordeiro)
Atletas usam prestígio para formar rede de ajuda
Em artigo, Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna, discorre sobre o uso do alto prestígio de atletas para vender produtos, serviços e idéias. Para ela, está se tornando cada vez mais frequente o exemplo de atletas que decidem contribuir para a redução das desigualdades sociais no país. Muitos se voltam para a causa do desenvolvimento humano de crianças e jovens, reconhecendo que cada ser humano nasce com um potencial e que tem o direito de desenvolvê-lo, diz. Segundo Viviane, mais do que um modismo, essa é uma tendência irre versível em direção à construção de um País mais justo e mais igual. Todos os dias surgem novas iniciativas de programas sociais e educativos criados e dirigidos por atletas. É a ética da co-responsabilidade conquistando o esporte. A articulista afirma que tais iniciativas têm como componente básico o esporte. Esse é o ponto comum entre esses programas e o Programa Educação pelo Esporte, fruto da aliança entre o Instituto Ayrton Senna e a empresa alemã Audi AG. Nos seus seis anos de existência, o programa desenvolveu e sistematizou, em parceria com seis universidades brasileiras, uma tecnologia social que, por meio do esporte, transforma potenciais humanos em habilidades e competências, proporcionando a jovens e crianças a formação integral, a preparação para a cidadania e para o mundo do trabalho.
Rede – Viviane Senna afirma que esse objetivo comum acabou reunindo várias organizações em um processo de formação de uma rede. O primeiro passo nessa direção, continua, aconteceu em meados de novembro, quando o Programa de Educação pelo Esporte convidou representantes dessas iniciativas para um encontro. Estiveram juntos Ana Moser, do Instituto Esporte Educação; Aurélio Miguel, do Instituto Brasileiro para o Desenvolvimento Humano; Fernanda Keller, do Projeto Fernanda Keller e da Escola de Esportes Viradouro; Jaqueline, da Fundação Jackie Silva; Magic Paula, do Centro Olímpico de São Paulo; Ricardo Vicente, da Agab; Zequinha Barboza, do Instituto Zequinha Barboza; representantes do Centro Rexona de Voleibol; da Fundação Gol de Letra; do Instituto Guga Kuerten; e outras quatro ONGs de São Paulo. Além deles, Lars Grael e Paulão, da Secretaria Nacional de Esportes, também foram apoiar a iniciativa. Todos se reuniram para apresentar o que estavam fazendo, conhecer a nossa experiência e avaliar as perspectivas para a busca de um caminho conjunto. (Folha de S. Paulo, p. A3, 9/12)Começou a venda de produtos para o Natal Sem Fome
O Armazém de Cultura e Cidadania abriu as portas, neste sábado, oferecendo 1,5 milhão de produtos apreendidos pela Receita Federal em 2001, que estão sendo oferecidos a preços inacreditáveis. A arrecadação vai para o Natal Sem Fome, a crescente mobilização nacional que pretende distribuir donativos a brasileiros carentes nas festas de fim de ano. Há milhares de brinquedos, além de eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos, roupas, sapatos e acessórios, que vieram das seções da Receita de Rio, São Paulo, Santa Catarina e Paraná. Em nome da luta contra a fome, até a guerra contra a pirataria teve uma trégua. Entre os produtos oferecidos no Armazém, estão milhares de tênis que imitam grifes famosas. (Jornal do Brasil, p. 18, 8/12)
Firjan investe na formação de mulheres
Novos ares: a Firjan, a Federação das Indústrias do Rio, acaba de fechar um convênio com o Centro de Liderança da Mulher para ensinar as mulheres, que já têm alguma função social, a liderar. Os cursos serão dados em todo o estado e é a primeira vez que empresários se engajam de uma forma tão direta, em projetos desse tipo. (Revista Época, p. 116, 10/12 – Joyce Pascowitch)
Boas ações melhoram o desempenho de empresas
A economista Fernanda Gabriela Borger mergulhou no cotidiano de três empresas cuja gestão privilegia a responsabilidade social para avaliar o impacto das polícias sociais no desempenho empresarial. Entre as conclusões do trabalho, Fernanda mostra ser improcedente o medo, alimentado por pensadores ultra-liberais, de que a empresa preocupada com questões sociais acaba tendo queda no desempenho. Nos três casos estudados, Fernanda constatou melhoras no clima organizacional, na capacitação dos funcionários e nas atividades operacionais. Também notou ganhos em relação à imagem da empresa, que, a longo prazo, terá mais chances que suas concorrentes na disputa pelo mercado. As empresas pesquisadas pela economista foram a De Nadai, uma das principais do Brasil no setor de alimentação industrial e a primeira a conquistar o certificado SA 8000; a DaimlerChrysler-Brasil, maior fabricante nacional de veículos comerciais; e a Natura, que fabrica produtos de higiene pessoal e perfumes, atuando exclusivamente por meio do sistema de venda direta. (O Estado de S. Paulo, p. A14, 9/12 – Roldão Arruda)
Cartões filantrópicos foram pioneiros
No Brasil, o mercado de cartões de crédito foi pioneiro no lançamento de produtos de cunho social. Desde 1993, por exemplo, o Bradesco oferece os cartões filantrópicos, que têm parte de sua renda, geralmente uma parcela arrecadada com a anuidade, repassada para entidades que desenvolvem projetos sociais ou de proteção ao meio ambiente. O primeiro a ser lançado pela instituição foi em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica. Atualmente, possui parcerias com outras quatro instituições: AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), Casas André Luiz e Fundação Chitãozinho e Xororó. O cartão filantrópico de maior sucesso no mercado é o do Instituto Ayrton Senna, emitido pela Credicard. (Folha de S. Paulo, p. B1, 10/12)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: